Firme e forte aqui...
recobrado depois de uma noite de sono, sigo adiante pra encerrar a maratona.
Já que no post anterior fiz um pequeno "diário emocional" relembrando minha história com a trilogia, me permitam uma rápida menção: tb fiquei puto ao final desse filme, na primeira vez que o vi. "pq tinha continuação?" nope, pq eu dormi no meio. E não, não foi pq achei chato, pelo contrário. Mas, vcs sabem.... 1990, eu tinha 10 aninhos, portanto, aula no dia seguinte....... "We don't need no education"..... Roger Waters sabia das coisas....
enfim...
so....BTTF II... Interessante notar como filmes do meio de trilogias costumam ser os mais carregados em termos de peso dramático, né? Sim, claro, imediatamente, o exemplo máximo disso que vem na memória é "O Império contra ataca", mas lembremos também de "Godfather II", "Indiana Jones e o Templo da perdição" e "Matrix Reloaded". BTTF II não foge à regra, sendo o mais "bleak" dos 3 filmes (ainda que sem perder o tom de humor).
A trama da "darkest timeline" onde Biff Tannen é um milionário bem sucedido por causa do almanaque irresponsavelmente trazido por Marty do futuro é incrível, sutilmente trazendo uma mensagem dos perigos do uso da tecnologia pra fins pessoais. Além disso, um dos melhores usos de viagem no tempo ever (afinal, nosso protagonista não só tem que se preocupar em proteger os pais, mas também em proteger a versão passada dele mesmo ali) e uma sub trama sutilmente inserida, sobre a necessidade do jovem McFly de superar as próprias inseguranças (a história do "chicken", que vai resultar no acidente que vai arruinar seu futuro). Esse aliás, é um tema recorrente na história de viajantes temporais: deslocados do continuum, capazes de mudarem a história do universo apenas pelo fato de ESTAREM LÁ, testemunhando-a e interagindo com ela, são, eles próprios, incapazes de mudar.
Fascinante, absolutamente fascinante.
Agora só falta um...
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