quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Lollpalooza 2016: RUN THE MOTHAFUCKIN' JEWELS.......e o resto!!!!
Lollapalooza Brasil anuncia quando irá revelar o line-up da edição 2016 > http://t.co/nHRgmRfjp4 pic.twitter.com/tBiMMY9fWN
— TMDQA! (@mdiscosqamigos) September 30, 2015
no entanto, alguns momentos antes. Vejam, isso é um BOATO, nada confirmado, NÃO É FONTE OFICIAL, ok? Então se controlem antes de começar a gritar e correr nus pelas ruas, de joelhos, agradecendo à entidade ancestral de sua preferencia:
MANO SE ESSE FOR O LINE UP DO LOLLA MESMO VAI TOMA NO CU EU VO CHORA pic.twitter.com/r0yLCogBFu
— pithancinho (@pedropithan) September 30, 2015
Senão vejamos;Jack Ü
Run the Jewels
Giorgio Moroder.
Run the FUCKING Jewels
Snoop Dog
Noel Gallagher
Run the MOTHAFUCKING Jewels.
Santigold
FUCK YEAH!!! RUN THE JEWELS
Flying Lotus
MSMR
Tame Impala
RUN THE JEWELS, JESUS AMADO, I JUST CAN'T
Die Antwoord
E pro caso de não ter deixado claro
RUN THE MOTHAFUCKING JEWELS!!!!
RUN
THE
MOTHA
FUCKING
JEWELS!!!!
Bee and Puppycat#9
Já que falei de páginas bonitas de HQ, chequem só essa capa linda da mais recente edição de "Bee and Puppycat". *___*
Godzilla in hell
Acho que a disputa pro título de "melhor página de HQs de 2015" vai ser bem acirrada.
"Godzilla in hell #2", crianças
FUCK LONDON!!!!
A idéia é bem legal: a Noisey, braço focado em musica da Vice (e mais precisamente, a Noisey UK, ou seja, o braço britânico do braço focado em musica da....), resolveu fazer uma série de reportagens sobre o cenário musical inglês fora da cidade capital. "Fuck London", passa por artistas e situações culturais provindas dos mais diferentes cantos do Reino Unido: Manchester, Glasgow, Bristol, País de Gales, Birmingham, sempre se focando em artistas, influencias e sua importância pra cena musical local.
Ainda não li todos os artigos da série mas os que vi eram bem legais, incluindo um perfil da banda James, a influencia das sound system pro cenário musical de Bristol, da crescente importância do país de Gales pra música da terra da Rainha - (ou não), uma tentativa de desmistificação de Richey Edwards e um artigo/entrevista com Mark E. Smith.
Recomendo pra todo mundo que é paga pau da música (e em maior escala, da cultura pop) vinda da terra de Mary Poppins.
"The coffee song"
Procurando por uma imagem pra minha sacrossanta pausa pro café, eu dei de topa com o vídeo abaixo e vou apenas deixa-lo aqui. Vcs que concluam o que quiserem:
nada a ver com nada....
Preciso de um termo novo pro tipo de coisa ao qual me refiro como "nerd". Pq, vcs sabem, ser nerd deixou de ser uma coisa maneira. Quem acompanhou toda a discussão sobre o #antimachismonerd, tá ligado em questões de representatividade ou simplesmente tem bom senso, já deve (como eu, nos dois posts anteriores) se sentir meio mal ao se referir ao tipo de parada legal que é a razão de existência do "Groselha on the rocks" por esse termo. "Nerds" não são mais aquele grupinho legal de gente inteligente e que gosta de paradinhas cults. "Nerds" são um bando de cretinos que, por saberem a diferença entre um Valar e um Maiar, entre um Krogan e um Salarian ou entre Oa e Thanagar, se acham especiais e superiores (uma dica, crianças: não são e nem nunca foram)
O problema é: qual a opção? "Fã de cultura pop" é mega pedante (e longo). "Conoisseur" é um termo que eu uso na vida "real" mas, hey, eu SOU pedante, por isso não tenho amigos (e pq eu sou misantropo e odeio, absolutamente ODEIO sair de casa, mas imagino que o pedantismo tenha sua cota de responsabilidade nesse processo). :-) Geek me passa mais a idéia de alguém ligado em tecnologia e, vejam bem, só essa semana fui descobrir do que se trata aquilo de "what's app" (provavelmente devo ter escrito o nome da parada errado, o que só corrobora meu argumento). "Fanboy" é um termo muito, MUITO negativo, pelo menos é assim que soa pra mim (sabe aquele tipo de babaca que "veste a camisa" da marca abrindo mão de qualquer traço de senso crítico? Tipo, "marvetes", "decenautas", "otakus", "sonysta" "caixista", "nintendista" e semelhantes? então).
enfim.....
e já que mencionei museus nerds no Japão....
"Pqp, museu do ghibli.....cara, que merda, como eu queria poder visitar o..."
Se sentindo mal, padawan?
"pra caralho"
Tu curte tokusatsus, Super sentai, Kamen Riders, cresceu assistindo power rangers e tals...?
"Sim, adoro"
Então, chupa essa:
Ah, tá pouco?
Não seja por isso:
"Why?"
Misery loves company, you bastard!!!!
Felix comic art: Tokyo trip (ou: quadrinistas em Tóquio fazendo nerdices)
A idéia é bem simples: pegue 6 artistas da industria dos quadrinhos (James Herren, Nick Pitarra, Nick Dragotta, Garry Brown, Daniel Warren Johnshon e Chris Mooneyham), jogue-os em Tokyo e grave o resultado.
O projeto, bancado pela Felix Comic Art, uma empresa que negocia artes originais de HQs, resultou num vídeo bem legal de quase 10 minutos, mostrando o grupo fazendo nerdagens pela metrópole japonesa (entre elas: visitando o museu do Ghibli, conhecendo Akihabara e, obviamente, caçando mangás). :-)
Vi primeiro aqui
O projeto, bancado pela Felix Comic Art, uma empresa que negocia artes originais de HQs, resultou num vídeo bem legal de quase 10 minutos, mostrando o grupo fazendo nerdagens pela metrópole japonesa (entre elas: visitando o museu do Ghibli, conhecendo Akihabara e, obviamente, caçando mangás). :-)
Vi primeiro aqui
The next peak
E falando de Twin Peaks, o coletivo Retro Promenade, lançou (no esquema "pague o quanto vc quiser, inclusive nada, se for o caso", pra baixar no site dos caras no Bandcamp) 3 álbuns onde reuniram vários DJs e produtores com a missão de remixar a trilha sonora composta por Angelo Badalamenti pra série. O resultado pode ser encontrado nas 3 edições de "The Next Peak"
Esperem muito synth pop, chip tunes, 8 bit music e demais sons eletrônicos que parecem saídos de um jogo pra Super Nintendo. :-)
Recomendo que fucem bastante a página dos caras. Vão encontrar um monte de discos legais, incluindo mais alguns tributos (Três particularmente bons que já ouvi são o cd eletrônico tributo pro Batman (Batman of the synth), John Carpenter (Carpenter) e o em homenagem a Tron (Grid Knights))
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"...the magician longs to see...."
Then |
E a NME fez uma matéria dando as primeiras informações a respeito da nova leva de episódios de Twin Peaks, a serem lançados ano que vem, via Showtime. Ainda tudo muito vestigial, mas já com alguns detalhes pra deixar o fandom eriçado.
Tem aquilo que todo mundo já sabia:
....and now |
- Kyle MacLachlan obviamente vai estar de volta reprisando o papel do agente Cooper. Annie, Aubrey e Shelly já foram confirmadas. Kenneth Walsh vai reprisar o papel do nêmesis de Dale (e mestre dos disfarces - e digo isso com e sem ironia) Window Earle.
Os nomes novos envolvem Balthazar Getty e Amanda Seyfried (rumores apontam que pode ser uma possível filha de Dale e Annie, o que eu não consigo entender como seria possível considerando a ultima cena da série).
- o Double R Diner está sendo reconstruído pra nova temporada.
O que me chamou a atenção foi a promessa de que:
- Vai ser awesome: Kimmy Robertson (que interpreta Lucy) e Mädchen Amick (a Shelly) garantiram que, tendo plena liberdade criativa, os limites da série vão ser empurrados ao limite.
- Devemos esperar mais perguntas do que respostas: segundo as atrizes, algumas perguntas serão respondidas mas, sendo um seriado saído da mente do homem que criou Mullholand Dr. e o Homem Elefante, é de se esperar que o roteiro deve ser bastante exigente com o publico (e não seria incrível se não fosse dessa forma).
Fico imaginando de que forma a série vai lidar com os atores importantes que morreram desde o final da série (recentemente morreu Catherine Coulson, a atriz que vivia a Log lady e o ator que interpreta o Killer BOB, Frank Silva, faleceu ainda na década de 90).
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"Through the darkness of future's past......"
E esse joguinho pra browser (e que pode ser baixado no site) estilo dance dance revolution baseado em Twin Peaks? Eu sou um completo noob pra joguinhos usando o teclado, mas me diverti bastante com "Fire dance with me" onde vc, um player dois e Leland Palmer podem dançar na lendária velvet room, localizada na mão menos icônica Black Lodger, cenário das melhores cenas da série, fácil (ou pelo menos, aquelas que não envolvem David Duchovny vestido de mulher)
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terça-feira, 29 de setembro de 2015
GREAT SCOTT!!!!!!!
GALILEUS GALOPANTES!!!!!!!
é isso. Depois de anos tentando, LITERALMENTE anos, finalmente vão me fazer comprar de novo uma coleção de filmes que eu JÁ tenho em DVDs, aqui na estante.
Parabéns aos envolvidos!!!!
Sandman: Overture #6
Lembrando que, falando de lançamentos, amanhã chega ao Comixology e comic stores americanas a sexta e ultima edição de "Sandman: Overture", prequel narrando eventos ocorridos antes da série original de HQs estrelada por Morpheus e seus irmãos. Deixo aqui link pra uma entrevista com Gaiman e Williams onde os dois falam a respeito da série, da parceria entre ambos e da sensação de concluir uma história dessa importância.
Tendo lido os 5 números anteriores, posso dizer que é provavelmente um dos melhores trabalhos de Neil Gaiman em anos. Claro que a arte absolutamente divina de J. H. Williams III facilita bastante, mas o roteiro faz jus. A reunião dos "Sonhos", a revelação da identidade dos pais dos 7 Perpétuos, a quase morte de Morpheus e demais eventos apenas teorizados por anos entre os fãs, preparam terreno para a edição final. Hey, todos sabemos COMO vai terminar, mas a questão aqui são as respostas que vamos pegar pelo caminho, e não o final da trajetória.
Fácil a revista mais esperada de amanhã (e uma das mais antecipadas do ano).
"Lego Dimensions"
Dia 28 foi lançado Lego Dimensions.(A nota mais baixa que vi até agora foi 8, e isso em sites que não são particularmente generosos com pontuações em reviews, então, o hype tá lá em cima)
O que significa que já vivemos num mundo onde posso fazer um team up com o Doc. Brown e o 12th Doctor.
que época pra se viver!!!! :-) (sério, quando isso chega por aqui?)
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Fear is a superpower: A Ilha Hashima
Sendo eu o perturbado que sou, acredito que não vai ser surpreendente pra ninguém que, em se tratando de localizações bizarras do planeta, nenhuma me causa mais fascínio do que cidades fantasmas. Mais uma vez: eu sou provavelmente um dos indivíduos mais covardes que já existiram. Sério, assistir filmes de terror comigo é uma experiencia particularmente empoderadora pra qualquer pessoa de fora, pq qualquer um se sente mais valente e bravio depois de 5 minutos ao meu lado.
Por outro lado, no entanto, é válido ressaltar que eu não tenho medo de sentir medo. Sendo fã de sci-fi, fantasia e quaisquer manifestações artísticas que lidem com esse conceito do "sense of wonder", eu tenho plena consciência que qualquer nova experiencia/conceito passa pelo momento de exploração e medo, em suas diferentes gradações, é um elemento indissociável aqui (imaginem o espirito explorador de alguém no mundo dos sonhos, segundos antes de abrir uma porta sem saber o que diabos tem atrás dela).
Cidades fantasmas, por sua vez, tem um elemento absolutamente fascinante nelas já que são elementos pós apocalípticos, não em virtude de uma guerra ou grande devastação mas apenas pela mais profunda apatia.
Aquele era um lugar vivo e cheio de gente e, num piscar de olhos, deixou de se-lo e agora é apenas um still do processo civilizatório. Uma polaroide 3D da decadência e fragilidade dos construtos humanos. Como não ser apaixonado por algo assim?
A Ilha Hashima, no Japão, como o próprio nome entrega, se destaca nesse cenário por não ser apenas uma cidade fantasma mas uma ilha que um dia já foi um dos lugares com maior concentração populacional da Terra e em questão de dias apenas.....deixou de ser.
A parte da história da ilha que nos interessa aqui, começa lá pelos idos de 1890, quando a Mitsubishi, depois de 3 anos já habitando o local, comprou a ilha para fins de exploração de carvão, principal fonte de combustível do país. Com o tempo, o carvão foi sendo substituído pela gasolina como principal recurso energético do país e, depois de um lento processo de desintegração, as minas fecharam em 1974. No seu maior momento de concentração populacional, a ilha teve 5259 habitantes, espalhados numa área de mais de 60.000 metros quadrados. E aí...puf. A evacuação do local foi tão repentina que ainda é possível encontrar, hoje em dia, moveis e demais itens caseiros deixados para trás pelos antigos moradores (o que deve contribuir pro clima mórbido do lugar).
Falando em clima mórbido, não podemos desconsiderar o papel da maresia no processo de corrosão dos prédios e demais construções locais. Dizem que se vc prestar atenção, vc consegue ouvir o concreto dos edifícios se partindo e desabando, ao longo do local.
"como assim 'dizem'? A ilha não é fantasma?"
Yep, e como todo local inóspito, atrai aquela parcela de turistas que acha que viajar pra Miami é coxa, brega ou simplesmente, too mainstream (o que é verdade nas 3 afirmações) e prefere locais mais...peculiares. Ou pelo menos, é assim desde que começou seu processo de reabertura, lá pelos idos dos anos 90.
Assustador? ainda não. Dois detalhes. Primeiramente, Gunkanjima (nome original do local, que em português se traduz para "a ilha navio-de-guerra" por causa do seu formato lembrando uma battleship) era um dos locais em que funcionava um campo de trabalhos forçados, para onde, nos anos da 2ª Guerra, eram enviados os prisioneiros chineses e coreanos (os relatos são perturbadores: trabalhadores que eram malocados num quartinho com até 8 pessoas iam trabalhar, sem muita proteção, em minas que beiravam os 45 graus)
Segundamente: A arquitetura do lugar é, no mínimo....única. Os prédios eram conectados entre si por grandes pontes e escadas que, com a deterioração pós-evacuação, ganharam ares aterrorizantes. A escadaria mais sinistra do lugar (e, aliás, a maior delas) ganhou o simpático nome de "Stairway to Hell".
Stairway to hell!!!! |
convidativo, não?
Duas curiosidades: fãs de cinema de ação vão reconhecer o lugar já que era lá que ficava a base secreta de Silva, personagem vivido por Javier Bardem em "Skyfall", filme mais recente da franquia 007.
E, não menos curioso: em 2013, sabe-se lá Deus pq, o Google achou que seria uma boa idéia mandar alguém pra lá pra tirar fotos dos prédios, permitindo um tour virtual da Ilha Hashima no Street View.
Se vcs gostarem do tour virtual pela ilha, agradeçam ao homem na imagem acima. |
Em 2015, a Ilha foi tombada como sitio de importância histórica pela Unesco.
A entrada das minas de carvão locais |
Pros que curtiram o lugar e quiserem ver mais fotos e detalhes, deixo dois links: o do site "Totoro Times", que tem uma descrição extremamente detalhada do local incluindo lugares como o labirinto 65 e o hospital local (pq visitar apenas os prédios abandonados não seria sinistro o suficiente). Desse site, aliás, veio a maioria das imagens desse post.
E o site "Hashima Island: the forgotten world", que permite, também, um tour virtual acompanhado de textos informativos sobre as locações da ilha.
Inclusive, já que falei dele, tem um video feito pelo Google, na época, anunciando o projeto:
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