sexta-feira, 28 de agosto de 2015

e já que falei de Jack Kirby: The Devil Dinosaur!!!!

...ok, eu não vou resistir a recomendar alguma coisa do Kirby mais mainstream.
E aí? New Gods? Fantastic Four? Hunger dogs, talvez?



Devil dinosaur!!!



"Devil dinosaur?"



yep, Devil dinosaur.

Lançada em 1978, a HQ durou apenas 9 edições, mas é bem legal, mostrando o monstrão e seu companion, um hominídeo chamado "Moon boy", enfrentando outras raças de homens das cavernas e demais ameaças do mundo pré-histórico em que viviam. Depois do fim da HQ, o personagem foi constantemente rebootado, sendo ele e o Moon boy reincorporados no universo Marvel 616 tradicional. Outros momentos célebres do Devil Dinosaur são sua aparição especial em Next Wave...



 e o  confronto com ninguém menos que o rei dos monstros em pessoa, Godzilla (durante um tempo, a Marvel publicou uma hq estrelada pelo Kaiju)


Recentemente a Marvel voltou a usar o personagem em seus títulos. Primeiro, no excelente "Planet Hulk", um dos meus tie-ins preferidos de Secret Wars, onde o monstrão e um Steve Rogers meio "Mad Max" se infiltram num mundo lotado de Hulks atrás do paradeiro de Bucky.


E mais recentemente ainda, a Marvel anunciou um novo título estrelado pelo dinossauro vermelho, "Devil dinosaur and Moon Girl", do qual só temos algumas informações básicas e duas artes e mesmo com apenas isso, já dá pra se empolgar, com o gibi aparentando seguir a atual onda que alguns especialistas em quadrinhos chamam informalmente de "new pop" seguindo a tendencia de títulos como Ms. Marvel, a nova Batgirl ou a revista da Squirrel girl (o que é mais que bem-vindo!!!) 


Enfim, recomendo que procurem o título original do dinossauro e suas subsequentes aparições. Não que eu precise insistir muito pq, c'mon, guys, o título original do personagem é um gibi curtinho estrelado por um dinossauro vermelho com super poderes. Não tem nada nessa frase que não pareça incrível. :-)

Jack Kirby sendo awesome (com o perdão do pleonasmo)


Aniversário do rei Jack Kirby (98 anos), uma das pedras fundamentais da industria de quadrinhos norte-americana. Em homenagem ao homem, deixo aqui link pra matérias sobre duas obras dele menos conhecidas - pq, vcs sabem, eu sou hipster maldito e não iria recomendar coisa mais óbvia como New Gods, Fantastic Four ou semelhantes: as suas adaptações pra quadrinhos da série "The Prisoner" e do clássico "2001 - Uma odisséia no espaço"....


Godzilla vs. Pacific Rim.

Numa entrevista pro MoviePilot, Guillermo Del Toro respondeu a respeito de um possível crossover entre Pacific Rim e Godzilla, em alguma das sequencias do filme protagonizado por Mako Mori e Raleigh Becket.
O que ele disse foi:

"So far with the sequel, what we’re writing, what we’re creating, is very different, so there are no plans. Hypothetically, I would love the fuck out of it. I would love to see a jaeger and Godzilla duke it out. That would be too much for the human brain."

Eu vou me repetir aqui: GODZILLA VS. JAEGERS. Sim, eu sei, seria o Godzilla americano do ultimo filme que não é o legítimo Big G da Toei, mas mesmo assim, não creio que meu coração fã de tokusatsus sobreviveria à cena do lagartão recebendo um rocket punch no meio da orelha e devolvendo com um atomic breath. As probabilidades disso se confirmar? well....os dois filmes são produzidos pela mesma empresa, a "Legendary Pictures", então.......

E sim, eu sei que, se formos ser radicais aqui, uma batalha entre Gipsy Danger e o rei dos monstros não seria um combate, seria um MASSACRE com apenas um final possível:


Agora, se o negócio for entre a Coyote Tango (o Jaeger de Stacker Pentecost, único a ultrapassar a barreira de 100 metros de altura) e o monstrão japonês, aí a coisa fica séria.

Anyway, rezando pra todos os santos em que não acredito pra isso se concretizar!!!! Pra quem tem alguma dúvida da awesomeness potencial disso, deixo um trailer feito por um fan imaginando como seria o encontro entre as duas franquias:



Vi primeiro aqui

....uma pausa pro café...


"Monkey bee"



A direção é de Jamie Hewlett, criador da Tank Girl e co-criador dos Gorillaz. A música é de Damon Albarn - sim, aquele Damon Albarn - , com quem Hewlett trabalhou pra produção do musical baseado na lenda chinesa do Macaco rei (não sei se vcs notaram mas eu tenho certo fascínio por essa história. :-) ....)

All this has happened before.....


....,and all of it will happen again.



Vejam bem, não sou eu falando. É Neil deFUCKINGGrasse então, pra mim é canon!!!!

Iggy Pop no Popload festival



Iggy Pop, Spoon, Emicida, Todd Terje...... ok, agora a coisa ficou séria.... \o/

Fechando portas profissionalmente


Pra mim, vencer no trabalho é isso. E com direito à fatality!!!!

Monster Mash #08

Sexta-feira........

Cena 1: Dona Fernanda acorda Bruna, 7 anos de idade. A garota chora. Toma seu café chorando. Se arruma chorando. Pega sua mochila rosa do Monster High chorando. Escuta a buzina. Horror. 
corta a cena
Vemos o rosto de Bruna desesperançado através de um vidro.

O VAZIO

Cena 2: o celular em formato de ursinho de José Luiz, 6 anos e 2 meses desperta, tocando sua música preferida da Kate Perry. José Luiz está acordado há 25 minutos, tentando parar o tempo com sua mente, mas o inevitável se anuncia através do mórbido som de uma buzina. Uma lágrima escorre do rosto do pobre infante. 
corta a cena.
Vemos José Luiz ao lado de Bruna.

O DESESPERO

Cena 3: Seu Elias, pai solteiro de Amanda (6 anos) e Wellington (9 anos) sobe as escadas as 6 em ponto para o ritual de acordar as crianças. Ao se aproximar da porta, escuta ruídos de passos e som de porcelana sendo rapidamente colocada contra a parede. Abre a porta e as duas crianças estão na cama, obviamente fingindo dormir. Ele vê o abajur fora de lugar. Encosta a mão na testa dos dois meninos e sente a pele desproporcionalmente quente. "Boa tentativa, crianças. Vcs não estão com febre. Se arrumem que já tá na hora". Amanda começa a chorar e cruza os braços. Wellington apenas se levanta, resignado. O som da buzina faz a garotinha emudecer, apavorada. 
corta a cena.
Os irmãos se sentam no banco imediatamente atrás ao das duas outras crianças. Amanda tira forças de sabe-se lá Deus onde para continuar chorando de forma ininterrupta por todo o trajeto.

O HORROR.

A câmera abre e vemos a van levando as crianças para seu inferno pessoal. Conforme ela se distancia, vemos a inscrição na traseira do veículo: "Transporte escolar da tia Maria".

BEM VINDO AO INFERNO. 

Corte pro exterior de um colégio e as crianças entrando em fila para dentro do prédio.

"PERUA ESCOLAR 13". 

corta pro poster do filme, o simbolo de NC-17 da classificação indicativa e o slogan 
"É assim que o mundo acaba. Não com uma explosão. Mas com uma buzina"

Descrição da cena pós-créditos: Time jump de 20 anos e vemos uma mulher com os mesmos traços faciais de Bruna, usando trajes sociais e com a cabeça encostada no vidro da janela do ônibus, com o mesmo olhar desesperançado. A câmera abre e vemos o coletivo que provavelmente foi criado para transportar 45 pessoas com pelos menos 2 vezes e meia essa quantidade.

a cena encerra com a cena e a musica sendo abruptamente cortadas e o seguinte painel congelado na tela por 10 longos segundos: 


Pra todos os demais de vcs que ainda conseguem mentir confortavelmente o suficiente pra vcs mesmos e seguem com a vida acreditando estarem acima dessa rotina brutalizante de auto-sacrifício em prol do deus conhecido como "produtividade", hoje é sexta, dia de......


MONSTER MASH: a listinha de música esquizofrênica aqui do Groselha on the rocks.  Outra mixtape mais gordinha pra compensar a de semana passada que foi menos variada. E sem mais delongas......

Monster mash album of the week:


"The Peppermint tree" do Amorphous Androgynous. Psicodelia setentista feita nos anos 2000. 
Fuck yeah!!!

Então, bora dar o play, crianças!!!!


Street art do dia


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Tal pai, tal filho.....



awwwwwwwwwww :-)

vi lá no Reddit

The power of three


Pra promover o seu mais recente livro, "Wytches of Lychford" (publicado pela Tor.com publishing), um dos escritores/roteiristas preferidos aqui do blog, o inglês Paul Cornell (meu showrunner dos sonhos de Doctor Who) escreveu um artigo bem legal sobre o simbolismo do número 3 na mitologia de bruxas e feiticeiras. 
O livro parece seguir a linha meio "American Gods" contando a história da cidade que intitula a obra, Lychford. 
O local fica exatamente na fronteira entre o nosso mundo e o reino sobrenatural e Judith, uma bruxa residente, precisa proteger essa fronteira e a população dali de criaturas sobrenaturais. 
A premissa é bem básica mas, conhecendo Paul Cornell, o resultado provavelmente vai ser awesome!!! ^^

...uma pausa pro café: a história de Wilkins e Wontkins



O gif do post anterior foi tirado de um dos 179 comerciais feitos pelo deus Jim Henson para a Wilkins Coffee, entre 1957 e 1961. O pitch era bem simples: 10 segundos de comercial com dois de identificação do produto. A partir daí, surgiram Wilkins (o muppet que curte o café da empresa) e Wontkins (o que odeia). A trama dos comerciais geralmente envolvem Wilkins espancando, esfaqueando, incinerando e fazendo toda sorte de horrores com Wontkins (imagino se isso inspirou Matt Groening para criar o Comichão e Coçadinha). Se vc está pensando como os anos 50 e 60 eram caretas e certinhos e que o negocio deve ter fracassado, deixe-me corrigi-lo: o sucesso dos comerciais foi tão absurdo que não só a série gerou uma onda de outras empresas fazendo comerciais com muppets como, em 58, a empresa criou plushies dos dois que podiam ser obtidos enviando para a empresa, por correio, uma nota de 1 dólar e um rotulo da lata de café da marca.


Muppets, guys. Absolutamente não tem como errar com muppets. 

...uma pausa pro café....


e pq depois de mover estantes e mais estantes de livros, a coluna resolveu pedir arrego.....



(...) the monkeys played by day and slept in the cave by night. They accepted the stone monkey as their king. The stone monkey started to call himself "Monkey King", casting off,for all time,the word "stone".


It is said that in ancient times there was a magic rock on the Mountain of Flowers and Fruit of Aolai County in Tungsheng State. The rock had been favored the elements of nature for millions of years. Then, one day, suddenly, it burst open, giving birth to a stone egg from which a stone monkey emerged.

"It's rainning men...."


"...Hallelujah..."

Street art do dia


Inglaterra sintetizada em uma imagem


Só faltou a xícara de chá e os Beatles de fundo. :-) Arte feita pelo sempre incrível Alan Davis


terça-feira, 25 de agosto de 2015

100% rebel Time Lady....



"fumar veado é saber gosar"




"You should see me in a crown!"


observem essa imagem postada agora há pouco no twitter oficial da funko pop. Ignorem os bonecos do Sherlock, do John e da Irene. Apenas fucking olhem pro funko do Moriarty!!!!!



mais um pra série "eu querooooo"

Ainda sobre Kill your friends......

.....adorei a imagem de capa do livro. Vou ver se leio antes da estréia do filme.


Kill your friends


Imaginem uma mistura entre "24 hour party people" e "American Psycho". Foi essa a impressão que o primeiro trailer de "Kill your friends" me passou. Baseado num livro de John Niven e com direção de Owen Harris, o filme britânico narra a historia de Steven Stelfox (vivido por Nicholas Hoult, o Nux de "Mad max - fury road") um empresário da industria musical que, no começo do declínio do britpop lá pelo final dos anos 90, vai se mostrar disposto a fazer qualquer coisa na busca pelo próximo hit. 
Qualquer coisa mesmo


A trilha sonora da obra é de outro artista associado à "Fury Road": o dj holandês Junkie XL que todos vcs conhecem como o compositor dessa música aqui:


Vi primeiro no Popload (onde o Lucio Ribeiro descreve com mais detalhes o cenário "musico-cultural" da época).

Interrompemos nossa programação.....

....para a mais pura expressão do fangirlizismo: 









Ainda tenho dificuldades em aceitar que semana que vem acaba.... >_____<

Esquadrinhando a(s) quarta(s)

então, guys. Nos últimos 15 dias, desde aquela fatídica queda da net aqui no trabalho, tenho aproveitado pra botar os gibis em dia. e boy, li muita coisa. Tava atrasado com alguns dos tie-ins de Secret Wars e um ou outro titulo de outras editoras, fora o material mais antigo (DMZ, Shade -  the changing man, a Doom Patrol do Morrison). Comento aqui alguns dos títulos lidos e as impressões básicas que me deixaram....

VERTIGO

Mad Max - Fury road: Furiosa


Um gibi muito legal que expande um pouco a mitologia do universo apresentado no 4º filme da série de fantasia distópica criada por George Miller. E que personagem foda é a Furiosa. Aqui a gente vê o começo da relação dela com as demais noivas de Immortan Joe e o começo das fraturas na relação dos dois, que vai levar ao ato de insurreição visto em "Fury Road". Roteiro e desenho em perfeita sinergia: crus, sem grandes firulas ou rodeios, direto ao ponto


Mad Max - Fury road: Max


Isso tinha que ter virado uma animação pra passar antes do filme. Tivesse isso ocorrido, nenhuma das criticas se perderia tentando encaixar Fury Road na cronologia dos demais filmes: não interessa se há alguma discrepância hedionda, Fury Road é a quarta aventura do Max e se passa depois dos eventos envolvendo o thunderdome. As primeiras páginas da hq recontam a trama dos filmes anteriores mas substituindo o Max de Mel Gibson pelo do Tom Hardy (o grande evento do primeiro numero, inclusive, se passa numa versão atualizada de um dos cenários mais clássicos dos filmes anteriores). A história, envolvendo o resgate de uma guria como forma de pagar uma divida de gratidão é muito competente em apresentar, pra qualquer leitor que nunca tenha visto nenhum dos Mad Max anteriores, as regrinhas básicas daquele mundo: um cenário salvagem, quase noir em sua desesperança e darwinista até a medula. 


IMAGE COMICS

The Wicked + The Divine: #1 a #13


Eu consigo enxergar todos os elementos que fazem dessa série um mega hit da dupla Gillen + McKelvie. É visivelmente uma obra apaixonada de ambos os autores. 
Não muda o fato de que eu passo uma parte substancial do tempo lendo isso ABSOLUTAMENTE confuso e sem entender pq eu deveria estar fascinado com aquele mundo e aqueles personagens. 


Phonogram: The immaterial girl #1


Sem querer criar polemica nem nada, mas acho que tudo que The Wicked + the Divine tenta fazer, Phonogram faz melhor. As referencias, o processo de tentar explicar via imagens e palavras qual o efeito da música em alguém (e eu sei o quanto é difícil escrever sobre música, principalmente sem usar os chavões do jornalismo musical), o conceito de um universo maior e com regras bem estabelecidas. 
E Phonogram retoma esses elementos, extremamente bem utilizados nas duas mini-séries anteriores, e os reintroduz de maneira interessantíssima. Não costumo me empolgar muito com edições de estréia, mas tudo aqui funciona: a trama se foca na immaterial girl do titulo e no pacto que ela faz com um demônio. A história se passa na década de 80 e usa essa ambientação pra prestar uma grande homenagem (sem cair na pura nostalgia necrófila) a uma década bem...... peculiar. A cena final, obviamente inspirada no clipe de "take on me", já é uma das imagens de hq do ano. 


Wayward #1


Li só o primeiro numero então, não tem muito o que comentar, mas fiquei com vontade de voltar. A proposta da série é funcionar como uma homenagem aos monstros da mitologia da japonesa. Mais além: fazer uma retratação mais próxima das lendas originais do que da forma mais pop que animes e mangás utilizam esses conceitos. A história introduz os personagens de forma bem direta e, como toda edição #1, bem rapidamente apenas como uma "amostra grátis" do que espera o leitor. Igualmente interessantes são os textos que fecham a edição, explicando a origem e a natureza dos monstros e criaturas que aparecem na edição (aparentemente esses textos virão em todos os números da série). Muito potencial aqui. 


TITAN COMICS

Doctor who: the four doctors #1 e #2


Paul Cornell escrevendo uma trama multi-doctors. Não tem o que não gostar aqui.


Doctor who: the tenth doctor #13


Esse gibi perdeu um pouco o gás, né? Uma pena, principalmente considerando que durante o arco dos "weeping angels of noms", foi meu gibi do Doctor favorito. E ainda não digeri bem o falso cliffhanger da edição anterior, que tinha um puta potencial mas foi resolvido em uma página. Comento mais quando ler a edição que conclui o primeiro ano da série. 


Doctor who: the eleventh doctor #15


Escutem o que estou dizendo: Al Ewing é um nome que merece atenção. O roteirista que encerra sua fase no título do 11th doctor com essa edição tem tido uma fase bastante consistente de histórias excelentes, tanto na Titan quanto em seus títulos na Marvel. Ainda não é um Jonathan Hickman, mas tem um puta potencial. A arte de Simon Fraser, por sua vez, é absolutamente adorável, um dos traços mais expressivos de que consigo me lembrar. E vale a menção pro colorista, Gary Caldwell, que usa as cores como ferramenta narrativa de maneira fascinante (e cíclica. No primeiro número, a edição também começa com um personagem deprimido num cenário de tons cinzentos até que o espetacular surge trazendo consigo uma paleta de cores vibrante). A trama do Doctor interpretado por Matt Smith termina de forma épica: o vilão é derrotado, Alice salva o Doctor (como toda boa companion deve fazer aqui e ali) e, ao melhor estilo moffatiano, "everybody lives". 


MARVEL

Renew your vows: #1 a #3


Eu tenho problemas com esse título. Por mais que os desenhos de Adam Kubert sejam lindos e o roteiro de Dan Slott seja extremamente respeitoso com os personagens, eu tenho um certo problema com a premissa básica de que Peter Parker estaria disposto a cruzar todas as linhas necessárias pra proteger sua filha. E isso vem, obviamente, do fato de que vários heróis são pais e possuem família e a maioria deles consegue ter um bodycount igual a zero. Se ignorarmos, no entanto, que a premissa da coisa é meio falha, o gibi é bem divertido e a história, rumando para sua edição final, me deixou angustiado temendo pelo futuro da família Parker. E hey, um gibi que me faz chorar na primeira pagina do numero 1 tem seus méritos. 


Ghost Racers: #1 a #3


Meu tie-in de Secret Wars favorito. Simples assim. Pra ler ouvindo a trilha sonora de "Fast and Furious: Tokyo drift". Eu quero bonequinhos desse gibi. Um jogo de corrida. Diabos, é um gibi que conseguiu usar o Arcade de forma decente e eu acho que é a primeira vez que eu consigo odiar o vilão pelas razões certas e não apenas pq ele é um personagem conceitualmente cretino. 
Sigo preocupadíssimo com o fato de que nada foi mencionado, nos novos anúncios de futuros títulos da Marvel, a respeito de uma HQ estrelada por Robbie Reyes e acho um puta desperdício de um personagem fascinante, caso ele não vá mesmo ganhar um título próprio.
Enfim, uma das coisas mais legais que li recentemente (todos os méritos do mundo pra dupla realizadora, Felipe Smith e Juan Gedeon). E na dúvida, lembrem-se: essa é a hq que conta com um undead centauro com duas gattling guns acopladas ao corpo



Sem mais.


MODOK: Assassin #1 a #3


Mesmo caso da hq acima resenhada: é um gibi em que, num mundo lotado de toda sorte de super assassinos, Modok impera, enquanto tenta ganhar a afeição da Thor-Angela que misteriosamente caiu em seu colo (quase literalmente). É divertido pra caralho como deve ser. 

Dark Horse

Fight Club 2 #1 a #3

Aqui, entramos em território extremamente perigoso. Pra quem não sabe, Fight Club é meu filme favorito. Acho, sinceramente, que é o melhor filme da década de 90. Por outro lado, apenas "gosto" do livro. E como esse gibi é escrito por Chuck Palahniuk e não por ele em parceria com David Fincher, fui com certo receio ler as 3 edições que já saíram e......... gostei. Não achei a coisa mais cósmica do universo e, em alguns momentos, a história fica um tiquinho confusa a respeito da atual situação do narrador, Tyler e dos membros reminiscentes do Project Mayhem, mas, até pela natureza "literária" da série, acho que só vai dar pra dar um veredicto mais absoluto quando a ultima edição sair. Enfim, seguirei lendo, ainda que com um pé atrás. Os desenhos de Cameron Stewart, no entanto, continuam maravilhosos. 

Burlyman entertainment


Shaolin Cowboy #1 a #4


Não sei pq diabos eu demorei tanto pra ler essa hq, mas digo que não há absolutamente NADA nela que não me faça sorrir e fangirlizar. O roteiro de Geoff Darrow é econômico mas EXTREMAMENTE satisfatório (basicamente com o Shaolin andando pelo deserto e tendo que enfiar a porrada em qualquer coisa que cruze seu caminho), a arte é absolutamente linda, os personagens são carismáticos até a medula (desde o burro falante que narra a história - e que na minha pouco criativa cabeça, obviamente tem a voz do Eddie Murphy - até os vilões extremamente bizarros). Diabos, tem um samurai lutando contra um tubarão com um bastão com uma serra elétrica acoplada. Como não achar isso a coisa mais awesome já feita? Estou no numero 4 da primeira série (com 7 números) e sei que ainda tem uma edição especial e uma série de 4 números recentemente produzida (agora, pela Dark Horse) ainda pra ler. Sigo MEGA empolgado. 
E fica minha sugestão: leiam ouvindo trilhas do Morricone e de filmes do Tarantino. :-)