terça-feira, 4 de dezembro de 2012

in the flow.....

E aí pessoas.

Tenho uns 5, 6 textos pra escrever aqui pro blog, fora meu plano de retomar a jornada dos 1001 discos, mas isso não quer dizer que eu falo aqui de tudo que eu vejo, assisto ou leio. Fora que eu gosto de às vezes, escrever sobre algo sem a obrigação de ter como resultado final um daqueles textos gigantes que me são característicos (não estou reclamando, vejam bem). Ás vezes eu quero só comentar sobre algo que me causou alguma reação mas não necessariamente eu quero ir tão fundo.
Então, pra isso, vou usar esse formato de comentários relativamente curtos, uma espécie de "coluna".

Anyway, esse final de semana devo ter visto um filme que é forte candidato à vaga de "filme mais estranho que já vi" (vaga essa ocupada por "The wicker man", o original, óbvio, não aquela abominação estrelada por Nicholas Cage): "Sweet sweetback badassss song". Eu e Stella tivemos reações distintas ao filme, mas em uma coisa concordamos: é a uma das paradas mais toscas que já vimos na vida. Sério. Apesar disso, eu gostei pra caramba. Apesar de toda tosquice, oriunda do fato de ser uma obra de baixo orçamento (o filme foi todo financiado pelo próprio diretor, Melvin Van Peebles, depois de ter sido recusado por alguns estudios grandes), ele vale pela mensagem política (sutil que nem uma porrada). Filme roots, cinema de guerrilha. E não dá pra ignorar uma obra como essa que abre com a seguinte mensagem:




Mudando de assunto, hoje, vi com Stella "Uma linda mulher". E no meu caso, isso foi meio histórico, já que eu, vejam bem, NUNCA havia visto o filme antes. Achei muito simpático. Richard Gere e Julia Roberts estão excelentes em seus respectivos papéis, tem uma puta química e até despertaram o shipper que existe em mim, de forma que ao final do filme eu tava lá, na maior expectativa torcendo pra que eles ficassem juntos. 

Edward e Vivian: shippei mesmo.


Então, seriados. Faz um tempinho que eu não vejo algumas séries que eu comecei/retomei. Preciso me atualizar em Kamen Rider (tanto o Wizard quanto o Ryuki) , "It's always sunny in philadelphia", Haruhi e Fringe. Fora os animes classicões que eu vivo querendo começar a ver, tipo "Yamato" e o Gundam original. Os de fim de semana (eu e Stella temos meio que uma "grande de programação" pessoal) eu sigo firme e forte, com especial destaque pro meu preferido, "Once Upon a Time".

"Era uma vez....."

Pra quem não conhece, a série tem uma premissa parecida com a da série de HQs "Fábulas": o mundo dos contos de fadas vem parar no nosso. Só que, diferentemente de Fables, isso se dá por causa de uma maldição liberada pela Rainha malvada. Todos os habitantes de "fairytale land" aparecem do nada, em nosso mundo, como se fossem humanos normais, e sem a memória de sua vida pregressa. O unico que parece ter ciência de algo é Harry, um garotinho que alega que sua mãe adotiva é a própria Rainha Malvada e parte em busca de sua verdadeira mãe, supostamente a única pessoa capaz de quebrar a maldição.  Isso é o máximo que dá pra falar sem começar a vomitar spoilers, mas eu tenho que dizer que é uma das coisas mais divertidas e (sem trocadilhos) encantadoras em exibição atualmente. O elenco é impecável, com gente como Lana Parrilla e o megafoda Robert Carlyle, além de Jennifer Morrison (a Cameron de "House") como Emma, a mãe biológica de Harry e a tal "chosen one".  A estrutura da série lembra muito a de "Lost", com a linha de tempo alternando entre "fairytale land" (em formado de flashback) e a linha "presente", em Storybrooke (a cidade onde todas as personagens de contos de fada são mantidas cativas). Um dos charmes é tentar adivinhar quem é quem e tentar entender quais os planos de Rumplestiltskin, uma espécie de "Benjamin Linus" da série, cuja postura está sempre oscilando entre ser bom, mau e algo entre ambos conceitos. Isso além de, obviamente, ficar angustiado pra saber quando (e se) os personagens vão recobrar as memórias. 
Fora que os responsáveis pelo show não escondem a forte influência que as adaptações da Disney exerceram no imaginario popular a respeito dos contos de fada e sempre colocam uma ou outra citação aos longas animados que, falo por mim mas sei que também por muita gente, foram o primeiro contato com tais histórias. Então, vez ou outra, tem um vestido que é igual ao que a personagem usou em um dos desenhos, ou uma cena é montada de forma a lembrar visualmente uma cena dos longas, etc.
Falando dos responsáveis pela série, os dois criadores, Adam Horowitz e Edward Kitsis foram, ambos, roteiristas da já citada "Lost" e, não por coincidência, vivem colocando pequenas citações ao seriado dos sobreviventes do Oceanic 815, sendo que um dos membros do elenco da série já apareceu em "Once...". Agora que o seriado que protagonizava (666 Av. Street) foi cancelado, bem que podiam chamar Terry O'Quin (o eterno John Locke) pra uma participação, não? O mundo não iria sobreviver a awesomeness de Robert Carlyle e Terry O'Quinn contracenando um com o outro. Mas enfim, divago. 
Enfim, é isso, recomendo enfaticamente que vejam, principalmente pq lá nos Estados Unidos ela entrou em um pequeno hiato de fim de ano (normal entre seriados) então, vcs tem um mês pra ver toda a primeira temporada e mais os 9 ep. que já foram ao ar da segunda. Não vão se arrepender. ^^

Ah sim, antes que eu me esqueça, devo dizer que a série tem a versão mais adorável da Branca de Neve EVER.

Ginnifer Godwin como Branca de Neve. *___*


Ainda em séries, devo dizer que "Dexter" tem me deixado profundamente preocupado. A temporada está muito boa, bem melhor que as duas anteriores e o "bad guy" dessa temporada, o assassino mafioso Isaak Sirko (interpretado por Ray Stevenson) é a melhor coisa que já aconteceu pra série desde John Lithgow como Trinity Killer. MAS........ eles estão retomando aquela historinha da Deb ser apaixonada pelo Dexter, e a chance disso dar merda é GIGANTESCA. Sério, essa foi seguramente uma das piores decisões narrativas EVER e a menos que os showrunners tenham ciência disso, retomar tal trama só pode dar em um fim de temporada decepcionante. Mas tipo, decepcionante a ponto de desistir da série de vez. Stella já quis dropar Dexter mais de uma vez, no decorrer da ultima temporada, eu que me mantive lá, teimoso como sou. Mas sem brincadeira, juntar Deb com o protagonista seria algo ruim o suficiente a ponto de me fazer abandonar o barco de vez. Parece que os roteiristas foram incapazes de perceber que o envolvimento que eles tinham, de irmãos adotivos, já era forte o suficiente pra que a descoberta de Deb sobre a real natureza do irmão gerasse um conflito particularmente interessante.  Criar um tal "envolvimento romântico" surgido completamente do nada entre ambos não só diminui essa ligação que eles sempre tiveram como descaracteriza os dois.
Agora é ver pra onde isso vai, mas sigo com os dois pés atrás.

Isaak Sirko: a melhor coisa da atual temporada de Dexter


Ah sim, esse post foi escrito ao som do tão comentado primeiro cd de Frank Ocean: "channel Orange". Devo dizer que eu geralmente não curto Hip Hop ou R&B (há não ser umas paradas mais antigas tipo Beastie Boys ou Wu Tang Clan), mas tô achando o disquinho do grandessíssimo caralho. Já está aparecendo no topo de várias listinhas de "melhores do ano" e consigo entender perfeitamente o porquê.



Achei um pouquinho longo (17 faixas. É valido lembrar que apesar de ser mais velho, eu meio que comecei a ouvir música MESMO no final da década de 90, com o Napster e tals, então, eu não sou muito acostumado a essa cultura de ouvir um cd inteiro) mas não a ponto de ser excessivamente cansativo. Recomendo mesmo pra quem, como eu, não é muito fã desse estilo musical. E sério, as músicas grudam MESMO. :-)

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