sexta-feira, 3 de março de 2017

"Mirror, mirror on the wall. Show me where the bombs will fall....."



Com um dia de atraso, mas foda-se: Ontem, dia 02 de Março, fez 10 anos do lançamento do segundo álbum de uma das minhas bandas favoritas, o Arcade Fire. A banda canadense é uma daquelas que parece incapaz de lançar um disco ruim. Sei que Neon Bible tem seus detratores que acham que este é o cd mais fraco do grupo canadense (ainda que, gostos à parte, um álbum ruim do Arcade Fire ainda é melhor que o trabalho mais inspirado de muito artista pop por aí), mas, pelo menos pra mim, o trabalho é consistente o bastante para manter a qualidade da obra do grupo lá em cima....
Discos melhores viriam (o mais recente, Reflektor, de 2013, é uma pequena obra prima, enquanto o anterior, The Suburbs (2010), independente de quantas vezes eu ouça, sempre me deixa beirando lágrimas em pelo menos uma ou duas faixas) mas vale a menção de qualquer forma \o/
Segundo lançamento de qualquer banda com um disco de estréia bem sucedido* é sempre um momento pivotal, já que o álbum vem com a responsabilidade de mostrar pro mundo que o sucesso anterior não foi fruto de sorte e que a banda não vai figurar naquela pantanosa listinha de "one hit wonders".
"Neon Bible" veio não apenas pra botar quaisquer dúvidas a respeito do talento do Arcade Fire abaixo, mas também pra mostrar que os canadenses ainda vão fazer parte do imaginário coletivo pop por muitos e muitos anos. 
E hey, receber a benção de DEUS em pessoa não é pra qualquer um.....

*Funeral, de 2004, é.....jesus, vou evitar comentar pra evitar babação de ovo hiperbólica. Basta dizer que, sem exagero, Funeral foi um divisor de águas, desencadeando eventos em mim que ocasionaram minha posterior mudança pra SP e a configuração atual da minha vida. Preciso dizer que é um dos meus cds favoritos?

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