Leitores de longa data daqui do Groselha já estão familiarizados com minha tendência quase esquizofrênica de tentar traçar relações entre diferentes obras com temas parecidos e tentar estabelecer uma espécie de macro universo ficcional. Algumas ocasiões contribuem para esta peculiar característica em mim: 2015 foi O ano em que Marvel, Dc, Archie e Image viram suas fronteiras desabando na forma de uma mega crise multiversal nível omega que reverberou por quase todos os universos quadrinhísticos. Secret Wars, Multiversity, Supreme Blue Rose e mesmo Sonic/Megaman: Worlds Colide. A tessitura multidimensional, tão fina que uma faca de pão poderia fragmenta-la.
Esse ano, parece ir na mesma direção. Começou devagarzinho com Wayward Pines. Aí veio Stranger Things ano passado. A primeira (e bem irregular) temporada de Channel Zero (da Syfy), chutou o balde com ainda mais força. E agora, Dark, a mais recente produção da Netflix, a explorar o tema de uma cidadezinha no meio do nada em que forças maiores que a humanidade desencadeiam eventos de proporções hecatômbicas.
Tudo isso, convergindo pra base de tudo e marco zero dessa bagunça cósmica: A Little white lies cravou na manchete com o trailer de Dark: "Is this the next Stranger Things?"
Nope, kemosabe. A pergunta correta seria: "Is this the next Twin Peaks?"
2017 é o ano em que a Black Lodge reabre.
#Firewalkwithme
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