quinta-feira, 6 de setembro de 2018

This is ALL IN



.....e tudo começou com um tuite de Dave Meltzer.





Quão longe chegamos, não? Pra saberem como tudo isso começou, vão ouvir o podcast de Chris Jericho com Cody e os irmãos Jackson como convidados:


O evento rolou nesse final de semana e todo mundo que curte um tiquinho de wrestling e não é bitchzinha da porra da WWE FUCK YOU, MCMAHON já deu seus tostões de opinião e este humilde blog não seria diferente. Normalmente eu vou direto pros main events e tals, mas...

NÃO TEVE JOBBERAGEM.

Não teve filler nem nada. Cada luta serviu pra contar uma história, quer seja uma surgindo ali naquele instante, quer seja concluindo uma trama mais longa vinda de anos (ou décadas, como é o caso da storyline de Cody Rhodes), mas cada uma delas fascinante por si só.
So.... here we go

ATO 01: REACH FOR THE SKY, BOYS




Começamos com a tag match entre SCU vs Jay e Mark Briscoe no pré show, um verdadeiro manifesto do que viria depois. E o negócio entregou. Extremamente rápida, com uns spots lindos. Eu sou suspeito pra falar, os Briscoes podem ser, junto com os Bucks, minha tag team favorita ever, mas já daí, dava pra perceber que as mais de 4 horas seguintes seriam especiais. E VÁ SE FERRAR aquele powerslam absurdo de Kazarian de cima dos ombros de um dos oponentes



ATO 02: THE BALLAD OF FLIP GORDON




Chegamos ao over budgeted Battle Royale reunindo 19 lutadores. O objetivo: jogar o coleguinha do ringue por cima da terceira corda, até que, tal qual em Highlander, só reste um. Vou dizer que foi uma das coisas mais divertidas que já me lembro de ter visto desde que voltei a ver pro wrestling, 3 anos atrás. A batalha campal reuniu nomes como Jimmy Jacobs (que fica muito bem de vestido e mandou um salve pros ex-patrões da WWE), Bully Ray (em sua persona heel), Chuckie T, CHEESEBURGER (eu SEMPRE berro o nome dele quando me dou conta que ele tá nesse tipo de evento, como rolou no battle royale que teve no começo do WK 12 esse ano), Brian Cage, Moose (MOOSE!!! o/ MOOSE!!! o/ MOOSE!!! o/ MOOSE!!! o/ ), Rocky Romero (numa mezzo reunion com o ex-colega Trent Baretta), Tommy FUCKING Dreamer (E-C-DUB!! E-C-DUB!! E-C-DUB!! E-C-DUB!! ), Billy Gunn, Jordyne Grace (única mulher nesse battle royale e responsavel por um powerbomb inacreditável em Cage, provavelmente um dos maiores - em termos de massa mesmo - wrestlers ali) e Marko Stunt, entre outros. 
Sério, Marko Stunt is fucking awesome...


Ah sim, e Chico, el luchador, que foi jogado através de uma mesa no começo da luta.
Golpes pra lá e pra cá, muita violência e aquela selvageria gostosa pra família tradicional brasileira em busca de entretenimento e quando parece que os 50% presentes dos Dudley boys vão ganhar a parada, Chico volta, manda um superkick nos dentes do coleguinha, manda ele pra fora do ringue e leva a parada, não sem antes tirar sua máscara, revelando o rosto de ninguém menos que FUCKING FLIP GORDON!!! YEAH!!! THEY FUCKING BOOKED FLIP!!!

Pra quem não viu o "being the elite", toda a história era que Flip queria ser chamado pro ALL IN, mas Cody não tava a fim. Todo mundo acompanhando a história sabia que havia grande chance de Flip aparecer e, mais além, ganhar a match, conseguindo assim, o direito de desafiar Jay Lethal pelo ROH heavyweight championship. Mas havia a dúvida... será?

Até pq, nesse meio tempo, Neville foi liberado do contrato pela WWE e havia a possibilidade dele se envolver no PPV.
Mas... nope. Flip teve seu momento Daniel Bryan e garfou a vitória. O próximo passo, mais complicado, derrotar Lethal pelo título numa luta, mais tarde. To be continued.....

Ato 03: UNLEASHING HAVOC




The mad dog Matt Cross vs MJF. Confesso que eu estava mega animado com essa luta. Primeiro pq sigo Cross no twitter e a empolgação dele com o evento tava muito bonitinho de ver.
Segundo pq, e perdoem a quebra de kayfabe, mas....FUCKING SON OF HAVOC. Eu tô lá, vendo Lucha Underground, desde a season one. Mega fã do cara que foi full face pra essa luta. Vinte anos de carreira, culminando na primeira luta do maior evento indie da história do pro wrestling americano. Impressionante, não? 
E o finisher dele, um shooting star, é lindo de ver.


Ato 04: THE BROKEN ARROW




NORMALMENTE, a celebrity match é a pior parte de um evento desse tipo, uma parada meio constrangedora e tals. E eu tinha na memória a outra incursão de Stephen Amel, o Oliver Queen de Arrow, nos ringues e, se esta não foi particularmente ruim, tb não foi das mais marcantes (No Wrestlmania 32, justamente contra Cody Rhodes).

Okay?
Okay.

Essa luta foi awesome.
HOLY FUCK, como foi awesome.


Okay, obviamente o anjo caído, Christopher Daniels, "conduziu" a batalha e seu ritmo, mas boy, oh boy, o ator não decepcionou, inclusive mandando bem nos body slams e moonsaults. E aquele spot em que Amel se atira num atomic elboy pra cima de Daniels, que está em cima de uma mesa de madeira.... 

Jesus amado, não existe forma de vcs me convencerem de que aquilo não dói horrores, não importa o quão "pré determinado" e ensaiado seja o pro wrestling. Não é possivel que cair de cotovelo em cima de uma superficie de madeira e metal não cause pelo menos um mínimo de desconforto. 
No final, "the best moonsault ever" garantiu a vitória do veterano da Ring of Honor.



Serio, quando a mandatory celebrity match consegue ser tão legal quanto essa, vc sabe que o resto vai seguir nesse mesmo flow. 

ATO 05: THEY'VE GOT SOMETHING FOR US, BABY




Desculpem minha ignorância, mas eu não conhecia nenhuma das 4 lutadores nesse fatal four, até pq, pelo que eu entendi, uma (ou mais) delas é parte do roster da Impact Wrestling, e se os senhores se lembram, eu não acompanho a promotion (bom, mas agora eles tem Pentagon e Fenix e Sami Callihan e agora a história é outra). Foi Tessa Blanchard versus Chelsea Green versus Madison Rayne vs Britt Baker e foi do grande caralho. Fatal four são sempre divertidos, tal qual ladder matches, e essa não decepcionou. 12 minutinhos e um final meio apressado, mas quero muito agora ver mais das quatro wrestlers

ATO 06: A ROAD ONCE TRAVELLED




Segunda luta mais longa da noite. A melhor delas? Minha favorita, pelo menos. A mais carregada de storytelling, sem dúvida. Cody, uma das mentes por trás do evento, o homem que poderia ter sido um eterno "nivel b" na WWE mas decidiu mandar um "foda-se" pra segurança e ir se aventurar em águas perigosas no circuito independente, indo atrás do NWA title. E não qualquer título, mas um que já foi posse do seu pai, o eterno american dream, Dusty Rhodes. Tinha tudo pra ser o feel good moment do PPV. E foi. Na lista de grandes imagens do pro wrestling em 2018, a cena de Cody levantando o belt é presença certa.



A contenda teve cenas incríveis, incluindo o elbow recebido por Brandi, a intervenção de Diamond Dallas Page. E claro, a rolagem final, pegando Nick Aldis - e a gente - de surpresa.



É preciso elogiar tb o papel de Ian Riccaboni, comentarista principal da noite, nessa match. Ao final, ele parecia sinceramente emocionado e isso acabou contagiando este humilde ursídeo que vos tecla, que terminou o combate de olhos marejados. E isso foi só metade do evento....

ATO 07: HOLY FUCK!!!!




Hangman Page vs Joey Janela numa Chicago Street Fight. Resumindo: vale tudo, de dedo no olho à chute no saco.

holy.
fucking.
christ.

Não conhecia Joey Janela até o evento, mas aparentemente, ele é uma versão ocidental de Hiromu Takahashi, no sentido de: este homem está seriamente disposto a submeter seu corpo à dores horríveis se isso garantir um spot legal e uma cena memorável durante suas lutas.
O que demônios foi aquele powerbomb em cima das mesas no meio da passarela de entrada?


Ou os dodges a lá Matrix que Penelope Ford deu quanto atacada por Adam?
E sério, aquele Rite of passage, o golpe finisher de Page, que encerrou a luta, me causou o mesmo calafrio que eu senti a primeira vez que vi a lendária cena de Undertaker atirando Mick Foley do topo da jaula do Hell in a Cell.



HOLY FUCK.



e quando eu achava que não havia mais formas dessa match me impressionar, temos a....hã....okay, eu não vou tentar explicar isso... apenas acompanhem a ..... hã.... ressurreição....do dick wrestler, do "the king of dong style",  do mestre do penis-fu, Joey Ryan...



Jesus amado, eu amo pro wrestling. 

ATO 08: A SAVAGE INJECTION....




Okay, hora da title match envolvendo Jay Lethal e Flip Gordon.
Antes tivemos selvageria
Antes tivemos comédia.
E aqui, temos ambos.
No Being the Elite (sério, vcs já devem ter notado que uma parte substancial das storylines do evento foram introduzidas no webshow dos membros do Bullet Club), somos apresentados à estranha.... hã..... "patologia" de Lethal. Sempre que ele recebe um tapa no ombro, ele retoma sua persona anterior, com a qual começou sua carreira: Black Machismo, uma espécie de reencarnação do Macho Man Randy Savage. Então, quem veio pra porrada contra Flip não foi Jay Lethal, mas "Mr Madness".
Sabem o Gen de Street Fighter Alpha? Que muda de estilo de luta no meio do combate? Mais ou menos assim. Lethal vai e volta do "comando" umas duas ou três vezes durante o combate e a cada troca de personalidade, alterna-se o estilo de luta. Machismo finaliza com o elbow que era o signature move de Randy. Já Lethal, tem em seu arsenal a "Lethal Combination" e um dos meus movimentos favoritos do pro wrestling, o cutter conhecido como "Lethal Injection"
Destaque pro uniforme de entrada do campeão do Ring of Honor e pro momento em que Gordon "encarnou" Hulk Hogan durante a luta, numa rápida recriação do "mega powers explosion" do Wrestlemania 5 (diabos, Savage....I mean, Black Machismo teve até um instante Ms. Elizabeth, mas com uma confusa Brandi Rhodes). Divertido as hell, o combate termina com Lethal retendo o cinturão após vencer Flip com seu Lethal Injection, do alto da terceira corda.





E teve até shout outs pra Shield com aquele spot de Flip, Lethal e Colt Cabana jogando Bully Ray numa mesa. Nenhum dos 3 mandou aquele grito de guerra do Roman antes, mas se os senhores prestarem atenção, vão ouvir parte do publico entoando o cântico do líder do power trio da WWE.

ATO 09: CERO MIEDO!!!!




Eu sei que aqueles de vcs que estavam vendo o evento nesse final de semana foram atrás dessa luta.
Diabos, não tinha como ser ruim. E não foi.
De um lado, Kenny Omega, aquele que é tido por muitos como o melhor wrestler do planeta, atual IWGP heavyweight champion.
Do outro, o homem que roubou a cena no Lucha Underground, o cara que ajudou a salvar a Impact Wrestling dela mesma, um dos lutadores mais famosos e respeitados no México. Pentagon Jr, Pentagon Dark, Penta0M, Penta, el zero miedo. Enfim, Pentagon. Um dos melhores do mundo.


A unica certeza aqui é que seria brutal e rapaz, aquele package piledriver na lateral do ringue mandou ondas de dor conceitual pela minha espinha.



Na segunda vez que o mexicano acertou seu finisher, o Fear Factor, no oponente, eu sinceramente achei que a luta tinha acabado. E na minha mente ingénua, eu já imaginava uma disputa pelo IWGP title em solo japonês, em algum ppv da New Japan no final do ano, antes do bout entre the cleaner e o ás do universo no Wrestle Kingdom, ano que vem.



Mas não foi dessa vez, e depois de alguns golpes realmente,



REALMENTE impressionantes, Kenny acerta seu one winged angel em Pentagon e acaba a luta....



ou será que não?

BREAK THE WALLS DOOOOOOOOOOWWWNNN
As luzes se apagam e Pentagon é substituído por ninguém menos que Chris FUCKING Jericho.

O problema disso é que esse foi um tease pro encontro entre o Alpha Club (The Bucks e Jericho) vs The Bullet club (Omega, Cody e Marty Scurll) no Jericho Cruise, basicamente um tour de iate envolvendo wrestling e apresentações musicais e ISSO NÃO VAI SER TELEVISIONADO (ou, se for, não avisaram até agora). E não é como se isso fosse acessível pra cacete, já que o quarto mais barato no barco não saia por menos de 700 dolares e....

....... desculpem, isso parece cheesy e brega e tosco.......mas se eu tivesse essa grana, eu ia facil.
FACIL.
Quatro dias de viagem marítima com garantia de boa música e luta livre??
Jesus amado......

diabos...vai ter gravação live do podcast do Konnan.
Tem aparição do Rey Mysterio, Dalton Castle..

Demônios, fucking CHEESEBURGER vai estar lá....

eu já disse aqui o quanto eu gosto desse cara? Vejam o porte físico do sujeito:



Diabos, esse apelido veio do fato de alguém te-lo visto no camarim antes de ir pro ringue e ter dito "pelamordedeus, alguém pague um chesseburger pra esse maluco"
como não gostar de alguém assim?

Ser pobre é uma merda, né? Enfim, problemas "classe média sofre" à parte, a menos que Y2J decida lançar isso posteriormente via youtube ou subir pras plataformas de streaming do ROH ou NJPW, vamos ter que contar com fãs e seus onipresentes celulares e smartphones pra saber como essa história termina.
Se é que termina aí.

ATO 10: THE RAINMAKER VS THE VILLAIN WITH AN UMBRELLA




O melhor do mundo, o maior campeão de pesos pesados da história da NJPW vs...... well... 205 live material. A história se escreve sozinha. Scurll, um cruiserweight, era o underdog contra Okada (mais uma vez, esses teases entre os dois eram mostrados no being the elite. Sério, vcs deveriam assistir o programa. É bom pra cacete). E no começo, de fato, o rainmaker passa por cima do britânico feito um trator. Mas a luta avança e Scurll consegue equilibrar as coisas. Temos momentos incríveis, como o vilão sentando um rainmaker no oponente e o spot em que Scurll transforma um rainmaker no seu próprio finisher, o chickenwing. Não posso deixar passar a cena mais legal da luta, onde Okada está prestes a sentar seu golpe final em Marty mas este se protege....com seu guarda chuva personalizado com o logo do evento. :-) Tão cheesy mas tão, tão legal.



Wrestling, tal qual quadrinhos e games, é muito isso de puro sense of wonder, né?
E preciso dizer, aquele move que envolve quebrar os dedos do oponente....tá, eu sei que não é sério, mas aquele estalo sempre me dá uma agonia absurda.



Ao final, dois rainmakers e Scurll é mais um corpo estendido no chão.





O streak de derrotas de Okada aparentemente ficou pra trás, junto com seu emotional break down.
ATO FINAL: LA FIESTA DEL SUPER CHUTE




As lutas anteriores se estenderam um pouco mais do que o previsto?
FODA-SE. Os envolvidos, ao invés de cortarem movimentos e spots, só apertam o fast forward e aceleraram o negócio. E o que vemos são 12 minutos que valem por quase 30. Young Bucks e Kota Ibushi vs Bandido, Rey Fenix e REY FUCKING MYSTERIO, de cosplay do Wolverine *___*.
Cara.....serião, vão atrás. Se vcs não quiserem ver o evento inteiro, eu até entendo...



mentira, fuck you all..


....enfim, se tiverem com preguiça, vá lá, procurem APENAS este combate. 12 minutinhos com alguns dos dives mais bonitos que já vi na vida (sério, Fenix e Bandido são incríveis).





Um dive insano na passarela, quase tão potencialmente letal quanto o ocorrido com Hangman e Janela. OBVIAMENTE, um 619, um dos meus movimentos favoritos do pro wrestling (e eu tenho uma estátua do Mysterio desferindo seu golpe especial em posição de destaque na minha estante pra comprovar a afirmação acima).






Uma publicação compartilhada por Daniel de Oliveira Costa (@danieldeoliveiracosta) em

O negócio foi uma spot fest, mas no melhor sentido possível.





Uma noite consagradora pra Bandido, que deve se tornar um nome bem mais famoso após a posição no main event do PPV.

OUT OF NOWHERE!!!!!!!

Fenix e Mysterio mostrando pq são dois dos melhores do mundo (E El Rey, lembremos sempre, tem quarenta e três anos). No final, depois de uma SUPERKICK PARTY limpando o ringue, os Bucks encerram o confronto sentando um Meltzer drive em Bandido.





Quatro horas e cinquenta e poucos minutos de evento, e tivemos pro wrestling em todas as suas variações e sabores. Tivemos comédia, drama, violência e selvageria (sério, Janela vs Hangman beirou o padrão CZW de ignorância). Uma celebração de tudo que faz do esporte algo awesome, uma das minhas formas favoritas de contar histórias. E a consagração do wrestling independente. Tivemos NJPW, ROH, IMPACT, CMLL, juntas, mandando aquele dedo do meio bonito pra WWE, mostrando que o estilo da corporação dos McMahon de fazer esse tipo de show não é o ÚNICO e nem o MELHOR, e sim, apenas MAIS UM jeito e lembrando, mais uma vez, que nenhum homem é proprietário da luta livre, que isso não é posse de nenhuma mega empresa, mas que essa forma de arte centenária é de cada um de nós.

Deixo aqui textinhos sobre o evento. Se quiserem dar uma lida, cliquem aqui, aqui e aqui.
E claro, deixo tb o episódio especial do Being The Elite, mostrando o antes, durante e depois do evento, sob o olhar de seus realizadores.
Too Sweet!!!



E o futuro?? All in 2? "Double or nothing" como sugere Cody? Não sei, mas com a perspectiva de outro ppv do tipo, e mais o Supercard of Honor, mega evento reunindo NJPW  e ROH que vai rolar no ano que vem no fucking Madison Square Garden (lembremos, primeira vez em décadas que outra promotion que não a World Wrestling Entertainment vai realizar um show no célebre local), mais os planos de expansão da New Japan em solo americano, mais a popularização de outras promotions americanas, japonesas e européias, via plataformas de streaming... Dois mil e dezenove promete ser um ano fascinante pra luta livre independente e seus fãs. Too Sweet indeed!!!!!

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