domingo, 28 de dezembro de 2008
Cartões Italianos...
Dentre as coisas boas que me aconteceram em 2008, uma das quais eu sou mais grato é ter conhecido essa banda aqui (e em especial, essa música) graças ao meu irmãozinho Braun:
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ainda sobre Lanternas Verdes III: O trailer fake (mas fodástico pacas)
Ainda sobre Lanternas Verdes II: O Juramento
O primeiro feito por John Stewart num ep. da série "Liga da Justiça" e o segundo, feito por Kyle Rayner numa aparição na série do Superman.
Pra todo mundo (sem muito senso de ridículo huahauahua) recitar junto
"In brightest day
In darkest night
No evil shall escape my sight
Those who whorship evil's might
Beware my power: THE GREEN LANTERN'S LIGHT"
ou em bom português:
"No dia mais claro, na noite mais densa
Todo mal sucumbirá ante a minha presença
Todo aquele que venera o mal há de penar
Quando a luz do Lanterna Verde enfrentar"*
*versão panini: a versão clássica terminava assim - "o seguidor do mal tudo perde diante do poder do lanterna verde".
Como eu sempre achei que "perde" e "verde" formavam uma rima forçada, preferi colocar aqui a segunda versão (ainda que a recitada no Morrison rock bar tenha sido a primeira... :-) ...)
Ainda sobre Lanternas Verdes:
Ainda sobre o aniversário
Na verdade, não achei uma exatamente igual mas a minha era com o simbolo mais legal, em amarelo e maior, tipo a versão mais estilizada desenhada pelo Frank Miller em "o Cavaleiro das Trevas"
O ponto aqui é: já tenho memorabilía de dois membros da Liga da Justiça. Me faltam mais 3 (sim, o Caçador de Marte, Flash e...bem, do ultimo filho de krypton..)
E antes que venham com piadinhas: dispenso roupinhas da mulher-maravilha... ò ó
huahauahauahuahaua
Excellent
In the brightest day....
Ganhei duas festinhas (Uma pizzada feita aqui e uma festinha lá no Morrison rock bar).
Entre meus presentes (os demais eu descrevo no próximo post pq eles merecem post só pra eles) constava
...isto...:
Vcs tinham que ver minha cara quando eu recebi isso..
Assim, não faço questão de esconder que o Lanterna Verde (e toda a tropa) é meu herói favorito (talvez só perca pro Batman) então.....
Já tenho a camiseta, tenho a força de vontade, tenho a personalidade Hal Jordan-Style (com toques de Guy Gardner, John Stewart, Kyle Rayner e inclusive do meu preferido, Killowog)....
Pra virar um legítimo defensor do setor 2814 (tb conhecido como Terra e planetas periféricos) só me falta o anel... até pq o juramento eu tenho decorado (e se duvidam, segue uma foto dele sendo recitado na minha festinha no Morrison, ao lado de minha padawan e irmãzinha Andrea Apocrypha)
Então, se algum guardião da galáxia estiver com um anel de poder sobrando..... :-)
Evento fodão de biblio feito todo ano e que, por honra e glória de nosso excelentíssimo colega Braun (a quem ainda planejamos empalar num extintor de incendio, só pela esculhambação), foi realizado aqui na USP.
Caras.... tipo, foi um épico.
Não, não, não é um aumentativo: foi um épico. Digno de Tolkien, George Lucas e tals (tá, sem dragões nem naves fodonas, e até onde eu sei, não envolveu nenhum anel - a piada óbvia aqui vai ser deixada de lado, mas tenho certeza que vcs leitores já tão com ela pronta na cabeça - mas ainda assim um épico). Durou 4 dias, deixou todo mundo esgotadaço e, claro, aquele uniformezinho cor-de-rosa não ajudava muito, mas valeu a pena.
Ano que vem tem semana de biblio (bem menor em proporções mas tb dá um certo trabalhinho) já fizeram piadinhas a respeito da gente tentar pegar o federal (ou até um fictício "encontro sul-americano").
Bom..... talvez um dia, num futuro mega distante...
....
...
nãaaaaaao, nem ferrando... huahauahauhaua
E ganhei dois livros, o "Poder do Mito" de Joseph Campbell (da minha garota) e o ultimo volume de Sandman, "O Despertar" (da minha irmãzinha Eva).
Junto com os presentes de níver (já falo deles) já tenho o que ler nas férias (o que, achavam que toda minha leitura se resumia a revistas de rock e edições de mangá??)
Nem preciso dizer que eu estava tenso (até pq, do alto de meus 29 anos, foi a primeira vez que eu fui conhecer família de uma namorada). Mas tudo correu bem. Pessoal me adorou, comi que nem um boi, me diverti pacas vendo fotos constrangedoras da adolescência de minha garota, vimos filminhos, passamos horas conversando e, ao conhecer o irmãozinho de 5 anos dela, ainda ganho uma pérola com potencial pra virar clássico instantâneo desse blog:
Mãe de Pedro: Esse moleque é terrível. Um dia ele mijou dentro do guarda roupa, tive que jogar um monte de brinquedos fora.
Urso: Mas Pedro, pq diabos vc mijou dentro do guarda roupa?
Pedro (depois de alguns segundos de silencio contemplativo): Pq eu sou louco, ué...
.............E o fato desse menino gostar de mim assim de cara deve dizer muito a meu respeito...
......
....HIGH FIVE o/ !!!! :-)
Depois de um ano sem nova temporada do seriado (por causa da greve dos roteiristas), assistir essa bagaça não é uma opção e sim uma questão de honra!!!!
Sério, a pergunta é: não funciona comigo pq eu já não sou adolescente a pelo menos uns 10 anos ou é simplesmente RUIM mesmo??
Deus do céu...
Vc vai, pega a bagaça esperando uma versão tupiniquim de Anos Incríveis (e isso é um elogio) e descobre que pegou uma versão pobre das guerreiras mágicas de Rayearth, Sailor Moon (ou como já disseram, Sailor Mônica) e congêneres....
Nah... eu devo estar ficando velho....
A todo vapor....
Eu já tinha visto algo parecido lá no nerds somos nozes mas achei essa imagem meio por acidente no google images...
Uma versão Steampunk do R2-D2 (é, o robozinho mudo de STAR WARS).
Charmoso pra caramba, não??
Aliás, o "nerds somos nozes" fez uma série de artigos sobre a cultura steampunk muito legais (disponiveis aqui e aqui).
Vão lá ver, vão!!!
FUCK forever....
Já eu, prefiro seguir VERDADEIROS modelos de vida como Iggy Pop, Hal Jordan, Batman, Mussum...
...e Pete Doherty
ISSO é uma filosofia de vida a qual eu preciso aprender e aplicar em 100% do meu tempo....
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
..... Rock and ROLLA.....
(fim da pausa irônica), o novo filme de Guy Ritchie, o mesmo diretor dos divertidíssimos “Jogos, Trapaças e dois canos fumegantes” e “Snatch - porcos e diamantes”.
Pior que parece legal pra caralho.
Se bobear até voi ver.
E o pôster também é bem legal...
Excellent!!
"Agradeça a Deus pelas segundas chances...."
Pqp
Se bobear, vai conseguir ser melhor até que a 4ª temporada, a melhor de todas até agora.
É esperar pra ver...
Eu adoro aquele filme da Pixar: Carros.
Acho o menos foda dos filmes da Pixar, mas ainda assim, foda pra caralho.
A questão é que esse filme se insere numa teoria da conspiração que eu percebi alguns anos atrás.
Vejam se conseguem notar: O carro relâmpago tinha uma vida interessante na cidade grande, mas um incidente faz com que ele vá parar numa cidadezinha do interior, onde ele conhece as pequenas coisas da vida e acaba se apaixonando por esse estilo.
Sacaram??
Vamos tentar de novo.
Aquele seriado bacana “Ed”: Cara larga a vida na cidade grande e vai viver no interior.
Aquele filme escroto “Menina dos olhos”: Depois de uma merda foda, um relações-públicas abandona a vida urbana e vai viver no interior com o pai e a filhinha. Tem a chance de voltar pra cidade grande, mas acaba preferindo a tranqüilidade do campo.
Aquele outro filme com o Nicholas Cage “Um homem de família”: Cara rico é magicamente transformado em cara pobre. Deixa cidade, vai pro campo e descobre-se apaixonado por essas coisinhas pequenas e tals.
O clássico filme sessão da tarde com o Michael J. Fox “Dr. Hollywood”.
....
....
Perceberam um padrão aqui crianças??
Em todas estas histórias, o sujeito “A” é forçado a sair da cidade grande por alguma razão e acaba se descobrindo numa cidadezinha pequena do interior.
Tudo muito bonito, tudo muito legal, mas a verdade é óbvia: tudo não passa de uma grande conspiração para motivar as pessoas a deixarem os grandes centros urbanos e se mudarem pro interior.
“Cui bono” ou em bom português “Quem ganha com isso?” vcs perguntam...
Eu respondo: prefeituras de cidades grandes resolvem o problema de excesso populacional e prefeituras de cidades pequenas vêem a receita interna aumentar com o contingente populacional chegando.
O que nem seria um problema, não fosse um detalhe: ISSO TUDO É MENTIRA!!! VIVER NO INTERIOR NÃO É GARANTIA DE FELICIDADE!!! E ouçam a voz da experiência, crianças, eu fui arrastado contra a minha vontade para uma cidade do interior e passei 17 anos de minha vida planejando como sair daquele lugarzinho morfético (papai e mamãe saíram daqui de SP quando eu tinha 6 anos. Não pude argumentar a respeito da estupidez da decisão deles pq.... bem, pq com 6 anos eu nem sabia o que a palavra “argumentar” significava... damn it!!)
Então, se vcs ao assistirem esses filmes e seriados se sentirem motivados a deixar a cidade onde vivem: MUDEM DE IDÉIA ENQUANTO HÁ TEMPO. Ou vocês terminarão soterrados por toneladas e toneladas de tédio e ar puro típico do interior.
Estejam avisados!!!
Como já disse, to namorando. Ela é linda, inteligente pra caralho e inacreditavelmente talentosa (a ponto de eu me perguntar pq ta desperdiçando energia em biblio, mas foda-se, afinal, se ela não tivesse fazendo o mesmo curso que eu, provavelmente não teríamos nos conhecido). E se duvidam do que eu estou dizendo, vão ver o blog dela.
Fomos assistir alguns filmes desde que tudo isso começou. Dois deles lá no vão do Masp, como parte da mostra internacional de cinema. Lá passam geralmente os filmes da retrospectiva, ou seja, os mais fodões da mostra do ano anterior. Perdi alguns filmes interessantes como o ultimo documentário do Michael Moore, e “Viagem a Darjelling”, que eu já vi em DVD, mas ia ser maneiro ver em tela grande, mas acabamos pegando duas sessões.
Uma foi a de PERSÉPOLIS, baseada na HQ autobiográfica de mesmo nome, escrita por Marjanne Sartrappi. Curti bastante, mas depois que eu li a hq o filme caiu bastante no meu conceito, por dar um aspecto mais “heróico” na vida da personagem. Podem tentar explicar isso como for, mas a verdade é que o importante não é um herói perfeito, mas como esse personagem consegue superar suas falhas. E cacete, se esses detalhes menos nobres estavam na Hq AUTOBIOGRAFICA é pq a autora achava importante mostrar que ela também cometeu erros em sua jornada. Omitir isso da versão cinematográfica não me parece apenas hipócrita, mas também terrivelmente covarde. Anyway...
Também vimos uma parte de “Across the Universe”, musical cujas canções são todas dos 4 guris de Liverpool. E devo dizer, que coisinha tosca. Brega pra cacete, sutil como um rinoceronte numa loja de cristais (diabos, a história é protagonizada por personagens chamados JUDE, LUCY, PRUDENCE, JO-JO e MR. KITE!!!!! Não é exatamente surpreendente então quais serão as musicas cantadas no decorrer da obra, né??) e os atores cantando são bem “assim-assim”. PRINCIPALMENTE a japonesinha que interpreta Prudence, que tem uma interpretação bem “nhé” pra “I wanna hold your hand”. E devo dizer, que personagem mais mal construído. Ela só aparece pra terem uma desculpa pra enfiar “Dear Prudence” na trama. Só não é um perfeito desperdício de um personagem pq.....
*testosterona mode on
... a atriz é uma gracinha!!
* testosterona mode off
Só não é uma catástrofe total pela participação de Joe Cocker em “With a little help of my friends” e, claro, pela versão de “I am the walrus” executada com perfeição lisérgica por Bono Vox do U2.
Logo depois da aparição do Bono, eu e Stella Maris jogamos a toalha, saímos de lá e fomos comer uma pizza.
E sexta agora, Halloween (e DIA DO SACI É O CARALHO!!!!!!!!) eu e ela fomos ver Jogos Mortais 5.
Assim..... o menos legal de todos os filmes da série. Por mais que Hoffman seja um personagem interessante, a verdade é que a série é toda baseada no carisma gritante de John Kramer, o Jigsaw, e a ausência dele é sentida (ainda que Torbin Bell, o interprete do serial killer mais sofisticado da história, faça diversas aparições no decorrer do filme). E a trama era bem menos elaborada que a dos outros filmes da série, mas não dá pra dizer que o filme seja exatamente ruim.
Mas fica a esperança de que o sexto filme encerre a série com dignidade.
Também vi (em DVD) dois dos 3 filmes da trilogia das cores de Kieslowski (fodas pra caralho), Poderosa Afrodite (Woody Allen, muito maneiro) e comprei (aeeeeeeee), tb do Allen, o clássico “Annie Hall”. Nem preciso dizer que eu fiquei feliz pra caramba.
Acho que é isso.
Ah sim, continuo procrastinando meus trabalhos de facul, estou desempregado (momentaneamente) e não consigo parar de ouvir o cd novo do TV on the Radio (principalmente a faixa 06 “Family Tree”) Também tenho ouvido bastante o cd novo do Oasis, o primeiro dos Dresden Dolls, Death from Above, o segundo cd do Teatro Mágico e um cd lindo com os b-sides do Smashing Pumpkins!!
Ou seja, algumas pequenas vitórias e outras pequenas derrotas, pra dar graça pra coisa toda...
Agora sim, podemos seguir com a nossa programação normal.
Eu acredito, talvez seja a coisa em que mais tenho fé nessa vida, que a existência, a vida em si e tudo que vemos, é uma obra de ficção. Um seriado, um filme, uma história em quadrinhos, algo assim, sendo visto por alguém numa dimensão paralela.
Acredito que em algum lugar estão as câmeras e que em algum outro mundo, existem réplicas perfeitas de cada um de nós, mas que não somos nós ou versões nossas e sim os atores que nos interpretam. É bizarro pensar nisso, na verdade, mas já me peguei imaginando a vida de glamour do cara que me interpreta. Como ele deve ter o meu rosto, não deve ser um ator muito pegador, mas deve fazer parte daquela linha Paul Giamatti e Philip Seymour Hoffman, de ator “feínho porém respeitado”. Imagino capas de revista, trilhas sonoras, produtos de merchandising com o meu rosto e o dos demais personagens da trama. Fico imaginando se o ator que me interpreta já foi capa da “Rolling Stone”, do “Tv Guide” ou pelo menos de algo parecido nessa outra dimensão. Fico pensando nas fotos estilosas de todo o elenco da série e outras coisas igualmente toscas porém divertidas. Adoro pensar na trilha sonora, qual a canção de abertura e quais devem estar nos cds com as trilhas sonoras de cada temporada (aliás, devo dizer, me baseando no meu gosto musical, que a trilha sonora de minha vida é bem mais sofisticada que a besteirada pop-teenager que toca em seriados como The O.C. e semelhantes).
Já passei horas pensando nos aspectos lógicos dessa teoria. Não sei se tenho todas as respostas. Provavelmente o foco na minha vida não começou no momento em que nasci e não vai terminar quando morrer. Na minha teoria, o seriado pode acabar a qualquer momento. Eu provavelmente nem voi sentir. Minha vida se desconecta da do ator principal e cada um segue seu destino, como deve acontecer com todos os autores que já escreveram uma história e seus respectivos personagens.
Bom, de volta à teoria, ela surgiu pq eu notei que certos aspectos são bizarros demais pra não haver alguém escrevendo nossa realidade. Particularmente falando, tem conversas ocorridas lá na faculdade que me dão certeza de que existe alguém particularmente talentoso escrevendo nossos diálogos. Fora a própria dinâmica da vida, que segue uma linha narrativa muito parecida com a das obras ficcionais, e eu provo isso.
Essa estrutura basicamente se divide em 4 atos.
O primeiro, é o da apresentação dos personagens. Nesse ato, somos apresentados aos protagonistas, deuteragonistas (personagens que não são os protagonistas, mas são importantes demais para serem descritos como meros coadjuvantes) e os demais coadjuvantes. Conhecemos os personagens mas ainda de forma superficial. Não de forma profunda o suficiente, já que isso ocorre no segundo ato, mas o suficiente para manter o publico assistindo (ou lendo) a história interessado o suficiente pra que continuem acompanhando.
O segundo é o da tridimensionalização dos personagens. Aqui, personagens rasos ganham densidade. Conhecemos suas histórias, seus dramas, suas alegrias. Eles deixam de ser personagens que podem ser descritos com frases como “o cara A” ou “o guri estranho B” e passam a ser únicos. Conhecemos o passado, o presente e suas aspirações futuras. E se a história for particularmente boa, eles inclusive ganham defeitos, para que não pareçam perfeitos demais, impossibilitando a identificação com o publico acompanhando a história.
O terceiro é o mais legal pra quem ta vendo e o menos pra quem ta dentro da história: o conflito. É a hora das coisas começarem a acontecer. É a hora dos personagens passarem por uma tempestade pra vermos como eles reagem. No “Senhor dos anéis”, é quanto a irmandade parte para destruir o Um-anel. Em “Matrix”, quando Neo toma a pílula vermelha. Em “O Mágico de Oz”, quando Dorothy e o Totó são pegos pelo furacão.
Ou seja, os personagens são tirados de sua zona de conforto e precisam decidir, diante de um desafio, se vão enfrentá-lo ou não. Mas claro que como não poderia deixar de ser, raramente os personagens tem escolha pq, afinal, qual a graça de ver uma história em que nada acontece? Nah, o legal é ver o Luke sair da fazenda e ir se juntar à resistência contra o Império de Palpatine e Darth Vader. Enfim, pode até haver a recusa ao chamado (Joseph Campbell inclusive inclui esse momento na jornada clássica do herói) mas no final a vida se impõe e só lhe resta arregaçar as mangas e ir em direção ao desconhecido com a única certeza de que ele vai sair dessa zona toda em que ta se enfiando muito diferente do que quando entrou nela.
E por fim, o ultimo ato: a catarse. Nela, os personagens passaram pela tempestade e tem que lidar com as cicatrizes que essa tormenta lhes deixou. Sejam as conseqüências positivas (e nesse caso pode ser uma recompensa material ou mesmo crescimento espiritual, regozijo e a promessa de uma vida feliz) ou negativas (os traumas passados no processo e o crescimento característico que uma fase ruim traz). Geralmente, grandes tormentas trazem conseqüências positivas E negativas (Frodo destruiu o maldito anel, mas perdeu bons amigos e a ingenuidade inicial quando era apenas um hobbit no condado, antes de testemunhar todo o horror na viagem à Mordor). Você se torna um ser humano melhor do que quando tudo começou, mas invariavelmente paga um preço, mesmo que esse seja a inocência que possuía antes de todo esse processo começar.
Basicamente é isso. Acredito que eu estou passando pela fase do conflito. Final de curso cada vez mais perto, mais o processo de me desligar financeiramente dos meus pais através dos sempre providenciais estágios. Mais o processo de socialização proporcionado pela facul, me obrigando a sair da minha concha segura, da minha zona de conforto. Agora é rumar em direção ao desconhecido, sem saber se aquilo lá na frente é uma luz no fim do túnel ou um trem vindo na minha direção.
Continuem acompanhando, pessoas.
Continua nos próximos episódios.. :-)
The ballad of bear and owl.,...
Coruja e Urso sentadinhos num puff, Coruja deita cabeça no ombro do urso.
Urso: ..........
Coruja: ..........
Urso: .............
Coruja: ............
Urso: Se eu tentar te beijar agora, eu vou conseguir??
Coruja (mas tipo assim, respondendo na lata): NÃO!!
Urso: ..........
Coruja: ..............
Urso: Provavelmente você vai me moer a cara de pancada se eu tentar, certo?
Coruja: Provavelmente
Urso: ............
Coruja: ........
Urso: Isso deveria me desmotivar?
Coruja: Talvez.
Urso: ........
Coruja: ......
Urso: ...........
Coruja: ............
Urso: Ah, foda-se, voi correr o risco.
......
E foi assim que meu namoro começou, há mais ou menos 3 semanas..
Ep 1:
Cara 1: Pow, salário de professor aqui é um saco, ir pra um lugar com poucos profissionais
Cara 2: Tipo?
Cara 1: Ah, sei lá... o Acre talvez
Cara 1 e 2: huahauahauhauahua
Cara 2: Será que tu acha trabalho lá?
Cara 1: Trabalho?? É a menor das minhas preocupações... será que pega globo por lá??
Cara 2: Será que tem internet??
Cara 1: Será que tem coca-cola?
Cara 1 e 2: huahauahauhauahaua
Cara 2: Provavelmente tu vai ter que importar Coca cola
Cara 1: Comprar via Amazon.com
Cara 1, 2 e Urso (ainda que de forma discreta): huahauahuahauhauahua
Ep 2:
Cara 1: Pqp, simpsons é o máximo
Cara 2: Que ep. tu viu?
Cara 1: Tava vendo aquele um do carinha que quer matar o Bart.
Cara 2: ah to ligado, aquele ajudante do Krusty, né??
Cara 1: Éeeeee, o próprio... qual o nome dele??
Cara 2: éeee.... putz...
Cara 1: caralho, é...
Urso (mentalmente aos berros): SIDESHOW!!!!!!!!!!! SIDESHOW, PORRA!!! SIDESHOW BOB!!!!
SIDESHOW BOB!!!!!!!!!!!!!!!!
Conclusões: eu atraio nerds ao meu redor.
Sério!!
domingo, 12 de outubro de 2008
....Smells like God’s vagina!!
Trailer de "Pinneaple express", nova comédia de Judd Apatow e Seth Rogen.
Como qualquer comentário além de um comportado "Isto tem potencial!" pode me render complicações legais, prefiro me manter calado.....
......Ah, foda-se: sweeeeeeeeeet!!! x__x
Da série: coisas legais pra cacete - THE DARK SMURFS!!!
Tenta a sorte agora, Gargamel!!!
Vi isso no omelete. Um desenhista brasileiro (com bastante tempo livre... huahauahua) resolveu escrotizar um dos desenhos mais.....hã..... típicos.... dos anos 80 e o resultado (como visto acima) ficou legal pra cacete (melhor que o original, se querem minha opinião).
Com o tempo, o lance ganhou roteirozinho (com direito a Gargamel morto e o cadaver do gato Cruel exposto em praça pública)
E como se não bastasse, o resto das ilustrações, expostas no blog do autor, o desenhista Marcelo Braga, também arrebentam, então, vão lá ver...
Site de um fotografo canadense que simplesmente tem as manhas (e se isso não parecer esclarecedor o suficiente, bem, tá esperando o que pra clicar no link e ir ver com os próprios olhos?)
Excellent!!
Woodstock salvando o dia....
Mas aí.......
Se querem minha opinião, o momento mais sublime, de um desenho famoso por seus momentos sublimes....
Caçadores vingados
Minhas imagens preferidas abaixo:
E só pra seguir no clima
Cara, se rolar...putz... eu adoro SP mas uma mudança de ares vinha bem agora....
Claro que, fresco como sou, teríamos que pensar na questão dos chuveiros, pq tipo... dois meses sem banho nem rola, né? Diabos, eu tomo pelo menos dois banhos por dia.
Anyway, independente destas tecnicalidades... cara, se rolar.... Mas mesmo que não role, tava pensando em botar uma mochila nas costas e ir pra algum lugar..
Diabos, to morrendo de vontade de ir pra alguma praia... claro que aí eu lembro que as mais próximas vivem lotadas de gente e aí a vontade passa, já que nada me broxa mais do que o potencial de ver aquele bando de farofeiro fazendo churrasco e zoando a praia inteira. Mas sei lá.... tem horas que eu tendo a me tornar “uma daquelas pessoas que acha que a posição arbitraria de constelações é capaz de influenciar o rumo de suas vidas” como diria Sheldon, de the Big Bang Theory.
Pq como bom sagitariano que sou, a idéia de viajar de vez em quando me soa beeeeeem atraente. E mesmo com o clima cinzento dessa semana, um por do sol diante do oceano ia bem agora.
Se até Lúcifer (em Sandman) admitiu que Deus foi particularmente feliz ao criar a idéia de “por-do-sol na praia”, quem sou eu pra discordar??
"Hello, Daniel! I want to play a game!!!"
Pra não quebrar o clima cinematografico, devo dizer que também vi Jogos Mortais IV. Diabos, eu sou particularmente bom em adivinhar o final de filmes, mas eu NUNCA consigo descobrir quais os planos de John Kramer (a.k.a. Jigsaw) até ser tarde demais.
Claro que nessas horas eu lembro das palavras do personagem de Michael Caine em “O Grande Truque”, sobre como a gente PODERIA descobrir qual o truque por trás de um espetáculo de mágica mas geralmente não fazemos isso pq NÃO QUEREMOS. No fundo, até o mais detetivesco aqui quer ser enganado como todo mundo. Faz parte da “magia” da coisa. Da mesma forma, é meio broxante adivinhar qual a surpresa de um filme desses antes da hora (pelo menos eu achei, nas vezes em que isso aconteceu).
Isso tudo é pra dizer que fiquei mó animado pro quinto filme da série. Até pq os produtores conseguiram não errar até agora, então.
E como incentivo, o filme estréia aqui no Halloween. Ou seja, mó climão ajudando.
Deixo aqui o trailer lançado recentemente mostrando um dos novos brinquedinnhos do serial killer mais inteligente da história (bom, talvez dividindo o pódio com Hannibal Lecter e Yagami Light).
Like tears in rain...
Mas o que faz essa belezinha valer cada centavo gasto em sua aquisição é o terceiro dvd, com um documentário de três horas e meia de duração, destrinchando TUDO que envolveu o processo de criação do filme, desde a fase de roteiro e obtenção de orçamento, até escolha dos atores, efeitos especiais, escolha de atores, seu lançamento mal sucedido e o reconhecimento – muito justo, aliás – que veio com o passar do tempo.
Quando eu tava voltando do shopping onde eu comprei o dvd, fiquei pensando “Legal, foda, mas.... pq eu to tão feliz? Pq diabos eu gostei tanto desse filme?”. Pq isso é o mínimo que vc espera saber de algo assim, né?
Trainspotting eu amo de paixão pq eu me sinto como Renton, meio perdido e utilizando qualquer medida pra fazer a vida parecer mais intensa (desde álcool até outros psicotrópicos não tão...hã.. legais).
Encontros e Desencontros é um dos filmes da minha vida pq eu me sinto o tempo todo tão perdido, tão “sozinho numa terra estranha” quanto Bob Harris (e diabos, sem uma Charlotte pra facilitar o processo).
Clube da Luta é um filme que eu vejo sempre pq as vezes eu também quero baixar a guarda e deixar a vida me encher a cara de porrada, só pra sentir alguma coisa que não seja....sei lá.... apatia... nada... entropia emocional... whatever.
Mas Blade Runner eu diria que são outros quinhentos. É a mesma msg, mas de outra perspectiva. Claro, o visual do filme me pega de jeito (não é pra menos, já que eu adoro dois quadrinistas que são influencias confessas da maioria dos envolvidos no filme: os europeus Enkil Bilal e Moebius), e eu sou fã assumido de ficção cientifica. Também tem o lance visionário. Pq, tipo, não precisamos esperar até 2019 pra ver o mundo virar o cenário mostrado no filme de Ridley Scott: Superpopulação, multi-diversidade cultural num mesmo ambiente, problemas climáticos. Só faltam os replicantes e os carros voadores (damn it. ISSO seria maneiro).
Mas o que REALMENTE me pega pela alma nesse filme, é OBVIAMENTE o aspecto filosófico e emocional da trama. Pra quem não sabe (hereges!!! :-)) o filme mostra um mundo futurista caótico, onde a terra definha devagar. Nesse mundo meio cyberpunk, uma nova raça de “super-humanos” foi desenvolvida cientificamente, para realizar trabalhos que uma pessoa normal não conseguiria. Esses seres (biológicos, ou seja, eles NÃO SÃO andróides, que são entidades mecânicas, como o subtítulo do filme pode dar a entender) possuem super-força e inteligência super desenvolvida. Mas exatamente para que não possam ameaçar as pessoas “normais”, foi criado um sistema de segurança para limitar seu potencial: uma expectativa de vida de 4 anos. A trama do filme começa quanto 4 destes replicantes (Zhora, Pris, Leon e Roy Batty), depois de matarem uma PÁ de gente, fogem de uma colônia espacial e vem pra Terra, em busca do criador dessa série de replicantes (conhecidos como NEXUS-6) em busca de aperfeiçoamentos que os permitam aumentar sua expectativa de vida. Deckard – Harrison Ford, foda pra cacete -, um Blade runner (espécie de caçador/exterminador de replicantes) é convocado para caçá-los e destruí-los.
Alguns momentos chave da trama são o encontro de Roy com o criador dos replicantes, o dr. Tyrell (tipo, o que vc faria se estivesse diante de Deus?), os momentos de reflexão sobre o que nos difere dos replicantes (Como os momentos de ternura entre Roy e Pris, afinal, se eles podem amar, temer, odiar, desejar, o que os difere de qualquer pessoa normal?). E claro, a cena final de Roy Batty.
Que me faz chorar. TODA VEZ QUE EU VEJO. Como o filme é antigão, voi partir do principio de que quem poderia querer ver esse filme já viu e quem não viu, é pq não pretende ver, então, voi botar a cena aqui, mas por via das duvidas, fica o aviso do spoiler:
“I’ve seen things you people wouldn’t believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-BEANS, glitter in the dark near the tenhousen gates. All those moments will be lost in time....
.....like tears.... in rain....
...Time... to die”
Pqp...... É aquilo, né? Roy (numa interpretação simplesmente MATADORA de Rutger Hauer) salva Deckard pq a proximidade da morte faz com que ele perceba o valor que a vida, QUALQUER VIDA, tem. E mais, percebe que a luta dele (Roy) pela vida é a mesma que cada indivíduo tem, com a diferença de que não podemos, ao contrario dele, interpelar nosso criador (se é que Ele existe).
Uma percepção que veio tarde demais, já que ele passou tanto tempo procurando por vida (e inclusive matando, nessa busca) que ele só pode aproveitar esses ultimos momentos vivos quando o fim já estava próximo (não é pra menos que na cena final ele segura de forma extremamente carinhosa aquela pomba branca). É aí que ocorre a transformação. Batty e Deckard. Ambos os personagens realizando uma jornada para fora de um estado de apatia e vendo o amor como uma das formas mais eficientes para realizar essa transição. Quer seja o amor altruísta pelo próprio conceito de vida, que visualizamos em Batty, ao salvar a vida do seu caçador, mesmo diante do fim, quer seja o amor de Deckard por Rachel (não é pra menos que as cenas com ela são, junto com as cenas de conflito contra os replicantes fujões, as únicas em que vemos o personagem em grandes explosões emocionais).
Cacete, olha o peso disso. É na apropriação dessa mensagem que eu entendo pq Blade Runner mexe comigo. Pq, como os 3 filmes citados acima, ele fala a respeito de uma perspectiva de vida. De sentir algo. E ultimamente, não sei se por causa da proximidade do meu 29º aniversário, eu tenho refletido muito a respeito das minhas escolhas individuais e do quanto esse negocio de “vida tranqüila” é meio superestimado. Como Deckard no começo do filme, eu me sinto tão apático na minha vidazinha segura que eu nem penso no quanto o que eu quero mesmo é, sei lá, me jogar. Abandonar essa coisa mecânica da rotina e da coisa confortável trazida pelos meus quase 30 anos de timidez e aproveitar cada segundo, independente dele trazer algo muito legal ou uma daquelas porradas que invariavelmente vem de vez em quando. De, sei lá, trocar o “salário bom, emprego estável com perspectiva de ascensão de carreira” por uma estrada sem fim e uma mochila nas costas, sem certeza de nada, só indo, um passo de cada vez (e se possível, alguém de mãos dadas pra me acompanhar).
De abandonar esse estado de sobrevivência segura e VIVER, com todos os prazeres e riscos que o processo traz (pq como Tyrell diz em certo momento do filme, “a estrela que brilha com o dobro de intensidade se apaga na metade do tempo”). De trocar o certo pelo duvidoso.
Enfim, esse tipo de reflexão trazida pelo filme é o que pega.
.....e, só pra que não pareça que eu sou uma pessoa de conteúdo e capaz de grandes reflexões existencialistas, é valido lembrar também que o filme tem tiro e porradaria pacas!!! ^^
Yay!!!!
Assisti:
Hellboy 2 (e achei interessante, mas alguns diálogos meio artificiais e uma ou outra decisão de roteiro que me pareceu fácil DEMAIS me incomodaram um pouco, mas não o suficiente pra desgostar do filme)
Sangue Negro: Foda pra cacete!
Onde os fracos não tem vez: Menos foda que sangue negro, mas tb foda. E COM o Javier Barden!!!
Finalmente fui à Funhouse onde tive meu primeiro contato oficial* com uma jukebox.
Sério. Meu sonho era mexer numa jukebox. E segundo minhas companhias, eu até mandei bem na escolha das músicas, que, aliás, foram essas duas.
QUEENS OF THE STONE AGE – I’M DESIGNER
DAVID BOWIE – LIFE ON MARS.
O primeiro pq...bem, pq é foda pra caralho.
E o segundo pq seria no mínimo anti-EU ver um disco do Bowie lá e não tocar. Pra quem não sabe, Bowie pra mim é que nem Woody Allen: não só um artista, mas uma RELIGIÃO!!!!
Ficou um certo arrependimento pq tinha dois discos do Iggy lá e eu não toquei pois havia acabado as fichinhas. Fiquei na vontade, mas na próxima, podem ter certeza que ESSA AQUI será tocada.
IGGY POP – DUM DUM BOYS
Só faltou algo do NIN pra minha santíssima trindade ser toda honrada, mas como os cds da Junkiebox** são ocasionalmente trocados, acredito que a chance vai surgir.
(e pro caso de, ao ouvir a musica acima do Iggy, vcs pensem que essa música é meio down demais pra balada, devo dizer que consta lá na maquininha um cd do PORTISHEAD – que aliás, será tocado por mim, assim que eu voltar pra lá)
Já que eu to enchendo isso aqui de videos, a música do Portishead seria essa aqui
PORTISHEAD - ONLY YOU
Acho que adjetivos positivos já foram devidamente utilizados aqui, dispensando que eu insista em enfatizar o quanto foi legal visitar esse barzinho charmoso.
No mais, a vida segue. Sigo procrastinando meu projeto de pesquisa (mesmo estando no limite pra entregar, mas ta saindo. Devagar, mas saindo), procrastinando no estudo (não, não sou uma vítima. Os professores serem meio “assim assim” não muda o fato de que eu sou vagabundo, e ponto), bebendo sempre que possível (como diria um amigo – a quarta letra do alfabeto – “A Realidade é um estado causado pela ausência crônica de álcool no sangue”), pirando ouvindo música (já ouviram os novos cds do Tv on The Radio e do Oasis?? Titio Urso recomenda forte), cometendo uns erros, uns acertos, e vivendo um dia de cada vez, rumando inexoravelmente em direção ao desconhecido (sempre quis colocar essa frase num texto... eeeeeeeeeee \o/ ).
* Primeiro contato oficial pq eú já tinha encontrado uma maquina dessas num barzinho qualquer, mas nao usei já que só tinha cds de musica sertaneja e um de rock.
E isso nao quer dizer nada, quando o cd de rock em questão é o "the greatest hits of Van Halen".
**Junkiebox: Nome oficial atribuído pela minha querida irmãzinha Andrea.
Nada a ver com nada mas....
É normal vc se sentir sozinho assim às vezes ou o problema é comigo??
domingo, 7 de setembro de 2008
Quis o destino que eu não fosse de novo ao cinema até a estréia do filme do diabão vermelho. Nem o "encarnação do demonio" eu fui ver, e eu queria MUITO ter ido.
Bom, mas Hellboy 2 não passa batido. Eu adorei o primeiro filme e afinal, diabos, é raro ver filmes em que os "freaks" (Grupo ao qual este humilde blogueiro anão se insere) matarem o cara mau E ficarem com a garota no final.
Anyway, comento aqui depois o que eu achei...
FATOS:
- Eu estou completamente insano. COMPLETAMENTE. Sabe quando vc é inserido numa situação da qual não tem muito controle? pois é.
Ah sim, e o indiscutivel fato do dia: EU NÃO APRENDO! simples assim....
Do que eu to falando? ah, whatever.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
oooooh, I can't resist
Pois é... o tempo não para.....
aaaah, dane-se
"Crazy For You
Oh I don´t believe
Crazy For You
Oh I can´t hold on
Crazy For You
Oh I don´t believe
Crazy For You
Oh I can´t resist..."
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
CARACAS!!!
Viram isso?? CARALHO. Desde o começo dos anos 90 eu espero ver o Wolverine USANDO essas porras dessas garras. Sério, já notaram que nos desenhos o mutante canadense NUNCA acerta ninguém? Qual a graça de vc ter 2 pares de garras feitas de um metal indestrutível (literalmente nas mãos de alguém com um senso de moral BEM flexível, portanto, sem muitos pudores de usa-las) se vc não retalha ninguém, porra?
Sangue cara. SANGUE!!! Em um desenho da Marvel (novamente, lembrem dos desenhos dos X-Men e do Homem-Aranha. Vcs lembram de uma gota de sangue?? um hematoma?? um mísero arranhão?)
Isso tem potencial.
Ah sim, e como se não bastasse, vejam isso (com direito a cena de Lady Sif enfiando a espada na garganta do gigante verde).
O monstrão verde tocando o terror em Asgard (agora a Marvel aprendeu. Quer violência? Joga o Hulk putaço em cima de algum herói).
Promete, né?
Sério agora.....
Quem já pagou o mico de sair em público andando que nem um idiota depois de vez isso, levanta a mão!
o/ huhauahauhauahua
Excellent
Silêncio: artistas em processo de criação.
Ele ia se chamar "Teoria do Caos". Era um nome muito legal, inteligente, nerd até a medula, e com um certo toque de duplo sentido que soa cool.
No entanto, descobri que já tinha um blog com esse mesmo nome e pra nao gerar confusoes, decidi mudar o nome.
.... mas.... pra qual??
Bem, acredito que a transcrição do diálogo a seguir, entre eu e meu irmãozinho, vai ser esclarecedora o bastante.
Eu: Então, tem uma boa sugestão de nome pra blog?
Ele: Hã....nenhuma idéia.
Eu: Eu tinha pensado em Baruk Khazâd (o martelo dos anões em linguagem Khuzdul - lingua dos anões da Terra Média) mas...me soa meio nerd demais.
Ele: sim, sim...
Eu: Eu poderia ressuscitar o Nerd Nation (*nota do autor: meu blog mais longevo). Tinha uma sigla bem legal, até.... mas hoje em dia soa tão...bobo.
Ele: Sim, meio nerd demais...
Eu: Tinha pensado também em "a biblioteca de lucien", por causa de sandman, mas parece meio pomposo...
Eu: hey...lembra aquele nome de banda que eu inventei e que a gente ficava zoando?
Ele: hã...groselha on the rocks?
Eu:...
Ele:....
Eu: mas eu odeeeeeeeeeeeio groselha.
Ele: ia ficar da hora..
Eu: talvez...
Ele: e GOTR é uma sigla legal
Eu: ah...é mesmo... mas BK também.
Ele: NÃO, é o nome de (aqui entra um comentário sobre um desafeto nosso, então, pra evitar processos, isso fica na edição)
Eu: DEUS DO CÉU, ok, ok. A idéia do "on the rocks" é legal... mas não dá pra mudar a bebida? tipo, Nescau on the rocks? (ok, eu sei que não se coloca gelo em nescau, mas aí soa ironico)
Ele: Bem, existe aquele gelo plástico que que vc enche de água e... ah, ok
Eu: Toddy on the rocks. TOTR?
Ele: Eu odeio Toddy
Eu: Vc é louco. Nescau é muito ralo.
Ele: Qual sua próxima sugestão? Mágico on the rocks?
Eu: huahauahuahauahua
Ele: huahauahuahua
Eu: Nesquick on the rocks?
Eu: hauahuahauahauhauahua
Ele: huahauahuahua
Ele: Palate on the rocks
Eu: huahauahuahaua
Eu: Chocolate Economico on the rocks
Ele: huahauahauhaua
Eu: CARALHO, cara: XOCOPINHO ON THE ROCKS
Ele: HUAHAUHAUAHAUHAUAHAUAHUAHAUAHUA
Eu: HUAHAUHAUAHAUAHUAHAUHAUA
Ele: HUAHAUAHUAHAUA
Eu: huahauhauahua
Eu: pqp, até engasguei aqui.
Eu: Ok, sem idéias nenhuma
Ele: Insisto que GOTR é uma sigla legal.
Eu: GOTR?
Ele: é.
Eu: ......
Eu: Groselha on the rocks então?
Ele: Groselha on the rocks.
Eu: Groselha on the rocks, então!
.......Groselha on the rocks então.
yeeeeeey
quinta-feira, 31 de julho de 2008
PQP!!!!!!!!!!!!
DR. MANHATTAN!!! RORSCHACH!!! CORUJA NOTURNA!! O COMEDIANTE!!!
PQP
Pelo jeito, finalmente, as obras de Alan Moore vão ganhar versões decentes nas telonas (lembrando que V de Vingança teve uma adaptação muito legal, quebrando aquele estigma de que todas as obras adaptadas de quadrinhos do Mago de Northamptom resultavam em filmes ruins - Do Inferno, Liga Extraordinária, etc.)
O dificil agora é esperar até 2009, mas já que não temos escolha...
Outro dia tava vendo uns episódios de Samurai Jack que eu baixei, e curtindo pra caramba. A animação de Genndy Tartakovski (criador também das meninas super-poderosas e do Laboratório de Dexter) conta a história de um samurai que, enquanto combatia um demônio (Apu), é teleportado uns 3 mil anos no futuro.
Agora, num mundo futurista cheio de robôs e criaturas cibernéticas, Jack, além de ter que cuidar de si, e perseguir Apu, precisa descobrir um modo de voltar pra casa.
Apresentações feitas, o que me chamou a atenção (e motivou este post) foi a seguinte cena em um dos últimos ep. que vi: Nele, Jack, ainda perambulando pelo mundo do futuro, acaba, acidentalmente chegando ao local onde viveu em sua infância. Obviamente, os 3000 anos foram cruéis e o local está em ruínas. Melancólico, Jack se recorda da sua infância, como brincava no local e tals, e aí vem a cena que fez minha cabeça explodir.
Nela, vemos Jack, criança, no Japão feudal, brincando perto de uma ponte, quando ouve algo que chama sua atenção. A cena é um samurai que passa perto dele, rumo à tal ponte, empurrando um carrinho de madeira, com um garotinho dentro. Na ponte, quatro samurais de porte ameaçador o esperam com espadas em punho.
O samurai então, para o carrinho, coloca seu filho em segurança (perto de Jack) e vai enfrentar os adversários. Com rápidos movimentos, ele derrota seus inimigos, então, pega seu filho, o coloca no carrinho de novo, e segue seu caminho.
Jack, impressionado com o que viu, pega um galho e começa a brincar de samurai.
Caras, quando eu vi isso, e soando repetitivo, minha cabeça explodiu de tal forma que tive que descola-la do teto.
Pra quem não sacou, o samurai e seu filho, são ninguém mais, ninguém menos que a dupla Itto Ogami (o pai) e Daigoro (o filho) protagonistas da série “Lobo Solitário” de Kazuo Koike e Goseki Kojima, tido por muitos como (atentem para o negrito, itálico e demais efeitos) “O MELHOR” mangá de todos os tempos.
Deixo aqui o vídeo com a cena pra vcs conferirem
Nada a ver com nada, mas...
......terça feira sai meu salário e aí..... Vão ser os 90 reais mais bem gastos da minha vida.
Via Funchal, aí vou eu...
*mas só pra que não digam que não reclamei de nada, saber que em Porto Alegre, onde vai rolar a outra apresentação da banda, a entrada custa 50 reais (a meia), é de ferrar.... anyway..
Sweet dreams are made of this....
Hak-fact nº1: Eu sempre compro um gibi ou um livro quando fico triste. SEMPRE!!! Absolutamente S-E-M-P-R-E. A lógica é bastante simples: quadrinhos e bons livros me deixam feliz, logo, um dia que termina com mais uma nova obra na minha coleção não pode ser um dia de todo ruim. Simples assim. Quando terminei com minha ultima namorada, comprei um gibi do Neil Gaiman, não lembro exatamente qual.
Quando, uns anos atrás, tirei 9,5 e não 10 por causa de um erro besta, numa prova do curso de computação, saí fulo e comprei a “Enciclopédia dos Vampiros” (um compendio em forma de verbetes enorme, de mais de 1000 páginas, que é a obra definitiva sobre as criaturas da noite)
E viram acima, eu dizendo que fui reprovado numa matéria?
Bom.... voltei pra casa com “os Livros de Destino” (já destrinchado no gigantesco post anterior) e com o sétimo volume dos encadernados de Sandman, que a Conrad vem lançando já há algum tempo. O título em questão é “Vidas Breves” e é foda pra caralho!!!
Nesse arco, Delírio decide encontrar Destruição, o sétimo dos Perpétuos que a alguns séculos atrás desistiu de suas funções e simplesmente desapareceu. Agora, a jovem endless decidiu que quer pq quer encontrar o irmão e Sonho, ainda se recobrando de uma dor de cotovelo braba, decide ir com ela, só pra poder ocupar a cabeça.
Claro que nem tudo acaba sendo tão simples, decisões difíceis precisam ser tomadas e sacrifícios que vão ter um alto custo são feitos antes que os dois finalmente encontrem o irmão fujão.
O arco tem momentos simplesmente sublimes, como a autoflagelação de Desespero quando se lembra do irmão (como Luwig do blog The Pulse, observou, fica claro que a personagem prefere a dor física à saudade que sente do irmão pródigo) e o encontro de Morpheus com seu filho, Orpheus.
Devo dizer que mamãe Pris tinha as edições gringas de Sandman até o final então, eu sei como a saga termina e, tendo isso em mente, é incrível como Gaiman amarra todas as pontas soltas e prepara tudo pra próxima saga (a mais importante de todas) de tal forma, que ao reler a série desde o começo, vc percebe que tudo estava lá, na sua cara, desde a primeira edição, vc simplesmente ainda não era capaz de ver os detalhes.
Não voi falar mais, comento de Sandman como um todo assim que tiver os dois álbuns que me faltam pra completar a saga (“Entes Queridos” e o derradeiro “O Despertar), mas creiam-me, foi uma grana muito bem gasta...
Claro que isso me lembra que minhas edições da Morte, “Estação das Brumas” e “Um jogo de vc” tão emprestadas na casa de mami (e acho que meu irmão pode te-las levado pro RJ, pra usar como referência num trabalho de animação por computador que ta fazendo. Sim, irmãozinho de Hak é talentoso pacas.) a mais de um ano e eu estou AZUL DE SAUDADES das minhas revistas, então, estou quase me unindo à Desespero numa sessão de autoflagelação, só pra desencanar (huahauahauhaua).
Mas, saudades à parte, fica aqui a recomendação, crianças. Baixem, emprestem, roubem, espanquem alguém que tenha e saiam correndo, comprem, mas leiam isso
Depois eu retomo o assunto com mais calma (ou, já que eu citei o blog do Luwig, vcs podem ler um post muito legal que ele fez sobre os 7 irmãos mais estranhos que já existiram. E se quiserem MAIS detalhes ainda, tem o sonhar.net, um site muito legal sobre Sandman.) ...
E pra quem acha os álbuns caros, a Pixel magazine (atual detentora dos direitos das publicações do selo Vertigo aqui no Brasil e que vai adquirir os direitos de Sandman assim que a Conrad lançar – se é que já não lançou – o ultimo álbum da série) já prometeu que vai relançar a série completa (mais os especiais e tals) com preços acessíveis.
Ou seja, agora não tem mais desculpa pra não ter toda a série em casa.
Excellent...
Being Victor Von Doom - Parte II (continuação do post abaixo)
*O segundo, vale ressaltar, ele também conseguiria algum tempo depois. Destino, aliado ao Dr. Estranho, consegue descer ao Inferno e salvar a alma da mãe, que ascende ao Paraíso. A empreitada, no entanto, acaba lhe custando caro, já que sua mãe se choca ao ver o que o seu filho se tornara na esperança de salva-la e acaba rejeitando-o. Apesar da história dar a entender que tudo, inclusive a rejeição por parte da mãe, fazia parte do plano do Monarca Latveriano para conseguir que ela ascendesse aos céus, é interessante, novamente fazendo uma analogia aos protagonistas de O Poderoso Chefão e Star Wars, notar que, para conseguir seus objetivos, o tirano teve que abrir mão da coisa mais valiosa para si. Mas isto é uma outra história que fica pra ser comentada no futuro.
**Só por curiosidade, a minha linha cronológica do personagem incluiria, entre outros títulos que me fogem á memória, the FANTASTIC FOUR Nº. 5 (com a primeira aparição de Destino), boa parte das aparições do vilão nas séries regulares do quarteto (sob os roteiros de John Byrne e posteriormente, Walter Simonson), o especial “Vícios e Virtudes”, citado acima, onde Destino finalmente derrota Mefisto, o crossover “X-men Vs. Quarteto Fantástico”, publicado em Épicos marvel nº1 (de 1991, pela Editora Abril), que eu acho fantástico por mostrar o personagem quase conseguindo levar Reed Richards à ruína sem dar UM ÚNICO SOCO, apenas por meio de estratagemas genais e manipulações dignas de um enxadrista. Além destes, tb incluo a mini-série “4”, de Grant Morrison e Jae Lee e o excelente arco “Sob sua pele”, de J. Michael Straczynski, na série mensal do Quarteto, onde vemos que se Von Doom pode ser mostrado como um aristocrata até digno de alguma simpatia em alguns momentos, ele também, em outros, é um MONSTRO capaz de atos diabólicos.
Being Victor Von Doom - Parte I
Qual a gênese dele? Não do conceito abstrato, estou me referindo sim ao mal como escolha individual, pessoal.
Mais precisamente, quais as motivações que levam uma pessoa a seguir o caminho da destruição em vez de um caminho ligado à valores associados ao “bem”?
Nietzche dizia que o bem e o mal eram meramente conceitos criados pelos povos oprimidos da história, de forma a diferenciá-los de seus opressores. Hoje em dia temos a compreensão de que o mal, aquele que se manifesta em um sujeito por meio do egoísmo, violência, etc, está associado a fatores socioeconômicos e, quando muito, psicológicos.
Posso deixar a pergunta um pouco mais difícil?
O que faz com que um humano decida se especializar de tal forma no mal, que ele não será conhecido apenas como um vilão ou um malfeitor, mas um SUPER-vilão?
Muito embora esse texto se refira a um vilão dos quadrinhos, sabemos que já existiram pessoas no nosso mundo que poderiam muito bem se encaixar no conceito. Hitler, Pol Pot, Stalin, Milosevic, etc, etc. O que motiva alguém a se tornar um verdadeiro arquétipo do conceito de maldade?
Como eu disse, esse texto vai se centrar em responder essa questão sob a perspectiva dos quadrinhos. Sim, pq foi-se o tempo em que os vilões queriam apenas “dominar o mundo”. Vivemos tempos complexos onde até os outrora bidimensionais e escapistas personagens dos quadrinhos precisam de motivações plausíveis, de forma a não incorrer no ridículo do vilão que é mal simplesmente pq é mal e ponto.
Pensando assim, vamos ver alguns casos específicos.
Se perguntarmos “O que é o mal?” para vilões como Ra’s Al Ghul ou Galactus, o devorador, provavelmente eles responderiam que “bem e mal são meramente questões de perspectiva”. Ra’s, inimigo do Batman, quer o bem para todos, pretendendo criar uma sociedade utópica. Infelizmente, parte vital desse processo é o extermínio de 80% da humanidade, o que o demônio considera apenas como “redução do rebanho”.
Quanto ao gigante devorador de planetas, ele nunca se considerou mau. Pra quem não sabe, Galactus é um ser cósmico semi-onipotente que data de um mundo pré-big bang.
A explosão que deu origem ao universo o atingiu, transformando seu organismo, conferindo-lhe poder inimaginável, mas a um alto custo: Para se manter vivo, ele teria que se alimentar da energia de corpos cósmicos inteiros (planetas, estrelas, etc.) deixando no lugar um planeta e/ou estrela morto. O semi-deus prefere consumir planetas desabitados, mas em circunstancias em que sua fome se mostra fora de controle, ele vai devorar o primeiro corpo celestial que encontrar, habitado ou não.
Isso faz dele mau? Bem, como ele mesmo já disse certa vez, “se pra sobreviver, vc tivesse que pisar num formigueiro até destruí-lo, vc hesitaria em fazê-lo?”.
Para vilões como o Coringa, por exemplo, a maldade é meramente uma “saída de emergência”, uma resposta a um mundo caótico, aonde a falta de senso de...bem, de qualquer coisa, é a única resposta sã.
Vamos deixar as coisas mais complicadas ainda? Ozzymandias, o “vilão” de Watchmen. Se formos tentar entender conceitos de bem e mal a partir dele, provavelmente vamos perceber a camada de gelo fino na qual caminhamos. Para salvar o mundo, ele dá origem a uma cadeia de eventos que vai levar a morte de 100 mil pessoas. Mas ele consegue alcançar seu propósito. 5 bilhões e 900 mil pessoas salvas ao custo de 100 mil. Pelas perspectivas éticas clássicas, “o bem estar de muitos é mais importante que o bem estar de poucos”, logo, Ozzymandias realizou um ato nobre..... mas..... 100 mil pessoas. O que impressiona aqui? O fato de vidas inocentes terem sido perdidas ou os números? Se fosse uma única pessoa morta, isso seria válido?
Afinal, Adrian Veidt (a identidade “secreta” do “vilão”) é um santo ou um demônio?
“e qual o ponto que vc está tentando provar, tio Hak?”
Bom, little John, esta introdução gigantesca tem como objetivo apenas falar a respeito de “LIVROS DE DESTINO”, encadernado reunindo as 6 edições de “Books of Doom”, mini-série de Ed Brubaker (roteiros) e Pablo Raimondi (desenhos), que propõe uma viagem na cabeça de VICTOR VON DOOM (o Dr. Destino) e entender um pouco mais as razões que o levaram a se tornar o (aham, atenção para o negrito, itálico e demais efeitos): MAIOR VILÃO DO UNIVERSO MARVEL. Em forma, de biografia (narrada para um personagem que só aparece no final da história), conhecidos (e o próprio Von Doom) falam sobre sua vida, e os passos galgados até o trono.
Filho de pais ciganos, Victor descobre ainda jovem que sua mãe foi uma bruxa, ligada á magia negra, e que teria utilizado tal recurso para eliminar os homens do então monarca da Latvéria (o Barão Vladimir, que depois chegou ao trono). O custo, no entanto, foi desastroso, e a feiticeira terminou morta pelos aldeões locais e sua família, perseguida pela população (o que se revelaria apenas o começo de sua tragédia, já que a alma da mãe de Von Doom foi condenada ao inferno.) E é aí que vemos como o autor apresenta o destino e as escolhas feitas antes mesmo de seu nascimento, como os principais responsáveis pelo homem que Destino se tornou. (como o post ficou imenso, voi dividi-lo em dois)