sexta-feira, 3 de março de 2017

Darkness walk with me



Leitores de longa data daqui do Groselha já estão familiarizados com minha tendência quase esquizofrênica de tentar traçar relações entre diferentes obras com temas parecidos e tentar estabelecer uma espécie de macro universo ficcional. Algumas ocasiões contribuem para esta peculiar característica em mim: 2015 foi O ano em que Marvel, Dc, Archie e Image viram suas fronteiras desabando na forma de uma mega crise multiversal nível omega que reverberou por quase todos os universos quadrinhísticos. Secret Wars, Multiversity, Supreme Blue Rose e mesmo Sonic/Megaman: Worlds Colide. A tessitura multidimensional, tão fina que uma faca de pão poderia fragmenta-la.
Esse ano, parece ir na mesma direção. Começou devagarzinho com Wayward Pines. Aí veio Stranger Things ano passado. A primeira (e bem irregular) temporada de Channel Zero (da Syfy), chutou o balde com ainda mais força. E agora, Dark, a mais recente produção da Netflix, a explorar o tema de uma cidadezinha no meio do nada em que forças maiores que a humanidade desencadeiam eventos de proporções hecatômbicas.
Tudo isso, convergindo pra base de tudo e marco zero dessa bagunça cósmica: A Little white lies cravou na manchete com o trailer de Dark: "Is this the next Stranger Things?"

Nope, kemosabe. A pergunta correta seria: "Is this the next Twin Peaks?"

2017 é o ano em que a Black Lodge reabre. 
#Firewalkwithme

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