Oito horas. Quase 500 minutos de sons de chuva e a maravilhosa OST concebida por Vangelis para o clássico Blade Runner.
Certas distopias, como a de Exterminador do Futuro ou Mad Max, te pegam pelo choque, pelo som e fúria e pela cacofonia. A do longa de Ridley Scott - baseada no conto de Philip K. Dick - no entanto, é mais próxima da nossa, calma, silenciosa, fruto da apatia e da omissão. Um futuro que, ironicamente, já virou passado (lembremos que os eventos da história se passam em 2019) mas que continua aqui, num estado de perpétuo presente.
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