quarta-feira, 22 de maio de 2019

Doom Patrol s01e12: Cyborg Patrol - "The butts are loose"



Talvez o episódio mais straightforward de Doom Patrol até agora. O time de Niles vai até as profundezas da Ant Farm para resgatar Vic, raptado pelo Bureau of Normalcy no capítulo anterior. Mas obviamente, em se tratando da natureza da série, nada seria fácil no processo, o que nos leva a um momento tenso da vida dos personagens envolvendo: planos dentro de planos, uma fuga em massa e, claro, Cyborg going berserk.



Episódio muito bom, mantendo a média da série até agora que não errou nenhuma vez em sua temporada de estréia, em que todos, elenco, direção e roteiristas, souberam usar o tema do heist pra nos dar uma trama em ritmo de montanha russa, cheia de altos e baixos emocionais. Suspense quando precisou ter, humor quando a cena dava brecha para (o ep. foi um grande golpe na auto estima já combalida de Cliff Steele) e, claro, sombrio pra cacete em sua conclusão. A primeira oportunidade que temos de ver o grupo realmente agindo como um time - aliás, um super-time, onde as habilidades de cada um complementavam as dos demais, permitindo que a missão de resgate fluísse o mais "smooth" possível. Bom.... até o final, claro. Não sem um ou outro entrevero e improviso aqui e ali, como tipicamente ocorrem em heist movies: a aparição de Karen, o shut down de Victor e claro....the butts.





Mano, esse é um seriado em que vidas são perdidas por causa de um stampede de traseiros sencientes carnívoros. Releiam a frase acima, sabe? Essa série existir como existe e fazer o sucesso que faz, no mar de mediocridade que são os seriados baseados nos universos Marvel e Dc (onde só se salvam Doom Patrol e Legion) é meio que um milagre, né? Tomara que vire tendência e os programas do tipo percam o medo de pisar fundo no weird e no bizarro, mas eu tb vou entender se tal evento não se repetir novamente. 
A idéia do plano dentro do plano nem é original, mas o lance é o "como" foi feito, de forma competente o suficiente pra ilusão funcionar. E de quebra, ainda há o potencial de todos aqueles weirdos soltos do bureau e o que eles representam pra histórias futuras. E falando, deles, claro, finalmente, Flex caminha entre nós novamente.


Mas como nem tudo são flores, temos a reaparição de Mr. Nobody, cansado de apenas agir nas sombras. Desta vez, ele vem pra concluir "a história de origem do Cyborg" da forma mais sádica possível. Eu disse, mais cedo, que caminhávamos em direção à sombras. Dito e feito. Mais um capítulo antes dos dois episódios finais que devem servir pro grande clash entre Robot Man, Victor, Larry, Rita e Jane e seu nêmesis, Mr. Nobody. 



- "Send a text to Batman". Vejam bem: a ÚLTIMA coisa que eu quero é ver a Patrulha metida num "universo compartilhado" e os cacetes, principalmente considerando a média de qualidade dos demais programas recentes feitos pela DC (Titans é ridículo e os nomes envolvidos em Swamp Thing não animam em nada). Mas isso posto, adoro esses acenos ao panteão de personagens da editora. 
- Em termos de weirdness e sense of wonder, quem é mais legal? Os operators do Bureau ou The Vermillion, as androides de bigode de Legion?



- Karen salva o dia. How about that, fuckers?
- Pra compensar a falta de citações e referências nos eps. anteriores, carregaram aqui, né?
O telefone vermelho do Batman



Darren num momento "I'm afraid of no ghost" ao capturar o espírito negativo.



"We get it. you've saw Reservoir Dogs"

E a cereja no topo do bolo.





A gente entende, Jane. Ace of base fucking sucks. BIG. 

- "Everything seems wrong right now but I promise you it will all work out". Que a Providência te ouça, Silas.



A seguir: FLEX IS HERE!!!!!!!!

Nenhum comentário: