segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Jiaodai





Warren Ellis, em seu obrigatório "morning.computer", site oficial/blog, sobre o series finale de Twin Peaks, que foi ao ar semana passada nos EUA. Vão lá pra ver mais do que ele pensa da série em termos gerais. Daí, pra uma reflexão um pouco mais aprofundada, vão atrás da newsletter semanal do Homem, a Orbital Operations, que os senhores podem assinar clicando aqui
Foi lá que ele fez um comentário que explodiu minha massa encefálica em pequenos fragmentos, a respeito da misteriosa figura de Judy, mencionada como o pior dos males, a fonte de tudo de escroto que vimos em Twin Peaks, desde a série original até os bizarros eventos da recente season 3: 


Independente de teorias pessoais, respostas dadas e respostas em aberto, fanservice e a ausência dele e qualquer coisa do tipo, fato é: Twin Peaks foi "A" experiencia televisiva de 2017 e não só sobreviveu, mas superou minhas expectativas mais gentis. Se vcs me perguntarem, eu não sei se eu consigo racionalmente explicar pq eu adorei a season 03, dos momentos de riso solto provocados pela expressão de "why me?" de Albert e Hawk reagindo à estupidez dos mais próximos até o wtf provocado pela interação entre Barbosa-Cooper e todos os familiares e colegas de trabalho. Mas tudo bem, vou só admitir que a série dialogou com uma parte muito específica do meu cérebro e conseguiu, mesmo sem a necessidade de diálogos expositivos e Lynch nos levando pela mão, me deixar impressionado com o resultado final. Foi divertida, foi assustadora, foi ridícula, foi onírica, foi surreal, foi inexplicável. Trouxe algumas respostas e criou outras (MUITAS) perguntas. Foi bizarra e em absolutamente TODOS os momentos, surpreendente. Foi a Twin Peaks que eu queria, mesmo que pra isso tivesse que virar um monstro completamente distinto e que passou longe do que o fandom esperava.
E que bom que foi assim. :-)

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