quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Assim, só pela esculhambação, resolvi dar uma olhada no trailer de Rock n’ rolla (pausa irônica........)

..... Rock and ROLLA.....

(fim da pausa irônica), o novo filme de Guy Ritchie, o mesmo diretor dos divertidíssimos “Jogos, Trapaças e dois canos fumegantes” e “Snatch - porcos e diamantes”.

Pior que parece legal pra caralho.



Se bobear até voi ver.

E o pôster também é bem legal...
















Excellent!!

"Agradeça a Deus pelas segundas chances...."

Caralho, vcs viram o trailer da quinta temporada de Lost??

Pqp



Se bobear, vai conseguir ser melhor até que a 4ª temporada, a melhor de todas até agora.
É esperar pra ver...
Já que eu to no embalo, deixa eu falar de uma outra teoria minha:
Eu adoro aquele filme da Pixar: Carros.
Acho o menos foda dos filmes da Pixar, mas ainda assim, foda pra caralho.
A questão é que esse filme se insere numa teoria da conspiração que eu percebi alguns anos atrás.
Vejam se conseguem notar: O carro relâmpago tinha uma vida interessante na cidade grande, mas um incidente faz com que ele vá parar numa cidadezinha do interior, onde ele conhece as pequenas coisas da vida e acaba se apaixonando por esse estilo.
Sacaram??
Vamos tentar de novo.
Aquele seriado bacana “Ed”: Cara larga a vida na cidade grande e vai viver no interior.
Aquele filme escroto “Menina dos olhos”: Depois de uma merda foda, um relações-públicas abandona a vida urbana e vai viver no interior com o pai e a filhinha. Tem a chance de voltar pra cidade grande, mas acaba preferindo a tranqüilidade do campo.
Aquele outro filme com o Nicholas Cage “Um homem de família”: Cara rico é magicamente transformado em cara pobre. Deixa cidade, vai pro campo e descobre-se apaixonado por essas coisinhas pequenas e tals.
O clássico filme sessão da tarde com o Michael J. Fox “Dr. Hollywood”.
....
....
Perceberam um padrão aqui crianças??
Em todas estas histórias, o sujeito “A” é forçado a sair da cidade grande por alguma razão e acaba se descobrindo numa cidadezinha pequena do interior.
Tudo muito bonito, tudo muito legal, mas a verdade é óbvia: tudo não passa de uma grande conspiração para motivar as pessoas a deixarem os grandes centros urbanos e se mudarem pro interior.
“Cui bono” ou em bom português “Quem ganha com isso?” vcs perguntam...
Eu respondo: prefeituras de cidades grandes resolvem o problema de excesso populacional e prefeituras de cidades pequenas vêem a receita interna aumentar com o contingente populacional chegando.
O que nem seria um problema, não fosse um detalhe: ISSO TUDO É MENTIRA!!! VIVER NO INTERIOR NÃO É GARANTIA DE FELICIDADE!!! E ouçam a voz da experiência, crianças, eu fui arrastado contra a minha vontade para uma cidade do interior e passei 17 anos de minha vida planejando como sair daquele lugarzinho morfético (papai e mamãe saíram daqui de SP quando eu tinha 6 anos. Não pude argumentar a respeito da estupidez da decisão deles pq.... bem, pq com 6 anos eu nem sabia o que a palavra “argumentar” significava... damn it!!)
Então, se vcs ao assistirem esses filmes e seriados se sentirem motivados a deixar a cidade onde vivem: MUDEM DE IDÉIA ENQUANTO HÁ TEMPO. Ou vocês terminarão soterrados por toneladas e toneladas de tédio e ar puro típico do interior.
Estejam avisados!!!
Ok, deixa eu atualizar tudo aqui.
Como já disse, to namorando. Ela é linda, inteligente pra caralho e inacreditavelmente talentosa (a ponto de eu me perguntar pq ta desperdiçando energia em biblio, mas foda-se, afinal, se ela não tivesse fazendo o mesmo curso que eu, provavelmente não teríamos nos conhecido). E se duvidam do que eu estou dizendo, vão ver o blog dela.
Fomos assistir alguns filmes desde que tudo isso começou. Dois deles lá no vão do Masp, como parte da mostra internacional de cinema. Lá passam geralmente os filmes da retrospectiva, ou seja, os mais fodões da mostra do ano anterior. Perdi alguns filmes interessantes como o ultimo documentário do Michael Moore, e “Viagem a Darjelling”, que eu já vi em DVD, mas ia ser maneiro ver em tela grande, mas acabamos pegando duas sessões.
Uma foi a de PERSÉPOLIS, baseada na HQ autobiográfica de mesmo nome, escrita por Marjanne Sartrappi. Curti bastante, mas depois que eu li a hq o filme caiu bastante no meu conceito, por dar um aspecto mais “heróico” na vida da personagem. Podem tentar explicar isso como for, mas a verdade é que o importante não é um herói perfeito, mas como esse personagem consegue superar suas falhas. E cacete, se esses detalhes menos nobres estavam na Hq AUTOBIOGRAFICA é pq a autora achava importante mostrar que ela também cometeu erros em sua jornada. Omitir isso da versão cinematográfica não me parece apenas hipócrita, mas também terrivelmente covarde. Anyway...
Também vimos uma parte de “Across the Universe”, musical cujas canções são todas dos 4 guris de Liverpool. E devo dizer, que coisinha tosca. Brega pra cacete, sutil como um rinoceronte numa loja de cristais (diabos, a história é protagonizada por personagens chamados JUDE, LUCY, PRUDENCE, JO-JO e MR. KITE!!!!! Não é exatamente surpreendente então quais serão as musicas cantadas no decorrer da obra, né??) e os atores cantando são bem “assim-assim”. PRINCIPALMENTE a japonesinha que interpreta Prudence, que tem uma interpretação bem “nhé” pra “I wanna hold your hand”. E devo dizer, que personagem mais mal construído. Ela só aparece pra terem uma desculpa pra enfiar “Dear Prudence” na trama. Só não é um perfeito desperdício de um personagem pq.....

*testosterona mode on

... a atriz é uma gracinha!!

* testosterona mode off

Só não é uma catástrofe total pela participação de Joe Cocker em “With a little help of my friends” e, claro, pela versão de “I am the walrus” executada com perfeição lisérgica por Bono Vox do U2.
Logo depois da aparição do Bono, eu e Stella Maris jogamos a toalha, saímos de lá e fomos comer uma pizza.
E sexta agora, Halloween (e DIA DO SACI É O CARALHO!!!!!!!!) eu e ela fomos ver Jogos Mortais 5.
Assim..... o menos legal de todos os filmes da série. Por mais que Hoffman seja um personagem interessante, a verdade é que a série é toda baseada no carisma gritante de John Kramer, o Jigsaw, e a ausência dele é sentida (ainda que Torbin Bell, o interprete do serial killer mais sofisticado da história, faça diversas aparições no decorrer do filme). E a trama era bem menos elaborada que a dos outros filmes da série, mas não dá pra dizer que o filme seja exatamente ruim.
Mas fica a esperança de que o sexto filme encerre a série com dignidade.
Também vi (em DVD) dois dos 3 filmes da trilogia das cores de Kieslowski (fodas pra caralho), Poderosa Afrodite (Woody Allen, muito maneiro) e comprei (aeeeeeeee), tb do Allen, o clássico “Annie Hall”. Nem preciso dizer que eu fiquei feliz pra caramba.
Acho que é isso.
Ah sim, continuo procrastinando meus trabalhos de facul, estou desempregado (momentaneamente) e não consigo parar de ouvir o cd novo do TV on the Radio (principalmente a faixa 06 “Family Tree”) Também tenho ouvido bastante o cd novo do Oasis, o primeiro dos Dresden Dolls, Death from Above, o segundo cd do Teatro Mágico e um cd lindo com os b-sides do Smashing Pumpkins!!
Ou seja, algumas pequenas vitórias e outras pequenas derrotas, pra dar graça pra coisa toda...

Agora sim, podemos seguir com a nossa programação normal.
Sabe, eu tenho uma teoria. Na verdade, eu tenho um milhão de teorias. Mas existe uma que eu defino como “A MÃE” de todas as minhas teorias a respeito da vida, do universo e de tudo mais. Eu já devo ter falado dela pra todo mundo que eu conheço, mais de uma vez inclusive. E já devo ter gastado alguns posts de blogs dissertando a respeito dela em todos estes anos, mas só por via das dúvidas, aqui vamos nós novamente.
Eu acredito, talvez seja a coisa em que mais tenho fé nessa vida, que a existência, a vida em si e tudo que vemos, é uma obra de ficção. Um seriado, um filme, uma história em quadrinhos, algo assim, sendo visto por alguém numa dimensão paralela.
Acredito que em algum lugar estão as câmeras e que em algum outro mundo, existem réplicas perfeitas de cada um de nós, mas que não somos nós ou versões nossas e sim os atores que nos interpretam. É bizarro pensar nisso, na verdade, mas já me peguei imaginando a vida de glamour do cara que me interpreta. Como ele deve ter o meu rosto, não deve ser um ator muito pegador, mas deve fazer parte daquela linha Paul Giamatti e Philip Seymour Hoffman, de ator “feínho porém respeitado”. Imagino capas de revista, trilhas sonoras, produtos de merchandising com o meu rosto e o dos demais personagens da trama. Fico imaginando se o ator que me interpreta já foi capa da “Rolling Stone”, do “Tv Guide” ou pelo menos de algo parecido nessa outra dimensão. Fico pensando nas fotos estilosas de todo o elenco da série e outras coisas igualmente toscas porém divertidas. Adoro pensar na trilha sonora, qual a canção de abertura e quais devem estar nos cds com as trilhas sonoras de cada temporada (aliás, devo dizer, me baseando no meu gosto musical, que a trilha sonora de minha vida é bem mais sofisticada que a besteirada pop-teenager que toca em seriados como The O.C. e semelhantes).
Já passei horas pensando nos aspectos lógicos dessa teoria. Não sei se tenho todas as respostas. Provavelmente o foco na minha vida não começou no momento em que nasci e não vai terminar quando morrer. Na minha teoria, o seriado pode acabar a qualquer momento. Eu provavelmente nem voi sentir. Minha vida se desconecta da do ator principal e cada um segue seu destino, como deve acontecer com todos os autores que já escreveram uma história e seus respectivos personagens.
Bom, de volta à teoria, ela surgiu pq eu notei que certos aspectos são bizarros demais pra não haver alguém escrevendo nossa realidade. Particularmente falando, tem conversas ocorridas lá na faculdade que me dão certeza de que existe alguém particularmente talentoso escrevendo nossos diálogos. Fora a própria dinâmica da vida, que segue uma linha narrativa muito parecida com a das obras ficcionais, e eu provo isso.
Essa estrutura basicamente se divide em 4 atos.
O primeiro, é o da apresentação dos personagens. Nesse ato, somos apresentados aos protagonistas, deuteragonistas (personagens que não são os protagonistas, mas são importantes demais para serem descritos como meros coadjuvantes) e os demais coadjuvantes. Conhecemos os personagens mas ainda de forma superficial. Não de forma profunda o suficiente, já que isso ocorre no segundo ato, mas o suficiente para manter o publico assistindo (ou lendo) a história interessado o suficiente pra que continuem acompanhando.
O segundo é o da tridimensionalização dos personagens. Aqui, personagens rasos ganham densidade. Conhecemos suas histórias, seus dramas, suas alegrias. Eles deixam de ser personagens que podem ser descritos com frases como “o cara A” ou “o guri estranho B” e passam a ser únicos. Conhecemos o passado, o presente e suas aspirações futuras. E se a história for particularmente boa, eles inclusive ganham defeitos, para que não pareçam perfeitos demais, impossibilitando a identificação com o publico acompanhando a história.
O terceiro é o mais legal pra quem ta vendo e o menos pra quem ta dentro da história: o conflito. É a hora das coisas começarem a acontecer. É a hora dos personagens passarem por uma tempestade pra vermos como eles reagem. No “Senhor dos anéis”, é quanto a irmandade parte para destruir o Um-anel. Em “Matrix”, quando Neo toma a pílula vermelha. Em “O Mágico de Oz”, quando Dorothy e o Totó são pegos pelo furacão.
Ou seja, os personagens são tirados de sua zona de conforto e precisam decidir, diante de um desafio, se vão enfrentá-lo ou não. Mas claro que como não poderia deixar de ser, raramente os personagens tem escolha pq, afinal, qual a graça de ver uma história em que nada acontece? Nah, o legal é ver o Luke sair da fazenda e ir se juntar à resistência contra o Império de Palpatine e Darth Vader. Enfim, pode até haver a recusa ao chamado (Joseph Campbell inclusive inclui esse momento na jornada clássica do herói) mas no final a vida se impõe e só lhe resta arregaçar as mangas e ir em direção ao desconhecido com a única certeza de que ele vai sair dessa zona toda em que ta se enfiando muito diferente do que quando entrou nela.
E por fim, o ultimo ato: a catarse. Nela, os personagens passaram pela tempestade e tem que lidar com as cicatrizes que essa tormenta lhes deixou. Sejam as conseqüências positivas (e nesse caso pode ser uma recompensa material ou mesmo crescimento espiritual, regozijo e a promessa de uma vida feliz) ou negativas (os traumas passados no processo e o crescimento característico que uma fase ruim traz). Geralmente, grandes tormentas trazem conseqüências positivas E negativas (Frodo destruiu o maldito anel, mas perdeu bons amigos e a ingenuidade inicial quando era apenas um hobbit no condado, antes de testemunhar todo o horror na viagem à Mordor). Você se torna um ser humano melhor do que quando tudo começou, mas invariavelmente paga um preço, mesmo que esse seja a inocência que possuía antes de todo esse processo começar.
Basicamente é isso. Acredito que eu estou passando pela fase do conflito. Final de curso cada vez mais perto, mais o processo de me desligar financeiramente dos meus pais através dos sempre providenciais estágios. Mais o processo de socialização proporcionado pela facul, me obrigando a sair da minha concha segura, da minha zona de conforto. Agora é rumar em direção ao desconhecido, sem saber se aquilo lá na frente é uma luz no fim do túnel ou um trem vindo na minha direção.
Continuem acompanhando, pessoas.
Continua nos próximos episódios.. :-)

The ballad of bear and owl.,...

Livraria cultura

Coruja e Urso sentadinhos num puff, Coruja deita cabeça no ombro do urso.
Urso: ..........
Coruja: ..........
Urso: .............
Coruja: ............
Urso: Se eu tentar te beijar agora, eu vou conseguir??
Coruja (mas tipo assim, respondendo na lata): NÃO!!
Urso: ..........
Coruja: ..............
Urso: Provavelmente você vai me moer a cara de pancada se eu tentar, certo?
Coruja: Provavelmente
Urso: ............
Coruja: ........
Urso: Isso deveria me desmotivar?
Coruja: Talvez.
Urso: ........
Coruja: ......
Urso: ...........
Coruja: ............
Urso: Ah, foda-se, voi correr o risco.

......

E foi assim que meu namoro começou, há mais ou menos 3 semanas..
Ocorridos nerds.

Ep 1:
Cara 1: Pow, salário de professor aqui é um saco, ir pra um lugar com poucos profissionais
Cara 2: Tipo?
Cara 1: Ah, sei lá... o Acre talvez
Cara 1 e 2: huahauahauhauahua
Cara 2: Será que tu acha trabalho lá?
Cara 1: Trabalho?? É a menor das minhas preocupações... será que pega globo por lá??
Cara 2: Será que tem internet??
Cara 1: Será que tem coca-cola?
Cara 1 e 2: huahauahauhauahaua
Cara 2: Provavelmente tu vai ter que importar Coca cola
Cara 1: Comprar via Amazon.com
Cara 1, 2 e Urso (ainda que de forma discreta): huahauahuahauhauahua

Ep 2:
Cara 1: Pqp, simpsons é o máximo
Cara 2: Que ep. tu viu?
Cara 1: Tava vendo aquele um do carinha que quer matar o Bart.
Cara 2: ah to ligado, aquele ajudante do Krusty, né??
Cara 1: Éeeeee, o próprio... qual o nome dele??
Cara 2: éeee.... putz...
Cara 1: caralho, é...
Urso (mentalmente aos berros): SIDESHOW!!!!!!!!!!! SIDESHOW, PORRA!!! SIDESHOW BOB!!!!

SIDESHOW BOB!!!!!!!!!!!!!!!!





Conclusões: eu atraio nerds ao meu redor.
Sério!!
Então.... uns tempos atrás eu tava pensando...
“Minha vida anda um tédio.... bem que algo podia acontecer”
.....

Cuidado com o que você deseja, Daniel....


.....Cuidado com o que você deseja.....