quarta-feira, 15 de maio de 2019

A duração de um minuto: The Magician (1958)

"A duração de um minuto" é a nova série do blog, focada na filmografia de um dos maiores nomes da sétima arte: Ingmar Bergman. Resumindo? Um filme do diretor por dia, de segunda a quinta, com textinho sobre aqui. Sem leituras posteriores, sem uma extensa pesquisa de contexto nem nada. Apenas minhas impressões imediatamente após o término do longa - a imensa maioria, sendo vistos pela primeira vez por mim - da forma mais crua e direta possível


Sendo bem direto: gostei não. 
Sabia que em algum momento iria me deparar com um longa do diretor que iria gostar menos por quaisquer razões. Bom, this is it. Não clicou comigo. 
A história mostra uma trupe de ilusionistas, liderados pela enigmática figura de Albert Vogler, chegando numa cidadezinha e tendo que entreter um grupo de burgueses locais. O filme tem seus momentos: o desprezo do diretor sueco pela "elite" e "intelligentsia" locais fica claro na forma que tais figuras são representadas, lembrando um pouco os arquétipos dessa mesma elite em "Os 120 dias de Sodoma". Burgueses são glutões fúteis, a classe média alta é um bando de burguês wannabe e a polícia é o braço da lei garantindo que esta estrutura permaneça como é. 
De resto, um filme okay. Eu, particularmente, preferiria ter visto um pouco mais de Vogler e menos do blablabla sobre amor envolvendo os outros membros da troupe e as meninas que trabalhavam na casa do Cônsul. Mas é o que é e isso resulta num filme que de forma alguma é ruim, mas não é dos meus favoritos dentre os longas de Bergman que assisti até agora, desde que comecei essa série de textos. 

A seguir: The Virgin Spring. 

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