quarta-feira, 30 de maio de 2018

Com essa música na cabeça:



Que Tarantino me perdoe mas quando eu penso num crew foda andando em camera lenta, o que me vem à cabeça é Blade e sua entourage de caçadores de demonios cool, Ron Perlman entre eles, com Massive Attack e Mos Def de fundo. Blade, Ron Perlman, rap pra caralho e, cereja no topo do bolo, Del Toro.
Blade II é foda, né?

via Gfycat

and now..... Liquid Television



Brisem à vontade, crianças....




and now for something completely different....


terça-feira, 29 de maio de 2018

segunda-feira, 28 de maio de 2018


and now for something completely different....



Oh boy!!!!!




Weekend Report #03 - Sobre carne de boi, carne de frango, comédia, política e um tiquinho de violência


Lendo, vendo, ouvindo muita coisa maneira por esses dias, apesar do ritmo mais lento de tentar consumir arte em geral de forma mais intensa. Alguns de vcs devem sabem do que eu to falando: começa o ano, vc estabelece 50000 metas. Mas aí o tempo passa, vc se perde na miríade de opções ou simplesmente passa mais tempo olhando pro teto do que fazendo algo e bate o desespero: "EU NÃO ESTOU FICANDO MAIS JOVEM, pq eu não estou vendo e ouvindo e lendo coisas como se não houvesse o amanha?". Mas ao mesmo tempo bate o medo de começar a fazer coisas por obrigação - o que no meu caso, é potencializado por ter um blog de cultura pop. Se eu não consumo arte, automaticamente eu não tenho do que falar aqui, simples assim. E é em cima dessa dicotomia que eu vou bailando mal e porcamente. Tirei uns dias pra relaxar, que os senhores devem ter sentido considerado a redução de posts aqui no groselha. Mas agora voltei a içar a vela do Flying dutchman - meu notebook - em busca de filmes e séries e gibis e livros e demais coisinhas que me façam esquecer da vida e de que vamos todos morrer. E o que tem me trazido esse conforto/torpor existencial, vcs me perguntam, meu culto leitorado? Eu mais que prontamente respondo.



Seriadinhos? Cabou um monte de coisa. Foi a season 2 de Atlanta (absolutamente impecável. Com o perdão para com Earl, mas meu personagem favorito da série, Paper Boi, finalmente vira de vez o protagonista dessa porra ^^), de Dear White People (BEM melhor que a primeira), de Bob's Burgers (um tiquinho irregular mas com uma sequência de episódios finais bem boa), Mike Tyson Mysteries (boa pra cacete), Silicon Valley (sempre foda). 
Voltou tb uma pá de programas. The Handmaid's tale (primeira temporada 100% original, não baseada no livro. Até o ponto em que vi, tá incrível), Into the Badlands (essa eu gosto de deixar acumular e ver tudo de uma vez, mas o pouco que vi, mantiveram o nível do negócio lá em cima). 
Além desses, voltei pra alguns dos meus portos seguros: Veep, tô na season 4. Cara, Armando Iannucci é, como já disse aqui e no twitter, tudo que o Aaron Sorkin queria ser e não é. Sutil, ácido, sem precisar de longos rompantes proselitistas.



"I feel like i'm in a life supporting machine and they keep pulling the plug to charge their Iphones"

A série segue foda, com elenco e roteiros afiadíssimos (e isso que ainda não cheguei nos eps. pós eleições de 2018. Imagino como isso vazou pra série). Selina finalmente se tornou a presidente dos EUA mas já de cara se enfia numa série de eventos que podem leva-la a se tornar a primeira mulher a sofrer impeachment na história dos EUA. Oh boy....



Já nas lutinhas, depois de um tempo longe, to me aventurando pelo final da season 3 de Lucha Underground e o começo do Best of Super Jrs, torneio da divisão cruserweight da Njpw. Me divertindo pra cacete com ambos. BoSJ me incomoda um tiquinho só pq o negócio é gravado diferente, com uma câmera fixa pegando as lutas na lateral do ringue, e isso faz vc perder certos detalhes, mas tirando isso, melhor pro wrestling do mundo. Sobre o Lucha Underground, falo mais quando acabar, faltando um ep. e meio pra isso. 
Ah, e revi, uma a uma, as 12 defesas de título do Rainmaker, Kazuchika Okada, pra um post a ser feito futuramente aqui no blog. Podem cobrar depois. :-)

Filmes, vi poucos. Entre Netflix e a pilhagem pirateada que mantenho nos hds externos, tenho um moooooooooooooooooooonte de coisa pra ver. Vi Paris is Burning, que comentei no post anterior (esse filme vai ficar na minha cabeça por um bom tempo. Já quero ter um bichinho só pra batizar de Venus Xtravaganza. >____<). Tb vi o tal Big Sick que vcs gostam tanto e adorei o filme, apesar de não gostar do final (quem é leitor de longa data do blog vai saber exatamente o que me irritou. E sim, eu sou um urso amargo e odioso).



Vi tb, sem expectativa nenhuma, Ferdinand, animação de 2017 da Fox Animation, adaptando o clássico livro de Munro Leaf e Robert Lawson. Quer dizer.... não sem expectativa nenhuma: eu li esse livro muito novinho e amo essa história de paixão. Mas é um filme da Fox, que, assim com a Dreamworks, não é lá uma Pixar e tals.... 
Mas paguei a língua. Amei o filme, a história, as adaptações da trama original, a dublagem (YOU CAN'T SEE ME!!!!), a trilha sonora.... Aliás, eu e Stella curtimos esse filme de tal forma que estamos reduzindo drasticamente a quantidade de carne bovina que comemos. Não vamos virar vegetarianos pq a gente come frango pra cacete e pq eu não tenho a força de caráter o suficiente pra tal. Mas a idéia é, pelo menos, reduzir carne de boi pra ocasiões como visita a alguma hamburgueria, coisa que a gente faz uma vez por mês, mais ou menos. De resto, sempre que der, trocar por carne branca ou de peixe. Um passo por vez, imagino (mas já estamos adotando umas receitas 100% vegetarianas de almoço e to curtindo bastante. Não vou virar o tipo de profeta que rende loas e loas à carne de soja, mas, já é um começo. Ferdinando e El Guapo, salvos de uma viagem ao abatedouro, agradecem. :-) )
No mais, peguei alguns daqueles especiais de comédia do Netflix pra ver. Entre muito lixo (mas sério, MUITO lixo), tinha alguma coisa bem legal ali. Recomendo enfaticamente os dois especiais do John Mullaney lá ("The comeback kid" e o "at radio city"), o clássico "Live: in concert" de Richard Pryor, o "Hitler's dog, gossip and trickery" de Norm McDonald e o "Beer Hall Putsch" de Doug Stanhope.



Então, gibis. Fazendo uma transição smooth do parágrafo acima pra esse: terminei Chew, uma daquelas séries que acompanho ha anos.



No gibi, após uma praga que matou uma parcela substancial da humanidade, praga essa causada pela carne de frango, a criação e venda desses animais pra consumo passa a ser proibida. Pra garantir que a proibição seja respeitada, temos os agentes da FDA (Food and Drug administration), organização governamental que passa a ser a principal do país, nível CIA e FBI. Nesse mundo, temos tb a figura de indivíduos com super poderes, todos geralmente ligados à comidas ou gastronomia de alguma forma, sendo o protagonista da série, Tony Chu, um deles. Tony é um cibopata, ou seja, toda vez que ele come algo ele tem toda a história pregressa daquilo que comeu. Se comer uma fruta, ele vai ter um imput de memórias daquela fruta, de seu plantio até o dia em que foi colhida, por quem, em que condições. E se comer carne, vai testemunhar em primeira pessoa, as impressões daquele animal o que, considerando os métodos de abatimento de animais que temos atualmente, resulta numa experiência longe do "agradável". Com roteiros de John Layman e arte de Rob Guillory, Chew é incrível, um dos meus gibis favoritos, equilibrando muito bem drama e comédia. E além disso, alguns dos personagens mais carismáticos da história das hqs, e isso desde os protagonistas até os coadjuvantes mais coadjuvantes, passando pelos vilões e todo o resto. Mas claro, nenhum mais carismático do que a lenda, a ave, o mito, puro ódio, pura fúria, POYO!!!!
O final é muito legal, bem sinistro, mas não tinha como ser diferente. E pra quem for se aventurar: cuidado ao se apegar aos personagens. Conforme a série vai acabando, Layman vai full George Martin e o negócio vira uma contagem de corpos. E não se esqueçam em nenhum momento: Chicken is DOOM!!!!




Musiquinhas. O que eu ouvi de bom recentemente:



Jack Parow - Afrika 4 beginners






A perfect circle - Eat the elephant






Dead Moon - Stranded in the mystery zone




death's dynamic shroud.wmv - 世界大戦OLYMPICS



Queria recomendar alguns podcasts que tenho ouvido nesses ultimos tempos. Escolher quais ouvir é sempre difícil pq o número de podcasts no feed do app que eu uso já está na casa da centena, mas esses são alguns que tem me ajudado nesses dias de readaptação agora que voltei a fazer academia depois de quase 6 meses parado:



Lado B do RJ: Podcast de política e a mais pura pistolagem sobre a cidade maravilhosa, feito por quem está dentro do olho do furacão. Sobra pistolagem tb sobre política nacional em geral. Engraçado, informativo e importante nas mesmas medidas.



Poligonal: dos guris da Vice Brasil. Podcast sobre videogames e cultura pop. Não é o Waypoint radio nacional, nem tem intenções disso. Mas é muito bacana, e olha que estamos muito bem servidos de podcasts de games (meus favoritos sendo o Motherchip e o Dash)

Pros falantes (e ouvintes) de lingua inglesa e fãs de luta livre



Wrestle Ramble: programa dos responsáveis pelo Wrestle Talk news. Cara, sério, dá gosto de ver o quão esforçados os dois responsaveis pelo programa, Oli e Luke, são. Além de vários vídeos diários relatando as notícias mais recentes do pro wrestling, a dupla produz o wrestle ramble, podcast em audio E vídeo sobre o tópico mais quente da semana. Além destes, tem tb os materiais exclusivos pros apoiadores de seu patreon, entre eles um podcast quinzenal de mais de 3 horas e programas sobre eventos específicos (e vcs sabem, evento de pro wrestling geralmente não dura menos de duas horas). Fora textinhos e enquetes que pipocam de tempos em tempos, aqui e ali. Sério, comprometimento é isso aí.



Super J Cast: Essa é a recomendação mais fácil de todas. Os fãs de njpw já devem saber mas sempre tem um perdido ou neófito que não conhece então: O maior podcast sobre a promotion japonesa é, fácil fácil, o purocast, feito por anos por Colin Miller e Damon McDonald, este sendo, junto com Brad Meltzer, provavelmente uma das maiores autoridades no jornalismo esportivo focado no pro wrestling, especificamente na new japan. Bom, depois de uns meses parados, Damon voltou, agora com Joel Abraham. Novo nome, novaa periodicidade (agora é semanal) mas com o mesmo olhar aprofundado sobre os eventos da companhia nº1 do pro wrestling no planeta (bom, pelo menos em qualidade). Eu, semi autista que sou, obviamente fiquei de birra quando ele retornou pq eu odeio mudanças, mas na metade do primeiro ep. da nova fase, já tava de boas com as novidades (okay que Joel me ganhou via sotaque britânico, sempre um plus comigo. Além disso, ser autor desse texto aqui sobre a luta mais recente entre Okada e Tana tb ajuda. Puta artigo legal).

E já que falei de textos, ficam aqui algumas recomendações de leitura:

Como Paper Boi se tornou o protagonista de Atlanta? :

Sobre o novo desenho dos Thundercatse o perigo de se agradar fanboy:

Blacksad e o esquecimento histórico:

Na caçada pelos arcades undergrounds de Cuba:

Como "Peanuts" usou Lucy e Schroeder pra falar de relacionamentos disfuncionais:

O legado de Mad Men:

Sobre Doug Stanhope:

Os albuns essenciais pra entender vaporwave:

é isso pessoas. Fiquem em paz, sobrevivam aos tempos fascistas em que vivemos, sejam gentis uns com os outros e voltemos com a programação normal. :-)
No mais, fiquem com imagens dos adesivos de ursinho que Stella me deu e que já espalhei por toda a bancada por onde trabalho, dando um caráter SUPER profissional pro meu workspace:



Pure Realness


Curte Ru Paul's Drag Race? Curte cultura drag? Quer conhecer um pouco da história desse grupo e voltar pra New York dos anos 80 pra ver como eram as "drag balls", grandes competições entre queens que misturavam performance de lyp sinc, concurso de outfits e dança (o berço do vogue)? Quer ver de onde surgiram um monte de termos e gírias popularizados pelo programa da mama Ru? Então corre atrás de Paris is Burning, doc. de 1991 de Jennie Livingston (ou, se ainda estiver online, clica no player abaixo pra ver uma copia legendada e na íntegra que uma alma caridosa botou no youtube).


 Mas pega num dia em que tu tiver bem pq....estamos falando de um filme focado na comunidade gay na década de 80. Então, obviamente, não vai ser um filme leve e pra cima o tempo todo. Mas seja fazendo sorrir ou chorar (e eu chorei no final pra cacete), ele é visceral e honesto e celebratório o tempo todo, prestando as devidas homenagens aos gigantes que estavam lá, (Pepper LaBeija, Willi Ninja, Venus Xtravaganza, Dorian Corey, etc, etc, etc) botando a cara pra bater num tempo em que "tudo isso aqui era mato". E, surpreendendo a absolutamente ninguém, a trilha sonora do negócio é algo que.... bom, só clica na playlist abaixo, feita por um usuário do spotify, que reúne músicas saídas do filme e mais um monte que partilham do mesmo "espírito". 
E pra quem já viu o filme e quiser ler mais sobre, clica aqui e aqui
Definindo esse longa em uma palavra? Realness!!! 



sexta-feira, 25 de maio de 2018


"Is this real?"

Legion


Vcs sabem o quanto eu absolutamente odeio seriados de super heróis, certo? Pelo menos os que explicitamente se inspiram em quadrinhos marvel e dc (into the badlands é uma grande história de super heróis ao estilo oriental e eu amo. E o que mais são os tokusatsus senão grandes seriados de super heróis com tempero nipónico? Mas vcs entenderam).
Vejam bem, eu nunca vou recuperar o tempo perdido com bobagens tipo demolidor (a season 2 é uma atrocidade), flash, agents of shield e outros procedurais. Mas aí, gente que eu respeito bastante começou a recomendar Legion e eu pensei "ah, vai que, né?"

vi só o primeiro ep. até agora e pqp.... era assim que CW e Netflix deviam ter feito desde o começo. A série tem um apuro visual digno de Bryan Fuller, e vcs sabem o quanto isso é um elogio vindo de mim. O apreço com os visuais, a atuação dos protagonistas, a edição esquizofrénica, as referencias ao traço psicodélico de Bill Sienkiewicz (hah, chupa, escrevi o nome dele certo sem olhar no google ^^) , o desenhista mais marcante a passar no titulo clássico dos novos mutantes e um dos criadores de David Heller. 
Confesso estar com medo de seguir adiante e descobrir que a série toma um rumo mais tradicional com o passar do tempo, mas o season premiere me pegou de um jeito que vale a pena dar ao show o benefício da dúvida. Deixo pra comentar mais conforme for avançando na série. 






Butcher Billy é foda né?
Achei aqui


Eu sou o cara dançando todo feliz, just "carpe diem". O Taker é a vida.

feel ya, bro..... 

Rainy day


Trechinho de um poema de Sylvia Plath (Lady Lazarus). Veio desse joguinho incrível de browser sobre dias chuvosos particularmente difíceis. 


and now for something completely different...

quinta-feira, 24 de maio de 2018

sábado, 19 de maio de 2018

quinta-feira, 10 de maio de 2018