sexta-feira, 29 de abril de 2016


¡TEQUILA!


Eu acho que estou completamente apaixonado por esse gibi. E não sei o quanto isso é uma hipérbole. :-)
Sério, eu li apenas o primeiro número até agora, da mini-série "Lucha Libre", publicada pela Image Comics em solo americano, tradução das hqs francesas de Jerry Frissen e arte de Gobi, Bill, Fabien M., Hervé Tanquelle, Nikola Witko, Romuald Reutimann e Christophe Gaultier. E foi o suficiente pra suspeitar que eu achei minha nova hq favorita. Assim que terminar as 6 edições eu volto pra comentar uma por uma mas, sabe quando vc encontra um gibi, um livro, um filme tão maneiro, mas TÃO bacana que vc quer comprar um monte de cópias dele e distribuir de graça na esquina mais movimentada da sua cidade, só pra espalhar a palavra? É bem isso.




Uma gangue de luchadores em desgraça, um mini-kaiju até bem simpático depois que vc o conhece, um chefe do crime que é uma versão mexicana do Elvis de nome "Elveeze", El Panda (o luchador comunista), dois alienígenas em constante estado de wtf e, a cereja no topo do bolo: Tequila.

Ow, sorry.

....aham...

¡TEQUILA!


Liga extraordinária: edição "ícones nacionais"

Só pensem nisso:

The Doctor



El Santo



Doc Savage



Ultraman







Doctor é a mente, coordenando o time. Savage, o espião (pensei em incluir o Superman original no time, mas seria muito overpower, mesmo com os poderes reduzidos que Kal-el possuía na época). Santo, o porradeiro gênio e bussola moral do time. Hayata é a arma secreta, revelada no ultimo instante quando já tá tudo indo pra merda. E o Zé é o wild card, o mr. hyde do grupo, a força da natureza amoral (portanto, o contraponto ao Santo) por quem ninguém dá nada mas que é o contato com o universo sobrenatural no qual nem ele mesmo acredita (e que, surpreendendo a ninguém, se revela o traidor do grupo e provavelmente o causador da crise multiversal responsável por reunir figuras tão díspares, em sua perpétua busca pela continuidade do sangue e geração do "filho perfeito"). 
Os vilões? podem escolher. Daleks, Baltans, viajantes do tempo, marcianos, Atlantes, vampiros, lobisomens, povos intraterrenos, abstrações conceituais sencientes de outras dimensões. Tirando o Zé, todos os demais tem expertise no combate das formas de ameaças citadas acima. 
Mas se eu puder opinar, jogaria todos os grupos acima citados, mais uma versão kaiju do tal filho perfeito desejado pelo coveiro brasileiro, num plano de dominação multiversal concebido por: 


Who's with me???

quinta-feira, 28 de abril de 2016

quarta-feira, 27 de abril de 2016

YeeaOh!!


Há algumas horas atrás, via twitter, demonstrei meu desejo de voltar a acompanhar luta livre com regularidade e o @entuxo me recomendeu a Wwe nxt.
Ok, fui atrás do negócio. Vejam bem, há algumas horas, eu não sabia da existência da wwe nxt, ok?
Até semana passada eu só sabia que existia a WWE. Dois dias depois, descobri o Lucha Underground (do qual falarei MUITO nos próximos dias).
aí descobri (mas ainda não vi nada) da Lucha Libre AAA.
E ai, tudo culmina na descoberta da Wwe nxt, programa da WWE pra promover novos nomes no cenário de wrestling profissional (bom...novos nomes nos EUA, ja que alguns nomes ali já vem com certa bagagem do cenário de luta livre de seus respectivos países de origem)

aí eu vi isso



Agora? 





Eu tô muito aquele fã arquetípico com um six pack de cerveja gelada, aquele beer-helmet com dois canudos diretos na boca e um dedão de espuma gigante com os dizeres "NAKAMURA & ASUKA #1"





Passional? Eu? Imagina........




terça-feira, 26 de abril de 2016

segunda-feira, 25 de abril de 2016


I hate myself and I want to die


Depois de 15 dias de férias vivendo minha vida como queria e deveria, volto, a partir de amanhã, a sacrificar oito horas do meu dia, 40 horas de minha semana, 160 horas do meu mês, para manter o cretino que chamo de chefe, feliz. Hooray for me.

Por outro lado, mais tempo pra fingir que trabalho enquanto atualizo essa bagaça. :-) Pq a vida é aquilo de limões, limonada e tals.
Então, oficializo aqui a retomada das atividades desse blog.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Lição de casa....

Hey guys....



Não quero adiantar pauta pq nunca tiver sorte com isso, mas......se eu fosse vcs....SE EU FOSSE VCS.... *wink wink....* eu iria nesse site aqui, a.k.a. o melhor site do multiverso conhecido, o Cine Space Monster, iria na barrinha lateral de tags, clicaria em "GAMERA" e começaria a baixar todos os filmes ali (ou, PELO MENOS, os 3 do reboot, "Gamera, a guardiã do universo", "Gamera 2: o ataque de Legião" e "Gamera 3: A vingança de Íris").
Mas deixem de preguiça e baixem tudo. Tudo legendadinho em português.

Depois, iria na busca e procuraria por "SANTO".


"ah, mas tio Hak, tem apenas 3 filmes lá"

ok, justo, se pelo menos tivesse um lugar com mais filmes do personagem, como, por exemplo, um diretório de mais de 600 filmes mexicanos que deve ter pelo menos metade da numerosa filmografia estrelada pelo "enmascarado de plata". 

OW, WAIT... (chegando lá, mandem um CTRL + F e busquem por "Santo")

"ah, mas é no depositfiles"

Sim, é um saco ter que baixar um por um, mas, sorry, é isso ou nada. (bom, se vcs encontrarem um pacote de torrent decente, me passem o link, ok?)

"ah, mas não tem legenda"

ok, justo, mas meu espanhol é de "fraco para inexistente" e eu consegui sacar de boa, então, não tem desculpa, crianças. 

E ninguém disse que ser um caçador de awesomeness e sommelier de cultura pop underground (huahauhauahaua) não teria seus percalços. :-)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Nada a ver com nada, mas....



Oi, crianças.... férias ainda aqui por mais uma semana e dois dias. 
Maratonando filmes pra escrever procêis, fazendo uns corres pra, talvez, ter um site com domínio próprio e arriscando baixar uns apps e brincar com o audacity pra, talvez, arriscar aquele podcast do qual eu já falei aqui algumas vezes.
Não faço idéia de como batiza-lo, já que todos os nomes que me surgem são extremamente de nicho. 
Unica promessa: sem pod nem cast no título (até o momento, "nada a ver com nada" é um nome que está resistindo ao brainstorm solitário que tomou lugar nesse quarto nos últimos 20 minutos. E sim, "groselhacast" foi cogitado e sumariamente ignorado no segundo seguinte). 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O retorno do rei


Trailer de Esquadrão suicida? legal
Civil War? tirando o Pantera Negra, meh..
Rogue one? meh again....

O trailer abaixo? mesmo sem os efeitos especiais aparecendo? (já que o filme tá na pré produção ainda)
Me deixou com lágrimas nos olhos.... :-)

domingo, 10 de abril de 2016


MONSTER MASH#25: BAD JUJU


Aaaaaaannnnd we're back. E já começando com o pé esquerdo, uma Monster Mash especial com tons capiróticos e bad vibeísticos. Espero que gostem crianças. Prodigy, Rolling Stones, Perturbator, Grace Jones, Skip James e outros espalhando as trevices noturnas.
Divirtam-se....

MONSTER MASH#25

sexta-feira, 8 de abril de 2016

uma pausa pro café.....

E a pausa do café de hoje é um oferecimento de Jesus Cristo: 


you know....fuck jesus. Não me entendam errado, Natal é legal e ele é bacana, apesar dos seguidores babacas e tals, mas....c'mon.... ele me traz ovos de chocolate? Nope, nada de chocolate.
Coelhinho da páscoa? Chocolate
Jesus? Panetone com frutas cristalizadas (ou na melhor das hipóteses, chocotone, que está para os ovos de páscoa tal qual o bacon de soja está para o bacon de verdade. Puro wishful thinking). 

Bleargh.....


Os jovens animais de Gerard Way




Pra quem ficou com preguiça de clicar no link acima: DC anunciou selo novo de quadrinhos de nome Young Animal e liderado por ninguém menos que Gerard Way, ex-vocalista do My Chemical Romance (unica coisa boa que o emo gerou) e autor de quadrinhos como os mega legais Umbrella Academy e The true lives of the fabulous Killjoys. Dos anúncios feitos, os dois mais legais são, FACIL: SHADE, the changing girl e DOOM PATROL!!!!!!



Pra quem nunca leu os gibis escritos pelo moço, a coisa aqui é bem Grant Morrison, cheio de conceitos maravilhosamente estranhos. Umbrella Academy (roteiros dele e arte de Gabriel Bá) brinca com idéias como viagens no tempo, macacos ciborgues, vampiros vietnamitas e muita bizarrice. 



Mas eu sei que eu já teria ganho os senhores apenas com "é um gibi que tem um chimpanzé stripper que se apresenta vestido de Marilyn Monroe enquanto canta 'happy birthday, mr. president'". 



Pq esse é o tipo de gente que eu atraio nesse blog (ou pelo menos, espero. :-))

Tanto Shade quanto Doom Patrol tiveram fases consagradas nas mãos de grandes nomes da indústria.



Shade é um personagem criado em 77 por Steve Ditko (SIM, o do Homem Aranha) e teve uma fase animal na década de 90, num título com roteiros de Peter Miligan e arte de, entre outros, Chris Bachalo e Mike Allred. Nessa série, um alienígena de uma dimensão conceitual vem pro nosso mundo atrás de uma criatura capaz de distorcer a realidade numa onda de loucura. Dotado de poderes vindos de seu manto de distorção de realidade, a história narra as aventuras de Shade no nosso mundo enquanto tenta entender como funciona isso de...you know... ter um corpo humano. O gibi era lisergia pura. Pensem em Doctor Who pra adultos (com direito à algumas regenerações pelo caminho). A hq lidava com temas bem adultos e, com seu encerramento, 70 edições depois, ganhou merecidamente o status de cult.



E falando de bizarrices... Doom Patrol. Ok, impossível resumir a série. É um super grupo de proscritos, criados e 63 por Arnold Drake e Bruno Premiani, mesmo num universo tão estranho quanto o DC. E na década de 90, passou pela mão de Grant Morrison. E o resto é história. Que inclusive, os senhores podem acompanhar em primeira pessoa, já que a Panini está (finalmente) lançando a série da Patrulha do Destino em encadernados bem legais. Dois já saíram até agora: "Rastejando dos escombros"* e "A Pintura que comeu Paris". 
O grupo, formado por Cliff Steele (um homem robô, cujo cérebro é a unica parte organica num corpo de metal), Crazy Jane (uma mulher esquizofrênica com quase 100 personalidades distintas, cada uma com um super poder diferente), Rebis (jesus amado.... um espírito negativo que se funde a um homem e uma mulher formando uma nova entidade hermafrodita e sim, eu sei. E essa nem é a parada mais estranha do gibi), Joshua Clay (um cara que dispara raios. E sim, o quão bizarro é ele soar como um poço de normalidade numa hq como essa) . Cara... o gibi tem um Deus que pode ou não ser Jack o estripador, um vilão que é um conceito abstrato, um grupo satanista de vilões escondidos no pentágono, a já citada pintura que devorou Paris, a primeira aparição de Flex Mentallo e, cereja no topo do bolo, uma rua transsexual senciente. Yep, that kind of weird.


Não coincidentemente, ambas as séries saíram pelo selo Vertigo naquele que foi, provavelmente, o período mais inspirado do selo. Pessoal que curte super heróis mas quer algo um tiquinho mais substancial e não tem medo de pirações conceituais absurdas, hey, esse material é pra vcs. Fãs de Sandman, Alan Moore ou simples adoradores de obras que jogam o sense of wonder lá pra casa do caralho, corram atrás das hqs acima citadas e prestem atenção nas novas encarnações dessas revistas, que virão via "Young Animal".
Boa época pra ser fã de HQs, não? :-)

*Esse primeiro arco já ganhou resenha no comicpod, podcast de HQs dos guris do Terra Zero. Recomendo com força 
** Pra quem quiser ter uma amostra grátis do quanto Shade é um personagem com aventuras bem "fora da caixa", dêem uma olhada nesse curtinha estrelado pelo personagem lançado pelo DC Nation.


*** Não, não me escapou que entre o rol de membros da nova encarnação da Doom Patrol está Flex Mentallo. Primeira vez que vão reutilizar o personagem. Logo após eu lançar meu quilométrico texto sobre suas aventuras. Coincidência? I don't think so, mates. :-)

O unico motivo pelo qual eu tenho algum interesse em Civil War?



quinta-feira, 7 de abril de 2016

Falling off....

com essa música na cabeça faz tempo.....

Relicário - Especial new 52

Eu passo uma quantidade razoavelmente grande de tempo falando mal do universo DC. E de tal forma que, parece birra. Mas ponham-se no meu lugar: então, vc cresceu vendo aqueles personagens que construíram sua personalidade e seu senso de certo e errado de uma forma que seus pais e instituições como igreja ou escola jamais chegaram perto. E aí decidem cancelar aquele universo.
"Ok, normal, regras do jogo, vamos ver como eles decidem manter o que faz esse grupo de personagens funcionar"

Só que, plot twist, eles decidem não faze-lo. Personagens desaparecem, o amago de alguns outro que permanecem é tão alterado que "atualização" não faz justiça. Adulterados, desfigurados, violentados conceitualmente...

E, paralelo a isso, a principal rival da DC trazia Jonathan Hickman, a.k.a. "meu atual escritor de HQs favoritos" em suas fileiras. E diabos, eles tem Kamala Khan e Squirrel Girl. Não é preciso, se vc é como eu, um caçador de sense of wonder e awesomeness, pensar muito em qual direção seguir.
Mas, veio Dc You e minha fé na casa do Superman e Batman voltou a ser restabelecido. E ai foi anunciado o Rebirth que, se não é o retorno ao universo pré new 52 que eu queria, pelo menos é uma olhadela por cima de ombro pros conceitos daquela época que foram rechaçados por Dan Didio e Geoff Johns após o reboot. 
"Talvez a Dc esteja voltando a entrar nos eixos"

No entanto, ainda tem aquele incomodozinho de leve, aquela vozinha se repetindo estridentemente me lembrando do quanto é feio falar mal de algo que eu não li. Então, contrariando meus próprios instintos, decidi pegar alguns títulos dos primórdios do New 52 e dar uma chance justa pra eles. Meu nível de satisfação? Descrevo a seguir: 

JLA por Geoff Johns e Jim Lee

TPB #1: Origins



Ok, já tirando do caminho: os dias de ouro de Johns, em que ele era um dos melhores roteiristas da industria, ficaram pra trás, ok? Talvez ele tenha gastado até a ultima gota de skill no texto da SJA e no começo da fase dele no Flash. E eu nunca fui dos maiores fãs de Jim Lee, mesmo na época de seus X-Men, lá nos terríveis anos 90. Então, expectativas bem baixas, pra dizer o mínimo.
O primeiro arco, "Origins", mostra o surgimento da JLA. Passando-se 5 anos antes da cronologia atual da editora, vemos um grupo de heróis inexperiente, ainda que sejam os 7 ícones da editora (ok, 6 mais o Ciborgue). O que faz esses personagens funcionar já está lá.... ainda que em doses bem pequenas e aparecendo e sumindo conforme for conveniente pro roteiro ir de A a B. Mas está lá.
Hal Jordan é um cretino, Batman não confia em ninguém, Diana é uma guerreira, Flash é o que quer que seja pq who cares, he is not Wally West, Aquaman é um monarca antes de um herói. Ciborgue não é o Ajax, então, novamente, who cares? A ausência principal, aquela que deixa um vácuo que é difícil de ignorar ali, alem do caçador de marte, é o Superman. Pq, meninos e meninas, aquele DEFINITIVAMENTE não é o Superman. 

Vejam bem, atualizações são legais e necessárias. Mas quando eu vejo o Superman, o raio de luz e esperança da DC, o maior super herói que já existiu, ESQUARTEJANDO uma porra de um parademonio, well.... É aí que a gente define onde ficam os limites.  Ah, eu estou exagerando?


....

"Smile for me"

"SMILE FOR ME"!!!!!



Piora. Logo depois disso, ele cogita derrubar um grupo de helicópteros que disparam contra a Liga (ok, eles estão tentando ajudar e acertar os parademonios, mas...). Sim, um grupo de helicópteros. Tripulados. Por humanos. Americanos. 
Existe uma semente daquele Superman meio "Springsteen" desenvolvido por Grant Morrison na Action Comics. Em um diálogo, Kal-El deixa claro que não simpatiza com autoridades, o que é interessante. Mas, fica nisso.



De resto, aquele bully mal humorado segue se relacionando com os personagens. Clark parece tão descaracterizado que eu sinceramente pensei que em algum momento, seria revelado que o personagem estava sob controle telepático de algum vilão de Apokolips.

Ah sim, esqueci de comentar: Darkseid aparece. Da forma mais porca e gratuita possível, mas aparece. Sem muito propósito, exceto aparentemente colonizar a Terra e achar sua filha desaparecida, num plot que promete desdobramentos futuros, mas....

Ok, pode parecer que eu odiei tudo, mas o gibi tem seus momentos. Quando alguém pergunta, por exemplo, o que um personagem como o Aquaman pode acrescentar num grupo que tem, em suas fileiras, Superman e Flash, e a resposta vem da seguinte forma: 








Ou, na cena em que Diana toma sorvete pela primeira vez na vida....



Boy, a melhor forma de conquistar o amor desses seres super humanos é por meio da gastronomia humana não? Já funcionou antes com o Hellboy, se vcs se lembram.



Enfim....

O gibi brilha, ainda que de forma esparsa, na relação entre os personagens. Darkseid e a invasão de Apokolips é só um plot device pro roteiro andar. Ao final do TPB, a Liga está estabelecida e há a promessa de novas aventuras e bla bla bla......

TPB#2: "The Villain's journey"



Ok, eu não gostei do gibi anterior. Big deal. Histórias de origem costumam, na sua imensa maioria, ser medíocres então, nada de novo no front. É aqui que a gente vai ver se realmente Johns perdeu a mão ou não.
E o resultado é........mediano. Não é uma história que vá mudar a vida de absolutamente ninguém, mas já dá um salto de qualidade razoável em comparação a anterior. Na trama, vemos a sociedade reagindo ao surgimento da JLA (Mark Waid já fez antes e melhor), as dificuldades surgidas a partir da convivencia entre personagens tão complexos (Mark Waid já fez antes e melhor) e um vilão disposto a destruir a recém conquistada e ainda frágil confiança que o público tem no grupo (Mark Waid já fez antes e melhor). 
Mesmo se as obrigatórias "JLA: year one" e "Torre de Babel" não existissem, esse já seria um arco bastante mediano. Havendo ambas as histórias, "the villain's journey" é só desnecessário. Mas, de novo, tem seus momentos. 

O melhor de todos?



oh boy..... nunca vou me cansar de ver gente espancando Hal Jordan.

Vamos ver de novo?



huahauahauahua. Again? who's with me??



oh boy... 

A motivação do vilão é bem mais ou menos, mas até aí, é uma história despretensiosa (ao contrário do que os hiperbólicos elogios na contra capa do encadernado dão a impressão. Aquilo é comprado, certo? pq...


c'mon, guys....)

Johns parece ter um propósito aqui, tentando levar a história pra algum lugar (que me parece ir em direção a Apokolips) mas só saberei quando ler os demais encadernados.


Até aqui, o que consegui foi uma história divertidinha mas esquecível. 

JLA: Origins - 6,0
JLA: The Villain's Journey - 7,0


Aquaman #1 a #3 por Geoff Johns e Ivan Reis



AQUI,  a coisa se inverte. Um detalhe que eu não sei se os senhores tem ciência: eu adoro o Aquaman. De forma não irônica. O que não quer dizer que eu adore TODAS as fases do personagem, mas o conceito envolvendo o monarca de Atlântida é algo que sempre me pareceu fascinante.
E ninguém pode me culpar por curtir o personagem já que tivemos a melhor fase dele na época em 
que comecei a ler gibis da DC. Me refiro obviamente a...



Peter David é foda, não? 

Enfim. E o interessante aqui é: Johns SABE que Arthur Curry não tem a melhor reputação do universo entre os heróis da DC. Tal qual Paul Cornell faz brilhantemente ao tentar estabelecer uma personalidade pra Lex Luthor em "The black ring", o roteirista usa aquilo que sabemos sobre o Aquaman e subverte, mostrando, através desse contraste, o quanto ele se diferencia de seus colegas da JLA. As comparações são sempre feitas, obviamente, contrastando o rei submarino da DC á Namor, sua contraparte mais sizuda da Marvel, mas a comparação mais apropriada, na minha relativamente humilde opinião. seria com T'challa, o Pantera Negra. Ambos os personagens são vistos como heróis menores mas, na verdade, são monarcas e players poderosíssimos dentro de seus respectivos universos (e coincidentemente, ambos estão passando por um processo de revalorização e reposicionamento. Aquaman com essa série e, atualmente, Pantera Negra com seu novo título roteirizado por Ta-nehisi Coates)
A história, que segue num ritmo rápido demais nos arcos acima comentados da Liga, aqui segue mais lenta (e isso é extremamente benéfico pra trama). Vemos o início de uma tentativa de invasão por uma raça de predadores humanoides oceánicos de alta profundidade e Arthur e Mera tentando detê-los. A arte do Ivan é qualquer coisa de incrível, não? Já começando em uma das melhores cenas de introdução de personagem de que consigo me lembrar. Tudo que vc precisa saber sobre o Aquaman pode ser percebido na cena em que ele intercepta um grupo de assaltantes no começo da primeira edição. Onde foi que eu vi uma cena de introdução de personagem tão awesome com apenas algumas imagens antes? 


ah sim.... :-) Aquaman é, aparentemente, um personagem afortunado e dado a uma primeira boa impressão marcante.
Se Johns não disse a que veio e não empolgou com a revista da Liga, aqui o efeito é o oposto: provavelmente vou devorar as 47 edições restantes, narrando as aventuras do soberano submarino, em questão de dias. 

Aquaman #1 a #3: 9,0