quarta-feira, 31 de janeiro de 2018



O primeiro expurgo....

Tava vendo que saiu um box com os 3 primeiros filmes da série The Purge na Amazon, já pro aquecimento pro próximo filme, e descubro que o longa já tem primeiro poster e dia de lançamento anunciado. E preciso dizer: num contexto em que quase toda corporação de mídia grande tá medindo cada palavra dita pra não ofender todo mundo (incluindo nazistas), nada mais corajoso que abandonar a sutileza e praticamente desenhar pro grande público (O famoso "povão") qual é teu posicionamento político, moral, como vcs quiserem chamar.
So..... o poster em questão pra "The first purge", prequel mostrando como o ritual de catarse homicida dos americanos teve seu começo: 



Detalhe: viram a data de lançamento? 4 de julho? Dia da independência do povo da terra do Tio Sam?
Já antevejo protestos e gente ofendidíssma com a idéia dos realizadores do filme. Como eu disse, palmas pra eles: a época da sutileza passou. Agora, o lance é desenhar pra ver se geral acorda de uma vez. 

Vi primeiro aqui

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018


Sacred blessings count for nothing....


Shin Godzilla (ou Godzilla Ressurgence) é um filme que gruda na sua cabeça por dias e dias a fio. Ele é exatamente o que eu esperava de um filme de monstros gigantes com direção de Hideaki Anno, o criador de Evangelion, e completa e absolutamente diferente da minha expectativa mais lisérgica. Acho que o reboot com mais cara de reboot, por ser algo realmente, REALMENTE novo feito com o Big G. Acho que só consigo comparar com a absurdamente foda e épica trilogia da Gamera dos anos 90 (Final Wars é meu filme favorito de kaijus ever, mas por motivos diferentes. Pela massaveice e diversão envolvidas. O Godzilla de 2016 e a trilogia protagonizada pela tartaruga gigante são coisas num espectro completamente distinto). 
Vou falar sobre o filme com o devido cuidado e atenção pq eu e o rei dos kaijus temos um certo passado que pode ser encontrado nos arquivos deste blog.
Esse post é só pra comentar sobre "Persecution of the masses", música mais marcante da trilha sonora do novo filme, composta por um colaborador frequente de Anno, Shiro Sagisu (compositor de trilhas de vários outros animes, entre eles Casshern, Berserk, Bleach, Ranma 1/2, Macross, Nadia e, obviamente, Neon Genesis Evangelion). Rapaz, eu ouvi essa música em looping por dias e dias e dias.... e não cansa...



A trilha sonora é quase que totalmente imperceptível na maior parte do tempo, mais uma camada que acrescenta texturas aos horrores que estamos vendo do que algo feito pra desenhar pro publico como reagir. Aqui e ali, temos o tema clássico do big G, em sua forma original ou em versão reimaginada, que nos toma de assalto. Mas a primeira vez que "persecution..." surge, é pra nos acertar em cheio,  de forma arrebatadora, pra abraçar aquela história e deixar claro que nada vai ser como era antes. Não coincidentemente, ela toca na primeira cena de impacto do filme e surge tal qual como o deus/demônio que protagoniza o longa: divinal, impressionante, macabra e impossível de ser ignorada. Uma oração desesperada diante do deus atômico que avança inclemente Japão adentro. Tão titânica quanto deveria ser. 

Qual é melhor?

A épica entrada final boss style do Rainmaker...



ou a viagem ao passado do mais tranquilo dos ingovernáveis?


つづく
(Vi aqui)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Tranquilo....



yeah, hooray... o blog voltou.

Foda-se. Cabaram minhas férias e eu estou com o humor nível "Taz com fome". 
30 dias de férias? POUCO
Eu NÃO estou "de volta com todo o gás", eu NÃO estou "pronto pra outra com força total", eu NÃO estou "renovado e reenergizado".
De fato eu estou com um péssimo humor, o que pra este blog é ótimo já que meus melhores textos foram escrito em dias em que me sentia particularmente miserável. 

Anyway, é isso aí. Começa aqui a temporada 2018 do Groselha on the rocks. 

Agora, se me derem licença, vou tentar me matar mergulhando no maior copo de café que a padaria aqui na frente do trabalho puder me proporcionar. 
E sim, como já estabelecido aqui previamente, o café da padaria mais próxima é absolutamente intragável, mas... beggars can't be choosers, you know.