No mais recente vídeo de seu canal, o Music Thunder Vision, Luiz Thunderbird entrevista uma LENDA da cultura pop BR, influencia de 9 em cada 10 fãs de música que curtem coisas menos mainstream, mais esquisitinhas, vinda de cantos perdidos ao redor do mundo: Fabio Massari.
Adoraria poder dizer que desde minha tenra adolescência eu fui um dos discípulos do Reverendo, mas a verdade é que o sinal da MTV não pegava lá no interiorzão de SP. Só fui assistir MTV pela primeira vez lá pelos idos de 99/2000, quando a emissora já estava longe de seus dias mais punk e se assemelhava cada vez mais á matriz americana (que é, pra fins de registro e salvo algumas exceções, sem graça pra porra).
Mas, pra minha sorte, ainda haviam alguns focos de resistência. Entre um top 20 EUA e outra maratona de videos dos Backstreet boys, lá pelas altas horas da madrugada, o canal reservava espaço pro material menos famoso. Os fãs de popzeiras mais populares já dormiam os sonos dos justos, os fãs de putaria já tinham visto o MTV Erótica ou outro programa falando sobre sexo que ocupava o slot da meia noite do canal. Só sobrava acordada a escória, esperando pelo que a Emetevê tinha de mais legal pra exibir e pra estes bravos, vinham programas como o Yo! (de rap, apresentado pelo Thaíde), o Amp (de música eletrônica que, se minha memória não me trai, não tinha apresentador, com inserções de texto entre os clipes), o Lado B (com o igualmente lendário Kid Vinil) e, claro, o Mondo Massari, com coisas estranhas tanto do eixo EUA/UK quanto de tudo que é canto do mundo (Basta dizer que meu primeiro contato com o programa, do alto dos meus 18 aninhos, me fez conhecer o Bersuit Vergarabat, banda de rock argentina).
Serião: este programa formou caráter de muito fanboy de música que hoje em dia pira enquanto escava as profundezas do Spotify ou outro serviço de streaming de sua preferêrncia ou revira a cidade desbravando lojas de música e sebos atrás de preciosidades em vinil ou cd. Pros mais jovens, pensem no tipo de curadoria que o popload ou o tenho mais discos que amigos fazem, mas mais...... estranha..... Pra quem ficou curioso, hoje em dia Massari é responsável pelo selo Mondo Massari, publicado pela editora Ideal, focado em livros sobre música e cultura pop relacionada. Já saíram pelo selo coisas bacanas como o Mondo Massari, compilando entrevistas feitas pelo jornalista ao longo dos anos, o "alguém come centopeias gigantes?", uma antologia de entrevistas e artigos saídos do fanzine Search and Destroy, e o "nós somos a tempestade", do jornalista Luiz Mazetto, sobre o cenário do metal alternativo norte americano. Pra quem curtir, procurem (nos mercados livres e estantes virtuais da vida) coisas como Zappa (da Conrad) com artigos bem legais de fãs brasileiros do guitarrista e compositor, além de seu clássico "estação Islândia", onde o homem foi lá na terra da Bjork e do Sigúr Rós pra mapear como é o cenário músical/rocker local.
Além da entrevista acima, deixo outra, reunindo Fabio Massari com outro dos fundadores da MTV BR, Gastão. E as duas entrevistas se completam: enquanto esta segunda segue mais o estilo de perguntas e respostas pra traçar um perfil do Reverendo, a primeira, acima, é mais uma viagem de reminiscência de dois veteranos de guerra sobre os dias em que a versão tupiniquim pt-br da Music Television era "A" coisa mais cool exibida nas tvs dos grandes centros urbanos (e nos aparelhos televisores de qualquer um que, como eu, teve sorte de poder ter tv a cabo em algum momento entre os anos 90 e começo dos 2000) e fazia a cabeça da gurizada da época.
Serião: este programa formou caráter de muito fanboy de música que hoje em dia pira enquanto escava as profundezas do Spotify ou outro serviço de streaming de sua preferêrncia ou revira a cidade desbravando lojas de música e sebos atrás de preciosidades em vinil ou cd. Pros mais jovens, pensem no tipo de curadoria que o popload ou o tenho mais discos que amigos fazem, mas mais...... estranha..... Pra quem ficou curioso, hoje em dia Massari é responsável pelo selo Mondo Massari, publicado pela editora Ideal, focado em livros sobre música e cultura pop relacionada. Já saíram pelo selo coisas bacanas como o Mondo Massari, compilando entrevistas feitas pelo jornalista ao longo dos anos, o "alguém come centopeias gigantes?", uma antologia de entrevistas e artigos saídos do fanzine Search and Destroy, e o "nós somos a tempestade", do jornalista Luiz Mazetto, sobre o cenário do metal alternativo norte americano. Pra quem curtir, procurem (nos mercados livres e estantes virtuais da vida) coisas como Zappa (da Conrad) com artigos bem legais de fãs brasileiros do guitarrista e compositor, além de seu clássico "estação Islândia", onde o homem foi lá na terra da Bjork e do Sigúr Rós pra mapear como é o cenário músical/rocker local.
Além da entrevista acima, deixo outra, reunindo Fabio Massari com outro dos fundadores da MTV BR, Gastão. E as duas entrevistas se completam: enquanto esta segunda segue mais o estilo de perguntas e respostas pra traçar um perfil do Reverendo, a primeira, acima, é mais uma viagem de reminiscência de dois veteranos de guerra sobre os dias em que a versão tupiniquim pt-br da Music Television era "A" coisa mais cool exibida nas tvs dos grandes centros urbanos (e nos aparelhos televisores de qualquer um que, como eu, teve sorte de poder ter tv a cabo em algum momento entre os anos 90 e começo dos 2000) e fazia a cabeça da gurizada da época.
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