domingo, 29 de maio de 2022

sexta-feira, 27 de maio de 2022


 

"You're no good for me

 I don't need nobody...."


Achei aqui

 


Monster Mash #59: "Oh, It's such fun!"




Hoje é aniversário de uma das minhas musas de adolescência e artistas favoritas da vida: Siouxsie Sioux.. 
Então, aproveitei o ensejo para improvisar uma Monster Mash com minhas favoritas dos Banshees, daquelas que eu ouvia até dizer chega no alto dos meus 19, 20 aninhos, duas eras geológicas atrás. 
Eu sei que eu sou chato, mas dessa vez não fugi dos clássicos pq, afinal, eram eles que faziam minha vida, na época, minimamente suportável. 
Então, peguem o vinho, dirijam-se para a parede mais próxima, diminuam as luzes da sala o máximo que puderem (se tiverem velas, considerem acender uma ou duas para melhor efeito dramático) e... bom... carpe noctem


Poc Con 2022

 


Pra saber mais, vão lá no perfil oficial do evento no twitter

quinta-feira, 26 de maio de 2022

quarta-feira, 25 de maio de 2022


 


 

The king in white


 

Wow!!!


 

Ontem eu tive minha segunda reunião formal no trampo. O que significa, neste caso, "ir na maior estica". 

Eu até tenho roupa pra isso. Casaco bonitinho, camisa e calça social. Sapato e tudo. Diabos, eu sou um senhor de 42 anos, isso nem deveria vir como uma surpresa.

Mas isso posto, eu ainda me sinto como uma criança usando o casaco do pai escondido. Não literalmente, vejam bem. O negócio cai perfeitamente em mim. O que minha mãe não me deu de bom berço, me deu de bom gosto. Mas embora eu fique alinhadinho e tals, eu sempre acabo me sentindo assim: 



O lance é que eu não sou o tipo de pessoa que se sente confortável usando roupas desse tipo. Nunca fui. I'm a mothafucking gangsta*, ya know?

Mas aí, eu lembro de meu pai, que tem uma frase sobre "esperteza é saber quando tu pode parecer fuleiro e quanto tu tem que parecer dinheiro". Bom, ninguém vai dizer que minha mãe botou um filho otário no mundo. 

*No, I'm not. Eu sou a coisa menos gangsta do universo. Eu sou uma porra de um leite com pêra criado a base de bolacha tostines, gibi da marvel e toddy forte. 

terça-feira, 24 de maio de 2022


Da última vez em que comentei sobre One Piece aqui, eu afirmei que tava muito próximo de virar meu mangá favorito da vida.

Eu diria que esse porto já ficou pra trás faz tempo. O lance agora é que a obra de Eichiro Oda tá BEM perto de virar meu gibi favorito da vida. Não o mangá favorito apenas, mas a HQ, ocidental ou oriental. 

Um mundo rico, orgânico, que vive e reage às ações do grupo de protagonistas. Sério, o worldbuilding de OP tem proporções Tolkenianas e, na moral? Isso pode ser uma afirmação reducionista. 

É nesse nível. 

Vcs deveriam dar uma chance pro mangá. Agora prestem atenção no tio Hak: NO MANGÁ. O Anime é uma besta distinta e da qual, na moral, eu não gosto muito. O mangá é onde rola a mágica da parada. O que é lento e esticado no anime, é um flash, um revoar de páginas, no mangá. O ritmo, o senso de urgência, é algo que se perde totalmente na transposição e pode afetar como vcs vão reagir à OP. Se gostarem do mangá e quiserem dar uma chance pro anime, vão na fé. Diabos, eu mesmo estou curioso em ver os filmes da série. 

E já que falei de worldbuilding, deixo aqui um vídeo incrível que eu vi agora há pouco, que vende maravilhosamente bem o quanto cada cenário de One Piece se destaca dos demais não apenas em termos da cultura dos personagens que formam a "fauna" local, mas como mesmo visualmente, cada um deles é absolutamente particular. 


Não se assustem com o volume de edições e episódios. Uma vez devidamente fisgados, o lance vai ser ter que segurar a onda pra não ler os mais de 100 números rápido demais. Pq creiam-me: esse é um mundo que, mais de 1000 capítulos depois, ainda é fascinante o suficiente pra eu querer passar mais tempo explorando cada canto dele. 


 

 Vendo videos no youtube enquanto trabalho pq eu adoro o ruído branco que rola. Acabou de passar aquela propaganda da CCXP 22 do sujeito sentado na sala dele, de pijama, em posição fetal, esperando os ingressos do evento chegar e....


dude, que parada creepy. 

Eu confesso que eu sempre tive certa antipatia pela CCXP. Pra mim, a idéia de pagar uma fortuna pra entrar num evento onde eu vou, majoritariamente, gastar dinheiro, é meio incompreensível. I mean, ninguém exige que eu pague um rim pra entrar no shopping tatuapé, sabe? Mesmo motivo pelo qual eu peguei certa antipatia parecida pela Fest Comix. 

Eu sempre fui meio que um lobo urso solitário então, já podemos tirar o aspecto "social" do evento como um atrativo pra mim. E eu não pagaria pra ficar o dia todo em uma sala, sentado, pela perspectiva de em algum momento ver um painel com um determinado artista que eu gosto nem sob a mira de uma arma. 

Restam os tais descontos do evento, das paradinhas que vc pretende comprar lá dentro. Mas, lembremos, vc PAGOU pra entrar lá. A menos que os descontos sejam INSANOS, não compensa o valor da entrada. 

So..... Prefiro esperar a muvuca e só....ya know... ir nas lojas normais e pegar o que eu quiser. I mean, eu posso entrar e sair da Ugra Press ou da Limited Edition, ou de qualquer comic shop aqui em SP sem pagar um valor insano. Olha só que mágico, posso até entrar e sair de lá várias vezes sem ter que pagar de novo ou ter que mostrar um bracelete ridículo para tal. Só vi vantagem aqui. 

Não criticando a existência do evento em si ou quem goste dele. Mesmo quem esteja esperando pelo negócio com um nível saudável de ansiedade. Principalmente depois da pandemia e tals.

Mas aquele comercial que foi o gatilho desencadeador desse texto? 

So. Fucking. Creepy!!!!

 Eu realmente não gosto do twitter. O que pode ser surpreendente pra qualquer pessoa que veja meu perfil na página, já que parece que eu passo 90% do meu tempo consciente por lá. Mas, de fato, eu realmente não gosto do twitter.

Eu não gosto do Instagram. Ou do Youtube. Mas aqui é mais como "produtor de conteúdo". Aspas pq, afinal, auto-consciência é um conceito com o qual trabalhamos aqui neste blog. Eu não gosto de produzir conteúdo que, afinal, não é meu e alguém pode tomar de mim assim que achar conveniente para ele. 

Pode parecer que eu estou soando como o, mais grossas aspas ainda, "artista" que não quer se adaptar aos novos tempos e novas tecnologias. Mas isso aqui? Essas letrinhas dispostas em uma sequência engenhada por mim? Isto é 100% meu. Talvez um dia o blogspot.com mude suas regras do que é aceitável ou não postar aqui. Aconteceu uma vez, na época do blogspot.com.br. Mas aqui AINDA é um terreno mais seguro do que o que me é oferecido em qualquer outra grande plataforma de geração de conteúdo. 

O surgimento do substack é meio que um sinal de que este velho urso não está tão errado nas suas impressões sobre todo esse "jogo" do qual fazemos parte aqui. Teu conteúdo é teu. E se eu gosto dele, eu te pago diretamente. Simples assim. Praticamente um retorno aos tempos do artista passando o chapéu ao final de uma apresentação. 

De certa forma, eu já ganho dinheiro com meus textos, ainda que não da forma que eu gostaria (mas, enfim, concessões). 

Talvez eu esteja romantizando o substack um tiquinho. Deus do céu, espero não estar soando como os cripto dudes tentando evangelizar pessoas sobre como NFTs são o futuro e tals. 

Enfim, não sei se eu tenho um ponto. Mas o fato de que, depois de meses e meses, eu esteja escrevendo aqui e começando esse texto sobre como eu estou meio exausto de jogar conteúdo no facebook e instagram quando eu poderia estar fazendo isso aqui, talvez esse seja meu ponto em si. Ou não. 

Bom, algum comprometimento vai ser necessário. A quantidade de views em meus textos é, tipo, 5 vezes maior quando eu anuncio postagem em alguma das demais redes sociais acima mencionadas. Então, não vai rolar o rage quit que eu adoraria fazer e talvez, anunciar ao final dessa postagem.  Mas sei lá... tudo isso começou comigo meio que falando quase sozinho, berrando em cima de uma caixa virtual que eu decidi pegar pra mim, uma década e meia atrás. 

Back to basics, maybe?? Keep it real, como diria Paper Boi. 

Ninguém vai me dizer que eu não estou tentando, dudes. 


 

Choose your demons...


 


 

segunda-feira, 23 de maio de 2022