É inevitável: um artista morre e toda sua obra e revisitada no processo. Normalmente isso é fruto de uma certa morbidez fruto do fato de que, sejamos francos, o público adora a idéia de um ídolo morto. E pra capitalizar esse tipo de parasitismo, as gravadoras lançam toda e qualquer coisa, de lados b e discos descartados até gravações amadoras e, sei lá.. a lista de compras dos artistas que já partiram.
Nesse caso, no entanto, a coisa é um pouco diferente, ja que DEUS sabia da proximidade da própria morte e não só autorizou o lançamento de material póstumo como deu alguns toques em como o processo deveria ocorrer. Ajuda tb que um dos envolvidos no processo não apenas é um colaborador de longa data do Homem, mas tb um amigo pessoal: Tony Visconti, produtor de vários dos álbuns clássicos da lenda.
Foi anunciado pro dia 23 de Setembro o lançamento de "Who can I be now?" um box com edições remasterizadas de trabalhos de Bowie, alem de algumas pérolas desconhecidas. Além de edições atualizadas de Young Americans, Station to station e Diamond dogs (meu álbum favorito dele), a caixa traz alguns discos ao vivo e, cereja no topo do bolo, o nunca antes lançado "The Gouster". Produzido em 74, esse LP é uma especie de continuação das idéias de "Young americans", então, esperem muito soul e groove (pros já iniciados na obra Bowieana, das sessões de gravação pra este projeto que surgiu a versão mais funkeada de "John, I'm only dancing").
Pra quem quiser ler mais sobre, é só clicar aqui
Vi primeiro lá na sempre bacana "Popload" do Lúcio Ribeiro
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