sábado, 15 de fevereiro de 2020

domingo, 9 de fevereiro de 2020

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020


Eu ando cansado do twitter, mas confesso que é a facilidade de achar imagens como a acima que me faz não desistir da rede social do pássaro azul.....

Link da fonte

Representação quase literal da minha relação com telefones e web messengers em geral. 




and now for something completely different.....


Normalmente, essas paradas que são, no geral, formativas, atingindo pessoas lá no começo da adolescência, só acabavam chegando em mim de fato lá entre os 19 e os 25 anos de idade, por causa de uma série de circunstâncias complicadas demais pra listar aqui (a mais de boa entre elas, claro, vir de uma família classe média baixa num mundo pré internet, morando numa cidade do interior). Primeiro porre foi aos 19. Primeira vez em que eu saí a noite, em torno disso tb. Primeira viagem pra longe, sozinho, também nessa época. 
A Bizz, no entanto, foi um desses raros eventos que me acertaram mais ou menos na idade certa, ainda que eu olhasse isso de uma perspectiva meio alien, já que eu não tinha acesso àquela música ou àqueles produtos sendo vendidos ali (de novo, só vim tomar um milk shake de ovomaltine aos 22 anos de idade). Mas eu podia sentir aquela atitude e aquele jeito de fazer jornalismo e eu conseguia me deixar impregnar por aquelas idéias de anarquia e caos e, obviamente, isso me influenciou a ponto de eu me sentir grande demais pra uma cidadezinha como Avaré. Talvez a Bizz (e a Showbizz. Eu sei que eles falam mal no doc., mas eu curtia, até pq beggars can't be choosers) tenha sido um dos germes desse inception que me fez querer vir pra capital paulista e que, portanto, é um dos responsáveis pela vida que eu tenho hoje. Aliás, "talvez" é o cacete. Crédito a quem é merecido. 
Eu tava lá com a Bizz quando ela acabou da primeira vez. Tava lá quando ela acabou de novo, lá pelos idos de 2007, na fase sob a tutela do Ricardo Alexandre. Vou estar lá quando ela voltar. Até pq, paradoxalmente, é exatamente num momento como o atual, em que informação brota de tudo que é lado e a idéia de uma revista cobrindo cultura pop parece algo jurássico, que eu sinto que faz falta certa curadoria como a feita pelos caras. 

E yo: eu ainda acho aquele texto do Alex Antunes destruindo um dos discos do Charlie Brown Jr. a ponto do Bonadio proibir qualquer artista sob seu cuidado de sequer OLHAR pra revista uma das coisas mais punks que eu já li na vida. 



Na época, confesso que eu olhava o epíteto utilizado como slogan da Bizz meio arrogante.
Mas hoje, de fato, saudades da "sua revista favorita".

Achei lá no Scream & Yell