quinta-feira, 31 de julho de 2008

Eu sei que todo mundo já deve ter visto isso, mas dane-se, eu acabei de ter meu primeiro contato, e só queria fazer um comentário:



PQP!!!!!!!!!!!!
DR. MANHATTAN!!! RORSCHACH!!! CORUJA NOTURNA!! O COMEDIANTE!!!

PQP

Pelo jeito, finalmente, as obras de Alan Moore vão ganhar versões decentes nas telonas (lembrando que V de Vingança teve uma adaptação muito legal, quebrando aquele estigma de que todas as obras adaptadas de quadrinhos do Mago de Northamptom resultavam em filmes ruins - Do Inferno, Liga Extraordinária, etc.)

O dificil agora é esperar até 2009, mas já que não temos escolha...
Aliás, atualizando o post sobre mangás, comprei hoje cedo, vindo pra USP, o primeiro nº do mangá de "Nana" da Ai Yazawa.
Antes de tudo, permita-me salientar: que capa linda.
Isso posto, já dei uma lida antes de vir trabalhar, e o conteúdo tb é bem legal (ou seja, mais 10 reais meus que vão ficar lá na banca do portão um, todo mês... damn it)





Não é animal quando vc vê uma série ou um filme ou um livro, etc, e percebe que foi feito por alguém que não só conhece a fundo a mitologia na qual trabalha mas tem um profundo amor pela coisa?
Outro dia tava vendo uns episódios de Samurai Jack que eu baixei, e curtindo pra caramba. A animação de Genndy Tartakovski (criador também das meninas super-poderosas e do Laboratório de Dexter) conta a história de um samurai que, enquanto combatia um demônio (Apu), é teleportado uns 3 mil anos no futuro.
Agora, num mundo futurista cheio de robôs e criaturas cibernéticas, Jack, além de ter que cuidar de si, e perseguir Apu, precisa descobrir um modo de voltar pra casa.
Apresentações feitas, o que me chamou a atenção (e motivou este post) foi a seguinte cena em um dos últimos ep. que vi: Nele, Jack, ainda perambulando pelo mundo do futuro, acaba, acidentalmente chegando ao local onde viveu em sua infância. Obviamente, os 3000 anos foram cruéis e o local está em ruínas. Melancólico, Jack se recorda da sua infância, como brincava no local e tals, e aí vem a cena que fez minha cabeça explodir.
Nela, vemos Jack, criança, no Japão feudal, brincando perto de uma ponte, quando ouve algo que chama sua atenção. A cena é um samurai que passa perto dele, rumo à tal ponte, empurrando um carrinho de madeira, com um garotinho dentro. Na ponte, quatro samurais de porte ameaçador o esperam com espadas em punho.
O samurai então, para o carrinho, coloca seu filho em segurança (perto de Jack) e vai enfrentar os adversários. Com rápidos movimentos, ele derrota seus inimigos, então, pega seu filho, o coloca no carrinho de novo, e segue seu caminho.
Jack, impressionado com o que viu, pega um galho e começa a brincar de samurai.
Caras, quando eu vi isso, e soando repetitivo, minha cabeça explodiu de tal forma que tive que descola-la do teto.
Pra quem não sacou, o samurai e seu filho, são ninguém mais, ninguém menos que a dupla Itto Ogami (o pai) e Daigoro (o filho) protagonistas da série “Lobo Solitário” de Kazuo Koike e Goseki Kojima, tido por muitos como (atentem para o negrito, itálico e demais efeitos) “O MELHOR” mangá de todos os tempos.



Achei bem bacana a homenagem feita por Tartakovsky e pelos demais envolvidos, uma verdadeira declaração de amor não apenas ao personagem dos mangás, mas á toda cultura samurai.
Deixo aqui o vídeo com a cena pra vcs conferirem



Nada a ver com nada, mas...

Cara....show da minha banda favorita em Outubro... NINE INCH NAILS NO BRASIL.

......terça feira sai meu salário e aí..... Vão ser os 90 reais mais bem gastos da minha vida.

Via Funchal, aí vou eu...

*mas só pra que não digam que não reclamei de nada, saber que em Porto Alegre, onde vai rolar a outra apresentação da banda, a entrada custa 50 reais (a meia), é de ferrar.... anyway..

Sweet dreams are made of this....

Ok, coisas que vcs precisam saber a respeito deste humilde urso-anão que vcs amam e admiram tanto

Hak-fact nº1: Eu sempre compro um gibi ou um livro quando fico triste. SEMPRE!!! Absolutamente S-E-M-P-R-E. A lógica é bastante simples: quadrinhos e bons livros me deixam feliz, logo, um dia que termina com mais uma nova obra na minha coleção não pode ser um dia de todo ruim. Simples assim. Quando terminei com minha ultima namorada, comprei um gibi do Neil Gaiman, não lembro exatamente qual.
Quando, uns anos atrás, tirei 9,5 e não 10 por causa de um erro besta, numa prova do curso de computação, saí fulo e comprei a “Enciclopédia dos Vampiros” (um compendio em forma de verbetes enorme, de mais de 1000 páginas, que é a obra definitiva sobre as criaturas da noite)
E viram acima, eu dizendo que fui reprovado numa matéria?

Bom.... voltei pra casa com “os Livros de Destino” (já destrinchado no gigantesco post anterior) e com o sétimo volume dos encadernados de Sandman, que a Conrad vem lançando já há algum tempo. O título em questão é “Vidas Breves” e é foda pra caralho!!!
Nesse arco, Delírio decide encontrar Destruição, o sétimo dos Perpétuos que a alguns séculos atrás desistiu de suas funções e simplesmente desapareceu. Agora, a jovem endless decidiu que quer pq quer encontrar o irmão e Sonho, ainda se recobrando de uma dor de cotovelo braba, decide ir com ela, só pra poder ocupar a cabeça.
Claro que nem tudo acaba sendo tão simples, decisões difíceis precisam ser tomadas e sacrifícios que vão ter um alto custo são feitos antes que os dois finalmente encontrem o irmão fujão.
O arco tem momentos simplesmente sublimes, como a autoflagelação de Desespero quando se lembra do irmão (como Luwig do blog The Pulse, observou, fica claro que a personagem prefere a dor física à saudade que sente do irmão pródigo) e o encontro de Morpheus com seu filho, Orpheus.
Devo dizer que mamãe Pris tinha as edições gringas de Sandman até o final então, eu sei como a saga termina e, tendo isso em mente, é incrível como Gaiman amarra todas as pontas soltas e prepara tudo pra próxima saga (a mais importante de todas) de tal forma, que ao reler a série desde o começo, vc percebe que tudo estava lá, na sua cara, desde a primeira edição, vc simplesmente ainda não era capaz de ver os detalhes.
Não voi falar mais, comento de Sandman como um todo assim que tiver os dois álbuns que me faltam pra completar a saga (“Entes Queridos” e o derradeiro “O Despertar), mas creiam-me, foi uma grana muito bem gasta...

Claro que isso me lembra que minhas edições da Morte, “Estação das Brumas” e “Um jogo de vc” tão emprestadas na casa de mami (e acho que meu irmão pode te-las levado pro RJ, pra usar como referência num trabalho de animação por computador que ta fazendo. Sim, irmãozinho de Hak é talentoso pacas.) a mais de um ano e eu estou AZUL DE SAUDADES das minhas revistas, então, estou quase me unindo à Desespero numa sessão de autoflagelação, só pra desencanar (huahauahauhaua).

Mas, saudades à parte, fica aqui a recomendação, crianças. Baixem, emprestem, roubem, espanquem alguém que tenha e saiam correndo, comprem, mas leiam isso
Depois eu retomo o assunto com mais calma (ou, já que eu citei o blog do Luwig, vcs podem ler um post muito legal que ele fez sobre os 7 irmãos mais estranhos que já existiram. E se quiserem MAIS detalhes ainda, tem o sonhar.net, um site muito legal sobre Sandman.) ...
E pra quem acha os álbuns caros, a Pixel magazine (atual detentora dos direitos das publicações do selo Vertigo aqui no Brasil e que vai adquirir os direitos de Sandman assim que a Conrad lançar – se é que já não lançou – o ultimo álbum da série) já prometeu que vai relançar a série completa (mais os especiais e tals) com preços acessíveis.
Ou seja, agora não tem mais desculpa pra não ter toda a série em casa.



Excellent...

Being Victor Von Doom - Parte II (continuação do post abaixo)

Ainda adolescente, mata uma pessoa pela primeira vez (numa cena que vai ser relembrada em diversos momentos da obra), estrangulando um militar que pretendia leva-lo para a execução diante do Barão (lembrando que o clã de Von Doom nunca deixou de ser visto como maldito em sua terra natal. Isso aliás foi o que levou Werner, pai de Victor, à morte, numa cena de arrancar lágrimas.), o que viria a selar seu (sem trocadilhos) destino. Mas depois voltamos à isso. Genial desde muito jovem, Victor usou os conhecimentos de sua mãe, e mais a tecnologia que sua mente brilhante lhe permitiu desenvolver, para tentar resgatar sua alma (dela) das mãos do demônio. Com o tempo, os boatos a respeito do intelecto do garoto chamaram a atenção de diversas autoridades ao redor do planeta, o que rendeu à Von Doom uma bolsa de estudos nos E.U.A. Lá, se aprofundou no campo das ciências e teria sua vida completamente mudada por dois eventos: 1- O encontro com aquele que seria sua nêmesis, o Dr. Reed Richards. (futuramente, Sr. Fantástico, líder do QUARTETO FANTÁSTICO) 2- E, mais importante, o acidente que o deformou. E aqui Brubaker insere o primeiro retcon (Ou seja, revisão de acontecimentos ligados ao passado do personagem) da trama, já que sempre foi dito que o jovem ficou deformado num acidente numa experiência cientifica. No entanto, nessa nova versão, o que causou-lhe o acidente quase fatal foi o fracasso na primeira de muitas tentativas de ir ao inferno resgatar a alma de sua mãe (e seu primeiro contato com Mefisto, sr. do mundo abissal). Na esperança de estar preparado para o confronto com a besta-fera, Von Doom uniu conhecimentos de magia e ciência, mas que se mostraram insuficientes. Como o rapaz JAMAIS iria admitir que cometeu um erro, preferiu distorcer a realidade e imaginar que Richards, que viu momentos antes no seu quarto, olhando de forma curiosa suas anotações, teria sabotado suas anotações, por inveja. (Assim surgiria o ódio dele pelo líder do Quarteto). Depois de alguns eventos, (envolvendo inclusive uma viagem à um monastério no Himalaia), já treinado e mestre nas artes da ciência e da magia, Von Doom, agora usando a armadura e o título pelo qual entraria para a história, volta para sua terra natal e, aliado à população local, consegue derrotar o exército do Barão. A cena aqui é interessantíssima, já que ele elimina o inimigo de longa data da mesma forma que matou o soldado latveriano, na primeira vez em que tirou uma vida. Os dois momentos chave na vida do personagem. Naquele momento, Victor Von Doom morria. Aqui, nasce, de uma vez por todas, Dr. Destino, monarca latveriano. Numa jornada que (se minhas contas não tão erradas), levou menos de 30 anos, Doom conseguiu o primeiro de seus dois grandes objetivos * Chegamos aos dias de hoje. A Latvéria é um dos países mais poderosos do mundo, econômica e militarmente (graças as armas e exércitos de robôs, desenvolvidos pelo seu líder). Voltando ao foco desse texto, se perguntado sobre o que seria a natureza do mal, Destino provavelmente concordaria com Nietzche. Afinal, dificilmente Von Doom veria a si mesmo como vilão. Se ele tornou a Latvéria , nas palavras do Sr. Fantástico, a “Disneylândia do Terror” foi pra fazer frente aos seus inimigos imperialistas (o que faz todo sentido, afinal, seria difícil imaginar que os Estados Unidos e a antiga URSS – bem AO LADO da Latvéria e em plena GUERRA FRIA – iriam ficar quietos vendo um pais minúsculo despontando como potência econômica e armamentista). Se ele sacrificou cada parte de sua humanidade, foi para proteger seu povo, condenar os assassinos de seus pais e salvar a alma da única pessoa que verdadeiramente amou das mãos de Mefisto. Provavelmente, e vejam a ironia aqui, Destino seria incapaz de ver a si mesmo como uma vitima das circunstâncias, alguém com uma sombra sinistra acompanhando seus passos, já que, para o monarca latveriano, ele não é um vilão, apenas desempenha o papel de um jardineiro que precisa eliminar ervas daninhas para manter seu jardim saudável. E esse é um dos charmes da obra, já que ao final da história, tendo visto tudo que vi, não me considero mais apto a julgar os atos de Destino do que antes de lê-la (muito embora ela tenha acrescentado novos níveis de profundidade em um dos personagens mais densos dos quadrinhos). Então, através da jornada de Von Doom, pudemos localizar diversas possíveis fontes pra manifestação do mal que ele viria a se tornar. “Imposição divina”, futuro “gravado em pedra” (pelas ações de sua genitora), certa ganância, um toque de insanidade (inclusive apontado em algum momento da trama. O autor desse comentário tem poucos segundos pra perceber a estupidez de tal ação antes de ser carbonizado vivo), ação de forças metafisicas malignas, algumas escolhas individuais equivocadas (ok que algumas com a melhor das intenções)? Todos os anteriores, mas eu tomaria o cuidado de acrescentar mais um elemento: a impossibilidade de enxergar o mundo através da dicotomia “bem e mal” que norteia a vida da maioria das pessoas comuns.Von Doom não se enxerga como um homem comum, logo, não precisa medir o valor de seus atos a partir de conceitos comuns. Mas ainda assim, vamos perder certas nuances da sua personalidade que seriam interessantes de se observar. Por exemplo, desconsiderando paradigmas religiosos e semelhantes, pensando de forma meramente empírica, consideramos maus os indivíduos que obtém prazer a partir do sofrimento de outros, quer seja de forma direta ou indireta. Nesse caso, o caminho que trilhamos até aqui, dentro da psique de um “super-vilão” torna-se um tanto nebuloso, já que Von Doom, apesar do conforto típico de um monarca, não obteve prazer ou ganhos pessoais. Sua mãe está livre, seu povo o adora (e não apenas por medo, mas de forma sincera), mas ainda assim (apesar da satisfação das vitórias), ele não é um homem feliz, e não apenas pela incapacidade em vencer o Quarteto Fantástico, mas também por ter ido longe demais em busca da conquista de seus objetivos. O jovem se tornou um homem preso numa armadura, incapaz de ser tocado, perpetuamente isolado do mundo em que se insere, num ciclo perpétuo de obsessões e autodestruição (a obsessão por vingança contra os assassinos dos pais, a obsessão em derrotar o demônio, a obsessão em vencer Reed Richards, cada uma delas levando uma parte de sua humanidade). Claro que, são mais de 40 anos de histórias do personagem, logo, conforme os autores mudam, diferentes perspectivas do personagem são mostradas (algumas completamente dispensáveis, aliás), com ele se revelando mais e menos cruel, ou maquiavélico, etc. Mas ainda é possível pinçar bons momentos em que o personagem é retratado com justiça e coerência, e, a partir dos elementos adicionados aí, construir uma linha cronológica** e sob essa visão, entender como funciona sua mente, suas motivações e desejos. Então, isto posto, a que conclusões definitivas podemos chegar? Von Doom tem planos e quer realiza-los, independente das motivações por trás de seus atos e ainda que obtendo uma pilha de cadáveres como resultado. Ele vai promover o bem ao seu povo, goste ele ou não. Vai tornar seu país uma potência, ainda que o custo disso seja a liberdade individual de cada Latveriano vivo e o ódio do resto do mundo. Ele não quer dominar o mundo (é bem verdade que já teve tais pretensões), apenas cuidar de seu país e ser deixado em paz. E claro, ele quer a cabeça dos membros do quarteto fantástico numa bandeja (afinal, ele é um personagem de histórias em quadrinhos de super-heróis, então, alguma motivação vilanesca ele precisa ter). Volto, então, à grande questão que permeou todo este texto. Vemos que o autor confere algumas respostas, mas o resultado final é que ainda parece estar faltando uma peça chave pra resolver o quebra-cabeças. Esta questão sob quais as motivações que transformam um homem num monstro, pelo menos sob a perspectiva do personagem foco desta história (e deste texto) é inteligentemente deixada em aberto. Não apenas pq o autor da história quer permitir que cada leitor faça seu próprio julgamento dos atos de Von Doom, como também, implicitamente, ele sugere que entender o mal e como funciona a cabeça daqueles que trilham seus caminhos sombrios, talvez seja o primeiro passo para se perder dentro dele. Parafraseando Nietzche novamente, “quando vc olha para o abismo, ele te olha de volta” (aí remetendo um pouco à viagem que fazemos dentro da cabeça de Rorschach, em Watchmen.) Ou talvez o erro aqui seja procurar uma resposta lógica, me baseando em conceitos racionais e ignorar, ironicamente, um elemento que, para quem, como eu, crê nele, jamais pode ser ignorado: refiro-me ao peso da mão caprichosa do acaso. Ou se preferirem, do Destino.

*O segundo, vale ressaltar, ele também conseguiria algum tempo depois. Destino, aliado ao Dr. Estranho, consegue descer ao Inferno e salvar a alma da mãe, que ascende ao Paraíso. A empreitada, no entanto, acaba lhe custando caro, já que sua mãe se choca ao ver o que o seu filho se tornara na esperança de salva-la e acaba rejeitando-o. Apesar da história dar a entender que tudo, inclusive a rejeição por parte da mãe, fazia parte do plano do Monarca Latveriano para conseguir que ela ascendesse aos céus, é interessante, novamente fazendo uma analogia aos protagonistas de O Poderoso Chefão e Star Wars, notar que, para conseguir seus objetivos, o tirano teve que abrir mão da coisa mais valiosa para si. Mas isto é uma outra história que fica pra ser comentada no futuro.

**Só por curiosidade, a minha linha cronológica do personagem incluiria, entre outros títulos que me fogem á memória, the FANTASTIC FOUR Nº. 5 (com a primeira aparição de Destino), boa parte das aparições do vilão nas séries regulares do quarteto (sob os roteiros de John Byrne e posteriormente, Walter Simonson), o especial “Vícios e Virtudes”, citado acima, onde Destino finalmente derrota Mefisto, o crossover “X-men Vs. Quarteto Fantástico”, publicado em Épicos marvel nº1 (de 1991, pela Editora Abril), que eu acho fantástico por mostrar o personagem quase conseguindo levar Reed Richards à ruína sem dar UM ÚNICO SOCO, apenas por meio de estratagemas genais e manipulações dignas de um enxadrista. Além destes, tb incluo a mini-série “4”, de Grant Morrison e Jae Lee e o excelente arco “Sob sua pele”, de J. Michael Straczynski, na série mensal do Quarteto, onde vemos que se Von Doom pode ser mostrado como um aristocrata até digno de alguma simpatia em alguns momentos, ele também, em outros, é um MONSTRO capaz de atos diabólicos.

Being Victor Von Doom - Parte I



Ok, uma pergunta meramente filosófica: de onde vem o mal?
Qual a gênese dele? Não do conceito abstrato, estou me referindo sim ao mal como escolha individual, pessoal.
Mais precisamente, quais as motivações que levam uma pessoa a seguir o caminho da destruição em vez de um caminho ligado à valores associados ao “bem”?
Nietzche dizia que o bem e o mal eram meramente conceitos criados pelos povos oprimidos da história, de forma a diferenciá-los de seus opressores. Hoje em dia temos a compreensão de que o mal, aquele que se manifesta em um sujeito por meio do egoísmo, violência, etc, está associado a fatores socioeconômicos e, quando muito, psicológicos.
Posso deixar a pergunta um pouco mais difícil?
O que faz com que um humano decida se especializar de tal forma no mal, que ele não será conhecido apenas como um vilão ou um malfeitor, mas um SUPER-vilão?
Muito embora esse texto se refira a um vilão dos quadrinhos, sabemos que já existiram pessoas no nosso mundo que poderiam muito bem se encaixar no conceito. Hitler, Pol Pot, Stalin, Milosevic, etc, etc. O que motiva alguém a se tornar um verdadeiro arquétipo do conceito de maldade?
Como eu disse, esse texto vai se centrar em responder essa questão sob a perspectiva dos quadrinhos. Sim, pq foi-se o tempo em que os vilões queriam apenas “dominar o mundo”. Vivemos tempos complexos onde até os outrora bidimensionais e escapistas personagens dos quadrinhos precisam de motivações plausíveis, de forma a não incorrer no ridículo do vilão que é mal simplesmente pq é mal e ponto.
Pensando assim, vamos ver alguns casos específicos.
Se perguntarmos “O que é o mal?” para vilões como Ra’s Al Ghul ou Galactus, o devorador, provavelmente eles responderiam que “bem e mal são meramente questões de perspectiva”. Ra’s, inimigo do Batman, quer o bem para todos, pretendendo criar uma sociedade utópica. Infelizmente, parte vital desse processo é o extermínio de 80% da humanidade, o que o demônio considera apenas como “redução do rebanho”.
Quanto ao gigante devorador de planetas, ele nunca se considerou mau. Pra quem não sabe, Galactus é um ser cósmico semi-onipotente que data de um mundo pré-big bang.
A explosão que deu origem ao universo o atingiu, transformando seu organismo, conferindo-lhe poder inimaginável, mas a um alto custo: Para se manter vivo, ele teria que se alimentar da energia de corpos cósmicos inteiros (planetas, estrelas, etc.) deixando no lugar um planeta e/ou estrela morto. O semi-deus prefere consumir planetas desabitados, mas em circunstancias em que sua fome se mostra fora de controle, ele vai devorar o primeiro corpo celestial que encontrar, habitado ou não.
Isso faz dele mau? Bem, como ele mesmo já disse certa vez, “se pra sobreviver, vc tivesse que pisar num formigueiro até destruí-lo, vc hesitaria em fazê-lo?”.
Para vilões como o Coringa, por exemplo, a maldade é meramente uma “saída de emergência”, uma resposta a um mundo caótico, aonde a falta de senso de...bem, de qualquer coisa, é a única resposta sã.
Vamos deixar as coisas mais complicadas ainda? Ozzymandias, o “vilão” de Watchmen. Se formos tentar entender conceitos de bem e mal a partir dele, provavelmente vamos perceber a camada de gelo fino na qual caminhamos. Para salvar o mundo, ele dá origem a uma cadeia de eventos que vai levar a morte de 100 mil pessoas. Mas ele consegue alcançar seu propósito. 5 bilhões e 900 mil pessoas salvas ao custo de 100 mil. Pelas perspectivas éticas clássicas, “o bem estar de muitos é mais importante que o bem estar de poucos”, logo, Ozzymandias realizou um ato nobre..... mas..... 100 mil pessoas. O que impressiona aqui? O fato de vidas inocentes terem sido perdidas ou os números? Se fosse uma única pessoa morta, isso seria válido?
Afinal, Adrian Veidt (a identidade “secreta” do “vilão”) é um santo ou um demônio?


“e qual o ponto que vc está tentando provar, tio Hak?”

Bom, little John, esta introdução gigantesca tem como objetivo apenas falar a respeito de “LIVROS DE DESTINO”, encadernado reunindo as 6 edições de “Books of Doom”, mini-série de Ed Brubaker (roteiros) e Pablo Raimondi (desenhos), que propõe uma viagem na cabeça de VICTOR VON DOOM (o Dr. Destino) e entender um pouco mais as razões que o levaram a se tornar o (aham, atenção para o negrito, itálico e demais efeitos): MAIOR VILÃO DO UNIVERSO MARVEL. Em forma, de biografia (narrada para um personagem que só aparece no final da história), conhecidos (e o próprio Von Doom) falam sobre sua vida, e os passos galgados até o trono.
Filho de pais ciganos, Victor descobre ainda jovem que sua mãe foi uma bruxa, ligada á magia negra, e que teria utilizado tal recurso para eliminar os homens do então monarca da Latvéria (o Barão Vladimir, que depois chegou ao trono). O custo, no entanto, foi desastroso, e a feiticeira terminou morta pelos aldeões locais e sua família, perseguida pela população (o que se revelaria apenas o começo de sua tragédia, já que a alma da mãe de Von Doom foi condenada ao inferno.) E é aí que vemos como o autor apresenta o destino e as escolhas feitas antes mesmo de seu nascimento, como os principais responsáveis pelo homem que Destino se tornou. (como o post ficou imenso, voi dividi-lo em dois)
Juro por Deus, que (ainda sobre a reprovação) nessas horas eu penso no quanto as palavras de mamãe podem ter sido proféticas.
Assim que eu passei no vestibular eu sai de casa, né, e vim morar aqui perto da USP.
Foi nesse contexto que se deu o seguinte diálogo:

Mamãe: Agora vê se estuda e não faz o curso nas coxas
Eu: porra, depois de todo o esforço que foi pra entrar, tu acha mesmo que eu iria levar o curso nas coxas?
Mamãe: Esse é o problema. E se o que vc queria era PASSAR no vestibular e provar que vc conseguia ENTRAR na Usp e não necessariamente ESTUDAR lá?

.......

.........Mães. Mais sábias do que aparentam.
Pensei em ficar remoendo no meu quarto o lance da reprovação enchendo a cara de ovomaltine em uma jornada de auto-piedade....

Mas, me valendo das imortais palavras do Monthy Python....

You can always look to the bright side of life....



TODO MUNDO CANTANDO JUNTO!!! :-)

words and music by Eric Idle

Some things in life are bad
They can really make you mad
Other things just make you swear and curse.
When you're chewing on life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best...

And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...

If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps
Just purse your lips and whistle - that's the thing.

And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...

For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin - give the audience a grin
Enjoy it - it's your last chance anyhow.

So always look on the bright side of death
Just before you draw your terminal breath

Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke, it's true.
You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go
Just remember that the last laugh is on you.

And always look on the bright side of life...
Always look on the right side of life...
(Come on guys, cheer up!)
Always look on the bright side of life...
Always look on the bright side of life...
(Worse things happen at sea, you know.)
Always look on the bright side of life...
(I mean - what have you got to lose?)
(You know, you come from nothing - you're going back to nothing.
What have you lost? Nothing!)
Always look on the right side of life...
E pra começar bem o dia, acabo de descobrir que fui reprovado numa matéria.....


......


...... e ainda é terça-feira.... ou seja, temos toooooda uma semana repleta de novas possibilidades de notícias ruins e péssimas surpresas pela frente.....

Yaaaay!!! ¬¬
Sabe, eu sou fascinado por aquela série de livros intitulada “cultura pop e a filosofia”
Dos lançados aqui no Brasil eu tenho o “Buffy, a caça-vampiros e a filosofia”, “Lost e a filosofia”, “Star Wars e a filosofia”, “Família Soprano e a filosofia”, “Os Beatles e a filosofia”, “Super-heróis e a filosofia”, “Simpsons e a filosofia”, e “Matrix e a filosofia”.

Lá na faculdade, mais de uma vez me perguntaram se isso não é o tipo de leitura inútil que não acrescenta nada.

Bom.... teve uma pergunta na disciplina de “Aspectos teóricos de comunicação digital” a respeito de Heidegger, a qual eu sabia graças aos textos (muito legais por sinal). MAS......eu só respondi de forma realmente decente pq antes eu tinha lido um texto comparando o conceito do “desocultamento técnico” (um dos principais conceitos heidegerianos) e o desocultamento ideal, ao relacionamento do Império Sith e, em contra partida, da ordem Jedi com a natureza ao seu redor.

Passei com uma nota decente graças à esses livros...

Então, a todos que me perguntaram a utilidade desse tipo de literatura...

CHUPA!!!!!!!!!!!!!!
Huahauahauahuahauahua

Nota: Quantos nerds conseguem citar Obi-Wan Kenobi e Yoda numa prova oral sobre comunicação digital e ainda conseguir uma nota alta (e, consequentemente, créditos) no processo?? huahauahuahauahua
Não que precisasse de confirmação, mas definitivamente os animes dominaram o mundo.
Viram que a Britney gravou um clipe em formato anime??

E lembrando que isso não é de hoje, com o Daft Punk gravando um filme em animação japonesa (“Interstella 5555”) com Leiji Matsumoto, o criador lendário de séries como Patrulha Estelar e Capitão Harlock, e mais atrás ainda, cenas de Zillion, Akira e Cavaleiros do Zodíaco aparecendo no clipe “Scream” dos irmãos Michael Jackson e Janet Jackson.

E quanto ao clipe da Britney... bem legal......
E a música nem é ruim...
Ainda sobre o Batman, devo dizer que a cena da destruição do Tumbler (ou bat-móvel, pros íntimos) me causou mó comoção, de tal forma, que decidi fazer um top-5 de momentos parecidos.
So, i’ll give you

O TOP-5 MAIORES DESTRUIÇÕES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DA HISTÓRIA (sem ordem de preferência)

1 – A destruição do Tumbler
2 – A explosão da Enterprise ao final de Jornada nas Estrelas III: à procura de Spock (ainda que tenha sido uma manobra militar, já que no momento de sua detonação, ela tava cheia de invasores Klingons hostis).
3 – O fim do DeLorean, ao final de De Volta para o futuro III (ta que foi meio arrumado com a aparição do Trem voador, nova maquina do tempo da família do Dr. Brown).
4 – A morte de Artax, em História sem fim (ok, artrax não é apenas um veículo de transporte do garoto aventureiro Atreyu, mas um cavalo extremamente carismático, mas como ele também se prestava à esse fim, vai ficar aqui e dane-se)
5 – A explosão do hovercraft Nabucodonosor, ao final de Matrix Reloaded.
Tudo que eu queria era fazer um sanduíche com presunto, queijo, tomate e orégano. Daí fui derreter o queijo numa panela. Era pra ter ficado legalzinho....


...e tudo que eu consegui foi um monte de queijo GRUDADO no fundo da panela (talvez seria melhor dizer FUNDIDO à panela, já que foi IMPOSSÍVEL desgrudar aquilo de lá.)
Ok, de volta à prancheta de desenhos.....
Eu, todo feliz pq boa parte dos mangás que eu coleciono acabaram (a saber: Fruits Basket, Karekano, Death Note e Paradise Kiss) e, portanto, não voi ter que deixar uma pequena fortuna nas bancas de jornais todo mês, aí descubro que até o final do ano a JBC e a Panini vão lançar 5 títulos novos que eu queria ler faz tempo.
São eles:

NANA: Mangá shoujo que foca na vida de duas meninas chamadas Nana (uma é a típica garota protagonista desse tipo de história, tímida, meio insegura, ainda meio sem rumo. A outra, com bem mais personalidade, meio anti-social, é líder de uma banda punk) que acabam se conhecendo meio por acidente (depois das duas se mudarem pra Tóquio, na esperança de uma mudança de vida) e dividindo o mesmo apê. A partir daí, a história mostra como a amizade das duas acaba as afetando, alem das desventuras de ambas tentando ser felizes na cidade grande. A autora, Ai Yazawa, é a mesma de Paradise Kiss, e se tu conhece esse mangá (ou o anime que ele originou) sabe que essa informação já faz com que a obra ganhe pontos no conceito de qualquer um.


MPD PSYCHO: Conta as aventuras de um policial especializado na caça à assassinos, serial killers e criminosos perturbados, e depois de passar por uma trauma resultante de uma destas investigações, acaba tornando-se ele próprio um esquizofrênico com tendências psicóticas (e envolvido numa conspiração muito maior).







HELLSING: Esse eu conheço o anime. Conta a história de uma sociedade de caça à vampiros, a sociedade HELLSING. Liderada por Integra Hellsing, o grupo tem como principal aliado um dos últimos vampiros legítimos, um psicopata conhecido como ALUCARD. Mangá de ação e terror muito jóia.









TRIGUN MAXIMUN: a continuação de Trigun, passado alguns anos após o final da série original. Nela, conhecíamos Vash, the Stampede (ou o Furacão Humanóide) um cara super gente boa, mas que atraía problemas e foi considerado um desastre natural humano. Tinha uma recompensa milionária pela sua cabeça, mas conseguia fugir de seus captores graças à suas habilidades com armas de fogo. No entanto, conforme a trama avançava, descobríamos coisas muuuito sombrias a respeito do passado do rapaz. No final, ele finalmente encontrava um inimigo de seu passado distante e descobrimos que Vash na verdade é uma arma do juízo final (tendo um canhão capaz de destruir um planeta no lugar do braço direito). Um anjo? Um demônio? Um deus? Não ficamos sabendo já que, ao final da série original (um tanto quanto rápida demais, na minha opinião) ele simplesmente desaparece. Agora, essa série se foca em mostrar o que aconteceu com o Tufão Humanóide, alem de novos inimigos cruzando seu caminho.

E, por fim


D. GRAYMAN: Série muito comparada com Fullmetal Alchemist (tanto no aspecto positivo quanto negativo). Mostra, numa Inglaterra Vitoriana, um grupo de exorcistas, lideradas por Allen Walker, caçando demônios e monstros do tipo.





E isso que eu to pensando em voltar a colecionar Naruto (Gaara e Rock Lee rules!!!) e Bleach (Ichigo e Renji rules!!!).... fora as revistas que eu já habitualmente compro (Rolling Stone, Set, Superinteressante e Neo Tokyo).
........ preciso de um trabalho novo (ou de um aumento substancial no meu salário).
Ok....começar um blog nunca é das coisas mais fáceis (e eu já tenho uma certa experiência nisso) exatamente por ter que num curto post, já causar uma primeira boa impressão (por mais que, sejamos francos, ninguém vai ler.... aliás, quando este blog já tiver posts o suficiente para atrair pessoas acidentalmente, provavelmente o primeiro post vai ser um dos últimos que as pessoas irão procurar). E o problema da primeira boa impressão é que....bem, correndo o risco de parecer ligeiramente óbvio, não há uma segunda chance de se causar uma PRIMEIRA boa impressão...
Então, me valendo do fato de que não preciso me preocupar tanto em ser sucinto (já que como já disse, este é o primeiro post, logo, ainda não há ninguém lendo isso) decidi colocar aqui uma pequena lista (como vcs podem perceber, o termo “pequena” aqui inserido é meramente irônico, já que a lista ficou imensa) de coisas que eu acho interessante saber a meu respeito, para que vcs possam compor uma imagem razoavelmente acurada de...bem.... mim.
Senão vejamos...

COISAS QUE EU NÃO GOSTO
Gente que se leva a sério demais, gente que ME leva a sério demais, dias quentes, estar sozinho em lugares com muita gente desconhecida, textos acadêmicos (exceto aqueles aos quais eu fui por livre e espontânea vontade e não pq algum professor impôs), cheiro de cigarro (exceto por aquele de canela. Deus, eu poderia COMER aquilo, e se vendessem incenso com aquele cheiro, eu compraria caixas e caixas), pesquisas mostrando que boa parte das coisas legais do mundo são potencialmente letais (mas falo mais disso daqui a pouco), mudanças (como vcs vão perceber, eu sou meio autista), ir em qualquer situação de risco sem pelo menos uns 150 planos de contingência (coisas que aprendi nesses quase 20 anos lendo gibis do Batman), a irritante sensação de que as pessoas que conheço vem e vão e NUNCA ficam permanentemente (mas também odeio minha dificuldade em permitir que as pessoas entrem na minha vida), estar sem Internet, ficar muito sozinho (e odeio mais ainda ter que ADMITIR que não gosto disso), gibis mensais (pq eu sou impaciente demais pra ter que esperar meses e meses pra ler o final de uma história), e já que toquei no assunto, o fato de que nos gibis de heróis NENHUMA mudança mais radical é permanente, álbuns em quadrinhos que custam pequenas fortunas (afinal, sou um nerd com sérias restrições orçamentárias), cachorro quente que não é prensado (uma das coisas absurdas que eu já vi aqui em SP. Cachorro quente FRIO é no mínimo, um contra-senso), linearidade argumentativa (como já devem ter visto por este pequeno texto), gente fria demais (mas também odeio o fato de eu não saber lidar muito bem como gente excessivamente carinhosa, já que abraços me deixam em pânico), minha timidez excessiva, minha eterna incapacidade em lidar com dinheiro, comidas aceboladas, pessoas que falam utilizando gerúndio, Amanda Peet (nem sei pq, é simplesmente gratuito), pessoas que tem medo de fazer coisas radicais por causa das conseqüências, vodka (mas eu bebo mesmo assim), vinho branco (esse eu não bebo MESMO), chocolate branco (mas como, dependendo da situação), leite com cheiro de azedo (mesmo que o leite esteja bom, se estiver cheirando azedo, vai ralo abaixo), gente que precisa ficar afirmando sua força através da humilhação de gente mais fraca, minha incapacidade de ler livros clássicos (Lolita, que foi presente de mamãe, ta mofando na minha prateleira há anos), o emoticon do XD, gente que nos mails, messenger ou whatever ri utilizando o “hihihi”, etc, etc, etc....

COISAS QUE EU GOSTO
Senso de Humor (desde o mais inteligente, até o mais escrachado), acordar tarde, dormir tarde, quadrinhos, bons filmes, bons filmes ruins, animes, bons livros, boa música (principalmente a santíssima trindade Raznor, Bowie e Iggy), dias frios, leite com chocolate, sensação de me superar, cinema com galera empolgada (gritando, batendo palma, etc.), convenções de animes, quadrinhos e semelhantes (melhor ainda se tiver gente fazendo cosplay), ciência em geral, Doritos natchos, Aquele chocolate da Hersheys que tem pedacinhos de biscoito de chocolate, milk shake de Ovomaltine, pasteizinhos de Belém do Habib’s (e junkie food em geral), comida italiana, japonesa (yakissoba na Avenida Paulista já é um clássico) e chinesa (e isso só pq eu ainda não comi nada típico de outros países), fotografia, seriados de Tv (e vale menção aqui, adoro também assistir o ultimo ep. de alguma série, muito embora seja meio melancólico, já que é como ver os bons amigos indo embora), Discovery Channel, Disciplinas da facul que me fazem pensar (geralmente aquelas que rendem conversas chapadas ao som de boa música e com latas e latas de cerveja sendo consumidas), aliás, já que o assunto foi tocado, CERVEJA, acordar na prainha da ECA depois de uma Quinta e Breja (baladinha uspiana cujo nome já dispensa maiores explicações), viajar (muito embora eu não goste muito de dormir em qualquer lugar que não seja minha caminha), nerdices em geral, meninas japonesas, meninas ruivas, meninas japonesas E ruivas, cozinhar, caminhar na Av. Paulista, na Liberdade, e aliás, MORAR em São Paulo (apesar dos pesares), a coxa de frango do bandejão da USP (aliás, ESTAR na USP, apesar dos pesares J), dançar até não me agüentar mais em pé (o que, apesar dos 28 anos já começarem a pesar nas costas, não é tão fácil assim), ficar olhando o por do sol, ficar olhando as estrelas, fazer blogs (momento metalingüístico), etc, etc, etc....

Assim, resumidamente é isso.
No mais, meu nome é Daniel, tenho 28 anos e, com as bênçãos de Deus, Odin, Brahma, Jah, Ilúvatar e Aule (pai dos anões), esse blog (que já é meu quarto ou quinto) tem pretensões de durar mais que os anteriores (o que nem é tão difícil, já que meu blog mais longo durou apenas 2 anos).
Portanto, puxem uma cadeira, botem uma música pra tocar e sejam bem vindos....

Ou, nas imortais palavras de Wayne e Garth....


PARTY OOOOOOOOOOOOOOOOOONNNNNNN!!!!!!!