quinta-feira, 30 de junho de 2016

Um recado da diretoria...(and plus: dançando com homens em chamas)


Acho que, contrariando todos os sinais, vou sobreviver à mais um encontro com minha nêmesis, a gripe arquetípica. 
Então, semana que vem, o blog volta às atividades normais..........NOT!!!!!

Pq todas as sessões fixas (mezzo) aqui do Groselha vão ficar on holding por causa da....pensaram q eu havia esquecido, certo? ..... maratona do EL SANTO.
Confesso que atrasei pq estava pensando no formato do negócio. Por mais que eu adore textos longos, resenhar TRINTA filmes em um mega textão iria soar cansativo demais. Pensei tb em um post por filme, o que transformaria a maratona em uma sessão fixa e, enquanto eu não gosto muito disso pq vai contra o formato que eu tradicionalmente usava aqui ao construir posts do tipo, me parece o jeito mais razoável. Não soa tão cansativo nem pra vcs, lendo, nem pra mim, ao escrever. 

E nem voi mentir, tb to procrastinando tais textos pq eu to apavorado em voltar a escrever maratonas do mês, não apenas pelo trabalho monstruoso mas pelo profundo respeito que eu tenho com essa franquia. Sérião, se pelo menos UM de vcs for atrás dos filmes e gostar por causa de algum dos posts futuramente publicados aqui, já vou ter considerado todo o trabalho na confecção dos textos justificado. 

Enfim, devaneios à parte, é isso. E, mais uma vez, pra que este post não fique um mero memorando inútil mais interessante pra mim que pra vcs, deixo um documentário sobre aquele que me parece o festival mais legal do mundo: o caótico "burning man". Pra quem não manja: imaginem um festival de contracultura, celebrado no meio de um deserto onde não rola dinheiro, com palestras, música eletrônica, toda sorte de performance artística que vcs puderem imaginar, um publico que gira na casa das dezenas de milhares, uma ambientação que soaria completamente natural no universo de Mad Max e que tem seu clímax no ultimo dia, onde um boneco humano gigante é catarticamente incinerado diante do publico. É bem isso: 



Dizem que o festival vem começando a se popularizar e não necessariamente isso é uma coisa boa, já que vem atraindo a atenção de uma galera mais endinheirada, menos alinhada com toda a idéia meio punk e anárquica do "Burning man" (e vcs sabem: é só a playboyzada abraçar um movimento cultural que prima pela subversão que o negócio começa a desandar. Foi assim com a música eletrônica e as raves nos anos 90, que deixaram de ser algo ligado à todo um conjunto de valores antiestablishment pra virar "festinha pra ficar tri-lôco e pegar a mulherada"). Mas gosto de pensar que o evento é sólido o suficiente pra sobreviver à massificação coxística.
Pra quem curtir, além desse, tem vários outros documentários sobre o festival, feitos de forma mais indie, que vcs podem encontrar com uma busca simples pelo youtube. Ou, se quiserem algo mais "grandioso", procurem por "Sparks: a burning man story", um documentário que passou em alguns poucos cinemas de arte pelo mundo e que vcs acham facinho nos torrents da vida.

Grato
Hak, o urso
Gerente geral, editor chefe e soberano messiânico mefistofélico deste blog

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