Um episódio que reabre e, ao mesmo tempo, fecha algumas feridas tanto pra Cliff quanto pra Larry, em que eles se vêem na posição de encerrar alguns ciclos, algumas pontas soltas que deixaram abertas por tempo demais. Novamente, o grupo se divide. Larry se perde mais e mais dentro dos sonhos com John, possibilitados a ele através da conexão com o negative spirit. Jane e Vic continuam na caça ao Chief, tentando encontra-lo através da pista envolvendo o gibi que Danny lhes deu e a misteriosa figura de Flex Mentallo. E Cliff e Rita (com uma ajudinha de Flint) vão investigar os eventos relacionados à morte de Bump, ex-amigo do robot man e o cara que, com o perdão do meu francês, comeu a mulher dele. Talarico filho da p...
Enfim....Doom Patrol segue flawless, né? Não teve um episódio ruim até agora. Impressionante, não?
Legion volta logo com sua temporada final. Vai ser interessante ver duas séries de quadrinhos diferentes de todas as demais e poder comparar o arco de inicio e o de termino das duas.
E falando de arcos, curioso notar o paralelismo nos arcos de Steele e Trainor em "The Frances Patrol": ambos em jornadas relacionadas aos erros passados e a esperança de supera-los, graças a uma forcinha dos parças (respectivamente, o espírito negativo e Rita). Não sei do que gostei mais, do núcleo na Flórida, caçando Frances, a jacaré que matou Bump e que comeu o relógio dourado que era herança de Clara ou do adorável conto envolvendo Larry e John.
Primeiramente, que episódio lindo, plasticamente falando. Não que isso seja uma exceção, de forma nenhuma, mas rapaz. A alternância entre cores quentes e frias, as nuances entre ambas (amarelo bem forte pro Cliff, fading neon pro Larry e Azul pra Jane e Cyborg. Até chegarmos no preto quase total, engolindo tudo, na cena no Bureau que fecha o ep.).
Isso das cores funciona tb como foreshadowing, já que estamos vendo um encontro envolvendo uma versão rejuvenescida de um homem que está, de fato, em seus dias finais, anunciando que suas forças oscilam tal qual as lampadas daquele bar.
Doom Patrol continua brincando com nossa percepção e expectativas: Bump não só não é um sujeito escroto, como poderíamos pensar, mas ele era um dos centros da comunidade em que vivia, tornando a vida dos conhecidos melhor a ponto de todos terem palavras gentis para dizer em seu funeral. Mais ainda, Clara, a "luz" da vida de Cliff, seu norte e farol, parece um ser humano melhor por ter sido criada por ele. A percepção massacrante de que seu ex-colega foi um pai pra ela muito melhor do que ele próprio poderia ter sido quase quebra o Homem-Robô. Ao invés de manchar a imagem do pai de fato da moça, ele decidiu devolver a ela um memento do tipo de homem que ele foi. Percepção, novamente, crianças. Ah, e no processo, bear wrestle a gator.
SURPRISE, MOTHERFUCKER!!!!! |
Enquanto isso, Larry está tentando entender o que diabos seu passageiro interior está tentando lhe dizer, até que...
... vejam bem, não que ele tenha sido muito sutil, antes disso. O ep. dá várias pistas via diálogos e reações dos personagens de que o impeditivo de Trainor para atingir certa harmonia interior e potencial felicidade, não apenas com o ex-amante mas com a vida em geral, girava em torno do medo do piloto de cair em desgraça diante da visão da sociedade. O que nos traz a poderosíssima cena final, do encontro do Negative Man e de John, nos dias atuais e tudo, da fotografia das cenas - aquela cena de Bowers sendo carregado por seu amado e a cena final, um callback da cena dos dois vendo o por do sol deitados na caçamba do caminhão, alguns episódios atrás - o texto, a atuação dos dois - e lembremos, 50% dos atores em cena estava com todo o rosto coberto por bandagens. Tudo convergindo pra uma das cenas mais poderosas de qualquer série desse ano, FÁCIL.
Estamos há 4 episódios do season finale. As coisas continuam confusas, mas os personagens começam a se reencontrar consigo mesmos, fechar feridas e avançar para o clímax da temporada e seu encontro final com o Mr. Nobody. O encontro com a Doom patrol original (e é curioso notar que essa é a primeira vez que um dos membros do grupo - Jane - se refere a atual encarnação do time de trágicos filhos de Caulder por esse nome) ensinou-lhes que o vilão - se cabem aspas aqui ou não, vcs que decidam - usa as feridas internas, as chagas emocionais que a vida nos causa, contra seus adversários. Poderes absurdos esses indivíduos já possuem. O treinamento deles é emocional, é aprender a aceitar os dons que possuem, por mais que estes pareçam maldições. Toda jornada até agora é o equivalente ao treino de Daniel LaRusso pintando muros e encerando carros sob a tutela de Kesuke Miyagi (ou Noroyoshi Miyagi, dependendo da fonte). É o equivalente a Rock Lee com os pesos gigantes sob o uniforme ou Goku e Kuririn treinando nos campos e entregando marmita sob o olhar do mestre Kame. Este é o treino deles. Essa é sua história de origem.
Estamos há 4 episódios do season finale. As coisas continuam confusas, mas os personagens começam a se reencontrar consigo mesmos, fechar feridas e avançar para o clímax da temporada e seu encontro final com o Mr. Nobody. O encontro com a Doom patrol original (e é curioso notar que essa é a primeira vez que um dos membros do grupo - Jane - se refere a atual encarnação do time de trágicos filhos de Caulder por esse nome) ensinou-lhes que o vilão - se cabem aspas aqui ou não, vcs que decidam - usa as feridas internas, as chagas emocionais que a vida nos causa, contra seus adversários. Poderes absurdos esses indivíduos já possuem. O treinamento deles é emocional, é aprender a aceitar os dons que possuem, por mais que estes pareçam maldições. Toda jornada até agora é o equivalente ao treino de Daniel LaRusso pintando muros e encerando carros sob a tutela de Kesuke Miyagi (ou Noroyoshi Miyagi, dependendo da fonte). É o equivalente a Rock Lee com os pesos gigantes sob o uniforme ou Goku e Kuririn treinando nos campos e entregando marmita sob o olhar do mestre Kame. Este é o treino deles. Essa é sua história de origem.
- Also: Victor foi capturado pelo Bureau of Normalcy. E isso, enquanto vislumbra que seu corpo esteja rumando para a "full ciborgzação"
- Lembram o que eu disse, uns episódios atrás, sob o efeito transformador da empatia não só em quem a recebe, mas em quem a oferece? De todos os personagens, Rita parece ser a mais à frente em seu processo de redefinir a própria identidade. Aqui, ela se diverte no bar com Big D e seu gigantesco balde de frangos e tenta dar uma força pra Cliff. E no processo, se redefine, adotando o nome de origem pela primeira vez em décadas. Agora, uma fonte de força.
- Also: Jane. Jane called the meeting? Yep. Jane call meet.
- RIP Frances. Até que ela era bonitinha pra um crocodilo.
- Vcs estão me dizendo que o Animal Vegetal Mineral man..... tem FÃS????? Well.... respect pela integridade em não testemunhar contra seu.... "parceiro"....
- Agora ficou claro o que a entidade elétrica chamava de tortura? Trainor, aprisionado dentro das fantasias criadas pela criatura, revivendo o passado em looping. Até aqui, quando finalmente aprendeu a let it go.
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