segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

I believe in George Carlin




















George Carlin sobre o movimento ecologicamente correto...





E mais um momento fodástico, agora descendo o cacete no conceito de "religião"

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Já que se tem que sofrer, que seja dor só de amor....

Quem me conhece sabe que eu não sou muito fã daquele estilão de cantora clássico: a cantora negra, geralmente gordinha, geralmente norte-americana, que teve uma vida mega sofrida e fala de amor e dor como ninguém (talvez a unica exceção seja Nina Simone), mas ouvi essa música hoje de manhã num programa sobre a era de ouro dos festivais de música na Tv e achei a letra muito bonita, então, posto ela aqui...

E mesmo não sendo fã, tenho que dizer, Elza Soares arrebenta nessa música....

Acho que a única coisa da qual voi sentir saudade daqui de Taboão (além dos cachorros da Dona Lúcia) é a torta de morangos da padaria aqui perto....
Das coisas mais gostosas que eu já comi na vida..
E já que citei o The the, deixo aqui outra musica, essa tá no meu top 10 de melhores musicas de todos os tempos: a megabogamente fodástica “Perfect Smile”.


This is the day ... your life will surely change.....



















Passou ontem na Band um dos meus filmes favoritos: Empire Records (não sei como é o nome em português, já que eu já vi esse filme com pelo menos dois nomes diferentes; “Império dos discos” e um nome genérico idiota tipo “Jovens, Roqueiros e confusões” ou qualquer estupidez do gênero).
Não é um filme particularmente brilhante, nem tem grandes interpretações, mas ele tem um certo “sei lá o que” que fez dele um dos meus filmes preferidos. O filme conta o dia a dia do pessoal que trabalha na loja que intitula o filme, uma loja de discos que, por causa de uma mancada monstro de um dos funcionários, pode estar com os dias contados.
Como eu disse, não é nenhum “Cidadão Kane”, mas me dêem algum crédito: foi um dos primeiros filmes rock and roll que eu me lembro de ter visto na vida e só por isso ele já tem um lugar especial no meu coração. E pro caso de estarem se perguntando, isso significa MUITO pra mim, já que ele, junto com “pérolas cinematográficas” dignas de Oscar como “Quanto mais idiota melhor” 1 e 2 e “Detroit rock city”, ajudou aquele Urso anão adolescente morador de cidade pequena, provavelmente amaldiçoado a se tornar fã de sertanejo e forró, a se tornar o maldito rocker imundo que é hoje...(e com orgulho, porra!!!)
Fora que tem uma das cenas finais mais charmosinhas que eu já vi, com todo mundo, depois do quase obrigatório final feliz, dançando ao som de “this is the day”, clássico do “The the”. O vídeo dessa música fica aqui embaixo e, quem quiser, sinta-se a vontade pra dançar junto (coisa que eu admito sem muito orgulho que fiz ao final do filme..... ah, pro inferno, não tinha ninguém olhando mesmo)




Huahauahuahauaha
Excellent!!!! ^^

Pausa para um post hermético....

Primeira regra do teatro: não importa o seu estado emocional, jamais saia do personagem.....

Certas coisas vc definitivamente leva pra sempre..... anyway...


I caught you knockin' at my cellar door,
I love you baby can I have some more?
Oh, the damage done.

I hit the city and I lost my band,
I watched the needle take another man.
Gone, gone, the damage done.

I sing the song because I love the man,
I know that some of you don't understand.
Milk blood to keep from runnin' out.

I've seen the needle and the damage done,
a little part of it in everyone,
but every junkie's like a settin' sun.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Olha só, "Vicky Cristina Barcelona" ganhou o globo de ouro de melhor filme na categoria "comédia".
Merecido na minha humilde opinião (apesar de ter visto poucos filmes esse ano)
Raras foram as vezes em que eu quis abrir mão de minha civilidade e gentileza características e quis sentar o braço em alguém por alguma razão, mas o guri sentado ao meu lado na Lan House tá realmente, REALMENTE pedindo.....

Não vou, claro, mas pqp..... Vou me lembrar de botar o nome dele na minha úlcera......(mesmo sem saber qual o nome dele, mas dane-se, detalhes, detalhes..)
Será que minha coruja deixa eu comprar a Playboy desse mês se eu disser pra ela que eu só quero a revista pq tem uma mega entrevista com o "Prof. Tiburcio*"??

*O fato disso ser verdade deve dizer alguma coisa a meu respeito... só não sei exatamente o que... huahauahauhauahua
Estou me sentindo realmente tentado a dar um pulo lá na campus party desse ano....

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Definições de ano novo
- Ler mais. BEM mais.
- Ouvir mais música.
- Ir mais ao cinema.
- Aprender a ouvir Bob Dylan.
- Trocar de celular. Esse é legal, mas uma entrada USB pra poder passar as fotos pro meu pc faz falta.
- Tocar o foda-se na faculdade um pouco menos. Vejam bem, eu não disse que eu pretendo estudar mais, só “tocar o foda-se” um pouquinho menos. Perceberam a diferença?
- Aprender a ouvir Frank Zappa.
- Ter uma coleção de livros da Martin Claret grande o suficiente pra matar minha coruja de inveja.
- Aliás, viajar com minha coruja. Ir ver o mar com ela.
- Explorar São Paulo de forma a que eu continue olhando essa cidade linda com o olhar típico de alguém que a vê pela primeira vez.
- Ir pra um barzinho de Jazz.
- Me preparar pro show do Radiohead em março, aprendendo a cantar o máximo possível de musicas até lá.
- Se não der pra consertar, pelo menos melhorar um tiquinho minha relação com meus pais.
- Não esquecer da listinha de definições de começo de ano que nem todas as pessoas normais fazem (até pq “normal” não é exatamente um termo com o qual eu me sinta muito confortável).


Groselha on the rocks ano II
Temporada 2009

Dia 1 - Episódio 1:

“Querido diário......”

Uma palavrinha do narrador onisciente:

“Respeitável publico, senhoras, senhores e pessoas que se encontram entre um e outro...

Damos aqui por encerrada a temporada 2008 deste humilde show, estrelado por este simpático representante da família dos ursídeos. Agradecemos a audiência e contamos com a presença de vcs para a próxima temporada.
Vimos nosso herói saindo de seu exílio auto-imposto nos mais profundos rincões de sua própria infinitude interior e criando laços com outros representantes da raça humana.
Nesta jornada cheia de vícios e virtudes, este trágico urso cometeu acertos acidentais, erros grotescos e uma ou outra bola dentro. Enfim, vimos nosso protagonista cometer atos que, segundo as palavras dele próprio seriam interpretados como vitórias relativas e derrotas absolutas. Ainda assim, ele obteve algumas recompensas não? Um grupo de deuteragonistas e coadjuvantes como nunca se viu, alguns colegas que o acompanharam em momentos de provação e, quem diria, até mesmo um par romântico para transformar o amargor de seu solitário cotidiano em uma série de momentos doces..... ou pelo menos agri-doces.
Vimos vitória e derrota. Vimos momentos de crescimento espiritual e erros que perseguirão o pobre rufião pelos dias vindouros. Mas vimos alegria, tristeza, prazer, dor, raiva, medo.....

Vimos intensidade. E este é o elemento constituinte de toda boa história, não? Os atordoantes altos e os abissais baixos, toda a montanha russa existencial que é parte elemental de uma vida bem-aproveitada, não entregue à eterna condição de infinito presente característica do tédio.
Deixamos Daniel em um ponto de transição, mudando de casa, mudando de trabalho, mudando de ano, de espírito, de humor, e como sempre, arrastando os pés tentando se manter firme onde está, onde quer que seja isto.....
Mas o que é a vida senão mudança, e, quer nosso protagonista goste ou não, ela virá, e tudo que ele pode fazer é o que já vem fazendo a pelo menos 29 anos: continuar rumando inexoravelmente em direção ao desconhecido, em busca de seu “final feliz”.... ou do mais próximo disso que puder conseguir.
Esperamos o retorno dos senhores na próxima temporada, onde este adorável mamífero e seus amigos serão expostos a mais situações de alegria e tristeza, triunfo e tormento, que é, como já dito acima, o tecido do qual as histórias de heróis são feitas (mesmo improváveis e relutantes heróis, caso indiscutível do proprietário deste weblog)

Até breve.
O Narrador, agora devolvendo o controle deste diário eletrônico para seu dono, no caso, este desajeitado Urso anão com pretensões de escritor (pretensões particularmente injustificadas na humilde opinião deste observador externo, mas não precisamos acabar com suas ilusões artísticas, certo? ^^)”.

- Este pequeno exercício esquizofrênico de “estilismo barroco em terceira pessoa” foi confeccionado ao som de “The Flying Club Cup”, segundo cd do Beirut, banda dos cartões italianos, da musica tema de filmes Disney (piada interna) e do vocalista com nome de preservativo sexual masculino à base de látex.
Mas já que falei de reality show e tals, tenho que confessar que tinha um que eu curtia. Passava na MTV e se chamava “Na Real” (Real Life no original). Aos moldes do Big Brother, botava uma galera de locais diferentes numa casa e acompanhava como elas conviviam juntas. O fascinante aqui e que me fez acompanhar algumas edições era que não havia um “grande premio” sendo disputado nem um “paredão” semanal para elimina-las do show. Elas, aliás, nem sequer ficavam isoladas, podendo sair à vontade.
O objetivo aqui era sim, ver como elas chegavam ao programa e que tipo de ser humano elas seriam ao sair dele. Claro que havia animosidade, mas não precisa botar uma mala cheia de grana no topo de um poste pra ver as pessoas se estapeando pra chegar até ela, basta botar pessoas com histórias diferentes e interpretações de mundo diferentes juntas e esperar até que uma delas diga algo “errado” e aí... voilá!!!

Mas devo salientar que apesar de interessante, não chega aos pés do meu reality favorito....

Jackass claro.
Quem vai se interessar em ver intriguinhas de um bando de gente de sunga e bikininho ao redor de uma piscina pra decidir quem vota em quem quando pode ver um anão sendo catapultado, um idiota nadando num córrego imundo ou o líder da trupe correndo pelado enquanto seus colegas de programa o alvejam com armas de paintball??
Escrotidão por escrotidão, vamos deixar isso com os profissionais treinados!!!! \o/

Minha segunda vez com Amelie Poulain!

Ok, vejam essa foto...






Sejam honestos: vcs não tem vontade de pegar um taco de hóquei e sentar a porrada nesse sorriso idiota?
Se tivesse um personagem com um sorriso desses em Counter Strike, vcs não iriam dar double-headshot nele com todo prazer do mundo??

.....
Pois é, eu também. E foi o fato dessa foto ser a imagem de capa do dvd do filme “O Fabuloso destino de Amelie Poulain” que me desmotivou de vê-lo por anos, apesar de todo elogio que o filme motiva.
Enfim, uns anos atrás, decidi ir contra minha própria natureza e assistir o filme.
Tentei 3 vezes e dormi em duas.
A protagonista era até simpática, a estética do filme era realmente linda, mas....... eu não tinha comprado a idéia.
Devolvi o filme na locadora e passei os anos seguintes falando mal pacas dele (do pouco que eu lembrava pelo menos, o que invariavelmente envolvia uma cena da protagonista ridiculamente vestida de Zorro).

Prova viva de que tudo definitivamente tem sua hora certa pra acontecer, ou, nas palavras de Fitzgerald, “como toda relação eterna, ainda era cedo demais...”
Semana passada, tava eu com minha coruja lá em Avaré, na casa de papai e mamãe. Depois de uma maratona de filmes, saímos pra passear e por alguma razão que minha memória falha não me deixa lembrar, tocamos no assunto do filme acima citado.
Minha coruja adora e eu odiava (pelo menos até então). Então eu digo “Olha, se não fosse uma idéia idiota, eu ia contigo até a locadora mais próxima e alugava Amelie Poulain pra assistir contigo”.
Bom, idéia idiota ou não, foi o que eu fiz. Fomos até lá e alugamos o dvd.
Antes de assistir, eu ia me impor algumas condições:
- Iria desconsiderar a vez anterior que vi o filme, pq admito que foi com certa má-vontade.
- Iria desconsiderar meu ódio mortal à França e a tudo que vem de lá (excetuando talvez o pãozinho e os croissants).
- Iria ter paciência com o sorriso idiota da protagonista.
- Iria resistir à vontade de desligar a tv na cena em que ela aparece vestida de Zorro.

Isto posto, revi o filme.
.....e bizarramente....eu adorei.
Muito.
Muito mesmo!!!
O comportamento da protagonista, que me incomodava bastante antes, é plenamente explicado no decorrer da trama, e eu deixei isso passar antes pq.... bem, pq não era hora de eu gostar desse filme, ponto!
Fato é que eu adorei, já baixei a trilha sonora e pretendo comprar o DVD pra ver os extras, assim como quero ver outras obras do diretor Jean-Paul Jeanet.
Pra quem não conhece, conta a história de Amelie, uma garota um tantinho complicada mas ainda assim adorável, que certa noite descobre uma caixinha com pertences de um ex-morador da casa que habita e decide devolve-la ao dono. A partir do resultado desta pequena empreitada, ela começa a afetar a vida de outras pessoas próximas a ela (e no processo, acaba passando por situações que fazem com que ela perceba a necessidade de mudar a própria vida). O filme fala das pequenas coisas as quais deixamos passar batido, mas que são tudo aquilo que tornam nossa vida suportável nesse mundo, além de como as vezes nós mesmos criamos barreiras que atrapalham nosso acesso àquele conceito bizarro conhecido como “felicidade”.
Fica aqui a recomendação pra que vejam esse filme que conseguiu a façanha de me fazer simpatizar com a França e seus habitantes.....

.........ou pelo menos antipatizar com eles um pouco menos..... :-)


Tava vendo o começo da nova edição do Big Brother hoje (coisa que admito sem nenhum orgulho. Curiosidade mórbida se quiserem assim chamar). Além do que geralmente chama a atenção (ou seja, a quantidade de gostosas que provavelmente vão ser capa de Playboy, Sexy e, quando estiverem em vias de voltar ao estado de ostracismo inicial, protagonistas de um ou outro filme da “Brasileirinhas”) uma coisa saltou aos olhos: a necessidade quase biológica que as pessoas tinham ali de entrar na casa. O interessante é que o tal prêmio em dinheiro é só UM dos motivos que os levam a enfrentar uma via crucis até o cárcere publico. Aparentemente o principal motivo que os leva a passar por tudo isso é simplesmente o desejo pela fama. Não consigo não pensar em pq as pessoas tem essa necessidade tão pungente de serem famosas e especificamente NESSE caso, já que geralmente a fama é (ou deveria ser) fruto de algum talento que a destaca do resto da massa o que é o contrário do que acontece aqui, já que as figuras no big brother não ganham fama pq são talentosas ou algo assim. Elas são, sim, famosas apenas por serem famosas, o que, aliás, é um fenômeno típico da nossa época (que dirá Paris Hilton).
Um lado mais ingênuo meu quer acreditar que esse desejo pela fama vem de uma vontade de ser “imortal”. De se destacar da multidão. Um grito desesperado de revolta contra o processo de padronização e homogeneização de toda a diversidade que é a base da civilização humana, o qual sofremos hoje em dia. Uma vontade de se fazer notar perdido no meio da massa de “lemingues”, na multidão de rostos indistinguíveis e, a partir da fama, se provar único.

......
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Mas aí vem o meu lado cínico e escroto e me diz que o que essa gente quer mesmo é grana ou passar o rodo geral (preferencialmente os dois), não é??
Fato é que funciona, pelo menos por um tempo. Elas vão fazer, pelos próximos meses, algumas pessoas pararem tudo que estão fazendo pra acompanhar o seu dia a dia. Mesmo sendo um dia a dia particularmente medíocre. Pq? Controle. A única conclusão a qual eu posso chegar é que reality shows como esse fazem sucesso pq concedem ao publico a ilusão do controle. É o espectador olhando aqueles 14 competidores em casa que irá decidir a vida dos que estão lá dentro. E aí forma-se tudo aquilo que todo começo de ano a gente vê. Comunidades do orkut de “eu amo fulano” e “eu odeio ciclano”, blogs falando disso (e alguns que surgirão APENAS pra falar disso), notas em revistas e jornais (os mais cara de pau simplesmente admitem que compraram o zeitgeist e tão na torcida por um ou outro. Os mais “pseudo-classudos” vão dar uma roupagem crítica ou pseudo-sociológica pra falar da coisa, discutindo o pq do burburinho em torno de um ou outro participante, como a revista Veja já fez num dos BBBs passados).
E assim, nessa relação simbiótica de “desejo pela fama” e “ilusão de controle”, temos um sucesso de audiência, o que com certeza vai render algumas cifras a mais pra rede globo.
Se existe alguma consolação final nisso é o inegável fato de que não existe câmera, reality show ou milagre que cure a tendência à mediocridade. Por mais que essas pessoas na casa venham a encher o nosso saco com aparições em programas, flashes em comerciais e em todo o burburinho ao qual seremos expostos nas próximas semanas, ainda assim, se elas não tiverem nada que as torne especiais, elas vão voltar a serem legitimas anônimas depois que saírem do foco das câmeras.


....Pelo menos até um novo grupo de candidatos a celebridades-relâmpago aparecer no ano que vem quando começar o BBB 10, e no ano seguinte com o 11 e por aí vai....

Ok.. pq 2008 foi um ano foda pra caralho:

- Pq eu li pra caramba. Fica aqui o registro: “Indentidade na pós-modernidade” de Stuart Hall, “Lost e a Filosofia”, “Passeando com o Sr. dos sonhos”, “ A Batalha do Apocalipse”, “Conversas com Woody Allen”, “Nerdquest”, fora os que ainda comecei a ler em 2008 e ainda não terminei, como “O Poder do mito” de Joseph Campbell, “Misto Quente” do Bukowski, o “Silmarillion” do Tolkien, e mais alguns. Aliás, fica como registro desse ano, a série “a obra prima de cada autor” que me fez quase que literalmente salivar toda vez que eu passava diante de uma banca e/ou livraria (e que ainda vai continuar arrancando uma parte substancial de meu dinheiro no ano em que entramos).
- Pq eu me aproximei do pessoal da faculdade e, ainda que minha natureza desconfiada ainda tenha uma ou outra restrição com isso, espero que a gente fique junto pela vida toda.
- Pelos bons filmes que vi. “Kung Fu Panda”, “Indiana Jones e o reino da caveira de cristal”, “Wall-E”, uma pá de filmes do Woody Allen (incluindo o novo e muito legal “Vicky Cristina Barcelona”), uma pá de filmes dos Coen (incluindo o tb novo e tb legal “Queime depois de ler”), além de uma pá de DVDs maneiros que comprei ou ganhei de presente, como a edição mega boga foda de Blade Runner, Serenity, Garotos Incríveis, O Homem Elefante, o Clube da Luta, entre outros...
- Pq Lost meteu os dois pés no peito e veio com a melhor temporada de todo o seriado, com o destaque para Benjamin Linus, John Locke e Desmond David Hume que simplesmente levaram a série no bolso (facinho 3 dos meus personagens preferidos de qualquer mídia). Inclusive com aquele que muitos elegeram como o melhor episódio de toda a série, “The Constant”.
- Pq a Devir completou o lançamento dos encadernados de Sandman e agora eu posso encher o peito e dizer que eu tenho a série quase completa!!! ^^
- Pq eu acabei deixando a ranzinzice de lado e finalmente comecei a prestar atenção nessa história de “podcasts” (convenhamos, toda pessoa mais velha tem certa resistência a novas tecnologias). E foi muito legal isso pq conheci o Nerdcast, o Rapaduracast, os podcasts de Lost (O do site Lost in Lost e o Dudecast, do blog “Dude we are lost”) entre outros.
- Por causa dela... Dos defeitinhos dela. Da inteligência dela. Das coisinhas de casal como cozinhar pra dois, se apertar pra caber numa cama de solteiro (e a eterna disputa pelo cobertor), e a sensibilidade de quando simplesmente me dá um abraço pq sabe que eu preciso. Pelas piadas cretinas e por ouvir minhas teorias absurdas (ainda que 100% lógicas). Enfim, por ser uma das melhores coisas que já me aconteceram nesses 29 anos vivendo aqui na Terra.
- Por causa da disciplina de “aspectos teóricos de comunicação digital”, que me fez pela primeira vez ficar REALMENTE feliz por estar na faculdade.
- Pq eu conheci um monte de bandas legais, exemplo máximo disso é o já citado aqui Beirut.
- Pq esse ano foi publicada aqui “Sinestro Corps.” que como já disse, é a melhor coisa já feita com o Lanterna Verde EVER. E já que citei, por todas as vezes em que minha irmãzinha Andréa me fez recitar o juramento dos Lanternas Verdes em público (ainda que no momento eu não tivesse me sentido tão feliz por isso, mas nada como distanciamento histórico pra te fazer rever certos momentos da vida).
- Por “The Big Bang Theory”, que mostrou pro mundo o que eu sempre soube: NERDS RULEIAM, PORRA!!!!! \o/
- Por ter percebido o quanto eu gosto de escrever aqui e o quanto eu quero continuar fazendo isso pra sempre.
- E, enfim, por ter trocado as certezas do tédio cotidiano pela imprevisibilidade típica de uma vida bem vivida. E já que ninguém sai daqui vivo,.....bom.... bora tocar o terror nessa porra, cacete!!!

Excelent ^^

Outro dia tava comentando com a Coruja sobre o conceito dos “filmes-globo” numa discussão sobre todo o frisson a respeito do lançamento de “Marley e Eu”.
Resumidamente, um “filme-globo” é um filme tipo “Olga” (não coincidentemente um filme com a assinatura da Globo Filmes), ou seja, uma obra cinematográfica que se utiliza de recursos fáceis para emocionar o público. Por exemplo, a cena clássica do animalzinho morrendo, da criança doente, do casal melancólico numa praia ao por-do-sol... todos esses recursos típicos de novela das 8 que fatalmente acabam funcionando. Não é pra menos que, mais uma vez citando “Olga”, ouvi muita gente dizendo que o filme apelava pro drama, mas mesmo tendo ciência disso, elas saíam sensibilizadas (quando não às lágrimas) da sala de exibição.
Hoje eu estava pensando nisso pq passou no Temperatura Máxima o filme “O Homem Bicentenário” e poucos filmes mexem comigo como esse, e olha que eu já devo ter visto a obra umas 500 vezes. E convenhamos, nada é mais típico de um “filme-globo” que a presença do Robin Williams nele. E não adianta você ir pra frente da TV (ou da tela de cinema) já com isso em mente pq sempre funciona. SEMPRE. Jack, Patch Adams, Amor além da vida.... você pode ter plena ciência de que vão utilizar de uma cena mais poética com uma trilha sonora edificante pra te acertar de jeito, mas fato é que o filme vai te fazer separar um lenço e vai te deixar com um sorriso besta (mesmo que ligeiramente melancólico) no rosto (e convenhamos, nenhum dos 3 filmes citados acima é ruim, além do fato de que Williams é, sim, um grande ator).
Se mesmo assim, isso não for uma grande barreira pra você (como não é pra mim) então, fica aqui a recomendação. Não li a obra original (de Isaac Asimov) mas “O Homem Bicentenário” encanta (e diabos, grande parte disso é mesmo pela atuação comovente de Robin Williams... damn it!!) contando, ainda que numa roupagem super Sessão da Tarde, a história de um robô que, numa espécie de variação high-tech da história de Pinóquio, tenta entender o necessário pra se tornar humano.

....................

Mas claro que do alto da minha torre de cinismo e escrotidão, não posso não deixar um comentário de que, mais filme globo, só se tivesse o Tony Ramos no papel principal, o Lázaro Ramos numa ponta como coadjuvante e Jaime Monjardim na direção, além do fato de que o livro de onde o filme teve origem deve ser incomparavelmente melhor do que a adaptação. Ainda assim, eu recomendo, afinal, o que vcs tem a perder (tirando talvez uma meia dúzia de lágrimas inconvenientes?) J
Eu posso imaginar que exista algo mais desagradável que a voz da Courtney Love ..... mas apenas (e APENAS) da mesma forma que eu posso imaginar que exista vida após a morte, Deus, Papai Noel e o conceito de “família feliz”.
Poucas coisas me deixam tão.... melancólico.. taciturno... triste... algo assim.. do que falar com meus pais. Sempre que eu desligo o telefone, eu me sinto tão sozinho..
O estranho é que eu também sinto saudades do tipo de relação que a gente nunca teve.... como se fosse meio tarde pra tentar consertar tudo ou se simplesmente não fizesse mais diferença...
Eu queria muito não me sentir assim.....

Mas sei lá... Eu sempre digo que quem tem chocolate por perto nunca está completamente sozinho e nada fecha esse tipo de ferida melhor que esse alimento milagroso, então se me dão licença, voi preparar um copo de Toddy e já volto.....
Aliás, falando em Adnet, e lembrando que ele foi capa da Rolling Stone desse mês, que fez um especial de comediantes, vcs leram as entrevistas com o Renato Aragão e o Chico Anísio?
Assim, sem querer me comparar nem nada, mas eu sempre me achei um cara meio down, meio melancólico, apesar de todo mundo me achar um cara engraçado e tals.
Lendo as entrevistas de ambos, não consegui não notar um tom de melancolia nos dois (sendo que o Chico chega a se revelar portador de depressão). Mesmo os mais novos dos comediantes ali entrevistados se mostram sérios ou pessoas que sabem apreciar momentos de melancolia.
Isso bem que confirma aquilo do Woody Allen de que um comediante é alguém que tira humor da tragédia...

Nem to querendo provar ponto nenhum aqui nem nada, só to notando a ironia disso....
Eu acho...
I gottta know
I gotta flow
Work it ooooout

Aproveitando minhas férias, to vendo alguns episódios de Avatar que tão passando na globo.
Cara, que desenho lindo. Um anime americano que se apropria de conceitos clássicos da mitologia ocidental e oriental (principalmente chinesa) pra contar uma história que tem momentos que só podem ser descritos como “poesia pura” (como o encontro de Aang com a gigantesca Tartaruga-leão ou o ritual da dança dos dragões, necessário pra iniciar seu treinamento como dominador do fogo).
Voi ver se acho os dvds dele lá na Liberdade e, dependendo de como for, faço depois um review mais completo aqui.

Ainda drops bloguisticos....

Assistiram “Queime depois de ler”, novo filme dos irmãos Coen?
É bem legal, uma comédia bem despretensiosa (talvez até pra exorcizar qualquer coisa que tenha ficado do mega-pesado “Onde os fracos não tem vez”, trabalho anterior dos irmãos cineastas). Brad Pitt, George Clooney e J. K. Simmons tão de rachar de rir.

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Ganhei a edição dupla de “O Cavaleiro das Trevas” de presente de natal.
Apesar dos extras serem meio decepcionantes (diabos, não tem UM maldito documentário sobre o Coringa), ainda assim vale a pena só pra ver o filme de super-heróis que mudou TUDO pros filmes de super-heróis.

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Dia 21 de Janeiro.
O dia do retorno de Lost. Voi fazer vigília na noite esperando alguém subir o episódio num torrent da vida e aí, meu amigo............
(Aliás, preciso baixar os últimos episódios de The Big Bang Theory e Dexter)...

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Caras, já leram “A Guerra dos Anéis”? (No original, “The Sinestro Corps.”)
Essa saga fodástica tá saindo agora no Brasil na revista Universo DC e mostra Sinestro, arqui-inimigo do Lanterna Verde formando uma tropa de anti-lanternas verdes (nos mesmos moldes da tropa original, só que anéis amarelos - alimentados pelo medo - ao contrário dos anéis da tropa – verdes, alimentados pela força de vontade do usuário).
É facinho a melhor coisa já feita com o personagem desde.......... putz, desde nunca.
É isso mesmo, estou afirmando: é a melhor história da tropa dos lanternas verdes já feita.
Simples assim.
Eu odeio ir pra casa dos meus pais.
Odeio.
Muito.
Casa quente, barulhenta, numa rua cheia de gente que adora ouvir som alto (e com um gosto musical de quinta).
O bom é que eu sempre me atualizo em termos de filmes quando vou pra lá, já que eu alugo uma pá de dvds na locadora fodona da cidade e me enclausuro no meu quarto fazendo maratona cinematográfica, o que é sempre algo divertido.
Milagrosamente, fui aprovado nas 3 disciplinas que eu fiz esse semestre. Minha melhor nota foi 9 e minha pior foi um 6 (mas considerando a matéria em questão e meu nível pífio de comprometimento no trabalho final dela, será comemorado como se fosse uma nota 10.)

Yay \o/
Voi sentir uma puta falta desses cachorros quanto tiver saído daqui. Gatos até que são bacanas, mas nada se compara à cara de cachorro pidão do Fred, aos ganidos de ciúmes do Quico quando eu brinco com outro cachorro ou ao olhar de sabedoria do Bonny, o cão mais velho do universo
E kraftwerk vai abrir o show dos caras..

Cara.... KRAFTWERK!!!




“I´m the operator of my pocket calculator”
E claro... “poin... pun chac...poin... pun chac”
Huahauhauahauahua, eu voi me ACABAR na chácara do Jockey.....


Indie or not Indie?


Diabos, paguei a língua.... Outro dia falava que não me importava com o quanto uma banda obtinha fama, que eu queria mais é ver minhas bandas do coração tocando em novela, saindo em matéria na Capricho, Veja e outras revistinhas de qualidade duvidosa e isso pra que?
Pra que?
Pra me sentir todo incomodado ao ver que quase todo mundo que eu conheço curte Beirut, a ponto do meu amor pela banda quase desaparecer...

Damn it.... Mas vejam bem, a questão aqui é que uma banda virar modinha é uma coisa boa. Popularidade não precisa ser sinônimo de baixa qualidade. As vezes “a massa” presta atenção em algo que valha a pena. E isso é bom...

Ou pelo menos deveria ser. Mas fato é que eu estou incomodado pacas com isso....


Droga.... serei eu um maldito indie?
Mas eu nem gosto de Sonic Youth (condição essencial pra ser um legítimo indie. Mais até do que a presença do invariável par de all-star no pé).
Kid A já foi.
Voi pular direto pro Hail to the thief agora, depois eu ouço o Amnesiac..

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“2+2=5” é, depois de “Blow Out”, minha música favorita da banda.....

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Cara, “Treefingers” é uma puta música......

Ainda sobre a mudança...




O que eu mais odeio em mudanças é a fase de encaixotar tudo. Sair por aí procurando caixas de papelão pra botar as coisas, ter que separar o que é frágil do que não é, ter que desmontar um ou outro móvel, procurar carreto pra transportar as coisas....
Tem uns 5 livros me olhando na prateleira me implorando pra lê-los... To me sentindo como criança numa loja de brinquedos, passando os olhos em um, parando, pegando outro, e por aí vai...
Ok, eu evito usar esse blog pra desabafos e coisas do gênero, mas pqp..
Outro dia no buzão, eu vejo um senhor sentado, visivelmente cansado e do lado dele uma menina que devia ter metade da idade dele, com uma puta cara de cu.
Depois de alguns minutos de viagem, ela vai descer, mas não sem comentar baixinho: “ai, nem levantam mais. Mulher pode estar mó cansada, homem não dá lugar”.

Ok....... no improvável caso dessa garota um dia vir parar neste blog, lá vai: Eu tenho costume de ceder meu lugar quando a chance surge, mas APENAS para pessoas velhinhas, deficientes, grávidas e gente com criança de colo (e o interessante é que sempre tem um lugar reservado pra pessoas nestas condições, geralmente ocupado por um(a) filho(a) da puta qualquer que sentou lá e não levanta por pura má vontade). Eu não sou obrigado, apenas acho de bom tom. Já inclusive cedi meu lugar pra garotas, mas nunca pq elas eram garotas e sim pq pareciam cansadas ou algo do gênero.
Mas eu nunca, repito, NUNCA levantei meu traseiro do meu devido lugar no buzão pra uma garota só por causa desta característica cromossômica. E muito provavelmente jamais o farei.
Mas, mais uma vez, só pensando na possibilidade desta garota parar aqui no blog, eu juro, JURO que me comprometo a SEMPRE ceder meu lugar no ônibus para QUALQUER garota, independente da idade e tamanho, contanto que consiga me provar dois pontos simples:
PRIMEIRO: Que possuir cromossomo XX não é uma variação de gênero característica humana, mas sim uma patologia. Sim, uma doença que lhe retarda de alguma forma a ponto de não conseguir ficar de pé num ônibus numa viagem de meia hora, quarenta minutos. E
SEGUNDO: Uma vez provado que ser mulher, ser XX, ter um útero, enfim, nascer com uma bu**ta é uma doença, vai ter também que provar que isso é responsabilidade minha. Não “minha” como representante do gênero XY, mas minha, especifica. Pq mesmo que o primeiro item fosse verdadeiro (e não é), ainda assim, qual a porra da responsabilidade que eu teria pela pessoa de pé no buzão ter nascido mulher? Nesse caso, pq eu teria que me sentir tão particularmente responsável e culpado por isso a ponto de abrir mão de meu conforto pessoal dentro deste veículo de transporte coletivo como única forma de compensá-la por tal falha de minha parte?
Provados ambos os pontos, eu levanto pra qualquer fêmea que aparecer em qualquer linha de ônibus em que eu estiver.
Caso contrário, minha filha, se quiser benefícios, engravida, perde uma perna ou simplesmente envelhece...

E mal-humorado é o cacete... ò__ó
Depois de horas ouvindo Chet Baker, botei o Kid A pra tocar. Aliás, faz tempo que eu prometo pra mim mesmo que eu vou tirar um dia pra botar todos os cds do Radiohead pra tocar, desde a primeira faixa do Pablo Honey até a ultima do In Rainbows.....
Assim que eu voltar da casa de mamãe, antes de preparar as coisas pra mudança, voi ver se faço isso...









Então... depois de dois anos como legítimo cidadão Taboense, voi me mudar daqui pra morar com um amigo de curso, numa espécie de república. O preço do aluguel é o mesmo, mas é do lado da USP, o que significa que não vai ter gasto de buzão, mais o fato de que tem internet lá na casa dele.
O ruim é que voi dividir quarto, o que me incomoda um pouquinho, mas nada com que eu não me acostume....
Agora, o ruim MESMO é ter que recomeçar aquilo de me preparar pra mudança....
Foi dia 6 de Dezembro, meu níver e eu tinha a obrigação de falar aqui mas vai, antes tarde do que nunca (até pra entender pq a banda é tão citada nos posts a seguir): EU VOI PRO SHOW DO RADIOHEAD!!!! \o/





















Meus amigos da facul me deram um ingresso pro show de presente de níver!!!
Enfim.....


....... eu vou!!! Eu vou FODA!!!! ^^
Preparem-se para uma sucessão de drops bloguisticos. Ou, dizendo de outra, forma, pro mais perto que eu vou chegar de posts curtos, tipo twitter... ^^