sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Rankeando as Graphic MSP



Comecemos pelo começo: provavelmente não encostava num gibi da Mônica desde a adolescência, quando larguei as revistas da personagem e os quadrinhos Disney pra começar a colecionar Marvel e posteriormente, DC. 
Adorava o material quando pequeno, mas (e imagino que seja assim com todo mundo), salvo uma edição ocasional, aqui e ali, acabei me distanciando das hqs estreladas pela turma do bairro do Limoeiro. Admito que, com o tempo, passei a enxergar as escolhas e decisões da Maurício de Sousa produções com olhos meio desconfiados. Algumas idéias absurdas (lembram das armas substituídas por lagostas?). E a preocupação de "fazer material que não ofenda ninguém" e "para toda a família", algo que acho complicadíssimo pra qualquer forma de arte que tenha pretensões de se fazer imortal.



Chegam os anos 2000 e a MSP ganha notícias pela iniciativa inusitada: A turma da Mônica Jovem, uma excelente idéia com uma execução terrível (esperava um "anos incríveis" versão rua do limoeiro e o que encontrei foi a Magali dizendo que agora "seguia uma dieta super balanceada" e o Cascão "fã de esportes SUPER-radicais". Posteriormente tentei ler alguns números conforme a série avançava e o único elogio que consigo fazer pro título é que se manteve consistentemente medíocre) só jogou uma pá de cal na minha relação com a editora.....ATÉ QUE...... anunciaram uma graphic novel do Astronauta.

"Opa, o Astronauta é um dos meus preferidos".

Nem voi mentir, fui com os dois pés atrás, achando que encontraria alguma besteira nível "Astronauta teen" ou algo assim.



E aí tudo mudou. Aquela história não era apenas "boa", mas "Magnetar" era, já antecipando minha opinião abaixo, um material absurdamente bom. Melhor: singular. Único. Com uma sensibilidade "brasileira" mas ao mesmo tempo universal. E aí veio "Laços". Absolutamente adorável.
O resto é história.



Hoje em dia, posso dizer com franqueza, espero o anuncio dos álbuns novos do projeto com a mesma ansiedade que espero os novos lançamentos das minhas editoras europeias, americanas e japonesas prediletas. E mesmo dos personagens que não me eram tão caros na infância e começo da adolescência. 
To querendo fazer um ranking dos álbuns já há tempos, mas faltava sair o álbum do Louco, que, junto com o Astronauta, Penadinho e o Horácio, é um dos meus personagens favoritos do universo "mauriciodesousaniano", portanto, merecia o delay.
Agora com quase todos os álbuns lidos e ocupando um lugar na minha estante, acho que já dá pra fazer uma análise mais justa do que saiu da série até agora.
Só ficou de fora o da Turma da mata pq foi o único que eu não li e apenas pq não encontrei nas bancas em que normalmente compro meus gibis, ok? Assim que eu encontra-lo, posto resenha aqui

Então, sigamos. 




Penadinho - Vida, por Paulo Crumbim e Cristina Eiko

A merda desse formato de lista e ranking é que vc invariavelmente passa a impressão de que ODIOU o ultimo listado e esse NÃO é o caso aqui. Mas, preciso dizer, considerando os teasers lançados antes do lançamento da HQ e o fato de que eu absolutamente adoro o núcleo de personagens do cemitério, não consegui não ficar um tiquinho decepcionado com essa história. A expectativa era absurda, não nego. Talvez, se eu tivesse ido de espírito um pouco menos ansioso, poderia ter apreciado um pouco mais. Mas...nope.
A arte é absolutamente linda, num estilo fofinho e que me lembrou um pouco "Ren & Stimpy" e aquelas artes vintage (pensem no Mickey de Steamboat Willie com um toque ligeiramente mangá) . Os desenhos não são o problema aqui e sim o roteiro. Vejam bem, ERA UMA HISTÓRIA DA MORTE. De espíritos. E no final, acaba como uma road trip bobinha. E em se tratando de um gibi, o uso do termo a seguir pode soar estranho, mas, achei algumas "escolhas de direção" da história meio equivocadas. A arte muito escura as vezes tornava tudo meio confuso. E a cena da aparição da morte, provavelmente o momento com maior potencial dramático da hq, é retratada num painel menor. Aquilo pedia uma página dupla. No final, a ausência de impacto. 
Não sei se estou me fazendo claro então, vou me valer de algo que vi alguém dizendo, se não me engano foi no Universo HQ: já vi histórias mais profundas com estes mesmos personagens nas HQs mensais. Considerando que falamos de uma novel com personagens como estes e certa liberdade criativa, faltou ousadia. 



Astronauta - Singularidade, por Danilo Beyruth e Cris Peter (Sequência de Magnetar)

Admito que tinha uma impressão um pouco pior desse título, um pouco revertida depois da mais recente leitura para a confecção deste post. Ainda assim, acho um pouco inferior ao primeiro título, mas admito que o problema pode estar neste simpático urso digitando este texto. Enquanto o primeiro álbum era algo tipo "Solaris", "2001" e etc., este segue uma linha ligeiramente "Aliens". E, por mais que a sequencia do clássico filme protagonizado por Sigourney Weaver e aquele xenomorfo sinistro seja bem legal, admito que senti falta daquela "tensão serena" de "Magnetar". Não me entendam mal, mudar é necessário e que legal que Beyruth decidiu tentar uma abordagem diferente da aventura anterior do Astronauta, apenas achei que o resultado final ficou "apenas" uma boa história, eclipsada pelo excelente trabalho anterior.




Chico Bento - Pavor Espaciar, por Gustavo Duarte

Que historinha simpática, não? Quase sem diálogos, Gustavo Duarte cria um conto adorável com aquele climão de lorota de interior que qualquer um de nós que já viveu por esse tipo de lugar conhece como a palma da própria mão (meu pai, por exemplo, tem umas histórias de pescador absurdamente boas). 
E diabos, o porquinho Torresmo ficou adorável no traço do autor. Vale menção tb o cemitério de aviões, e, claro, a cena do Jotalhão crucificado. (e quem gostar do estilo do autor, recomendo pra caralho a hq "Monstros", tb dele, retratando uma invasão de Kaijus nas praias de Santos). 



Piteco - Ingá, por Shiko

Arte linda (me lembrando uma versão mais comportada do Manara), roteiro muito bom, com um uso de mitologia local que, por vezes, me lembrou o excelente trabalho do Mignolla em Hellboy, o álbum só não está em posição mais alta no meu ranking pessoal pq, confesso, nunca fui um grande fã do Piteco, então, os demais títulos dialogaram melhor com o lado nostálgico que inevitavelmente é resgatado toda vez que voi ler uma dessas graphic novels da msp. Isso dito, adorei o anticlímax e o payoff posterior, quase instantâneo, que vem ao final, referência esperta à uma das mais clássicas cenas do igualmente clássico "King Kong". 



Turma da Mônica - Laços, por Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi

Minha nossa senhora, que gibi absolutamente adorável. Sou fã dos trabalhos do Vitor Cafaggi desde os tempos de "Puny Parker" e adoro as desventuras do pequeno Valente, alem de me identificar com o coitado por mais vezes do que o que seria considerado aceitável, então, já fui sabendo que iria gostar. Mas rapaz....que álbum absolutamente lindo. As cenas de flashback desenhadas pela irmã do autor, Lu, são....ok, não existem palavras no léxico português pra definir o nível de fofura da arte dessas páginas.
Então, "pq não está no topo?", vc me pergunta. Ok, coloquemos da seguinte forma: eu entendi que o lance era ser uma referencia aos clássicos da sessão da Tarde, tipo Goonies, ET ou Patrulha monstro. Juro que entendi. Mas certos diálogos me tiraram um tiquinho da experiencia. Entendi a intenção, que era exatamente parodiar o dialogo por vezes engessado desses filmes que víamos EXCLUSIVAMENTE dublados antes do boom do home vídeo e da expansão das locadoras de VHS e, posteriormente, DVDs (principalmente, retomo, sendo eu o ex-morador de cidade interiorana que fui, que só veio ter um cinema - e apenas UM cinema - já na metade da década de 90). Mesmo assim, o hipster chato em mim foi ocasionalmente catapultado pra fora do gibi aqui e ali nesses momentos. Isso posto, roteiro e arte absolutamente adoráveis, uma aventurazinha tão gostosa quando um desses filmes que víamos nas tardes globais, depois das aulas, entre o "vale a pena ver de novo" e a "malhação".




Bidu - Caminhos, por Eduardo Damasceno e Luis Felipe Garrocho

Eu vou tentar evitar me repetir em excesso, mas o termo "adorável" vai aparecer aqui novamente, ok?
Damasceno e Garrocho, ao estilo dos autores da graphic novel do Chico Bento, tomam a difícil missão de retratar uma história quase sem diálogos. Pior, da perspectiva de um bando de cães. E a coisa funciona de forma muito legal, o que faz com que o gibi flua muito rapidamente (infelizmente, pq eu adoraria uma história com o dobro ou o triplo de páginas). Se tem uma coisa que eu absolutamente amo nessas graphic novels é o fato de que elas não tem medo de reduzir o ritmo da trama pra focar em momentos de melancolia. Mais ainda, em mais de um momento, nosso pequeno protagonista azul toma algumas decisões questionáveis, aqui e ali. O que só faz com que nos identifiquemos ainda mais com ele. Pq ninguém é fofinho e engraçado o tempo todo. A história quase não tem vilões (não se enganem, no entanto, achando que por isso ela não tem conflito) e isso só trabalha a favor da HQ, permitindo que nos afeiçoemos por quase todos os personagens que aparecem (com certeza por todos os principais). Retratando "o início de uma bela amizade", a história é sobre os rumos, estradas e desvios que Bidu e Franjinha encontram antes de finalmente se conhecerem e o único dos álbuns que conseguiu tirar uma lágrima de mim inclusive na segunda vez que li. E isso não é pouco (não que eu não seja um chorão crõnico, mas...)



Astronauta - Magnetar, por Danilo Beyruth e Cris Peter

Já falei desse gibi antes, e já me repeti no texto de introdução desse post, mas, here I go again: a pedra fundamental sob a qual as graphic novels MSP foram erguidas.  Veio o primeiro trabalho e já veio sendo uma obra prima. Um gibi sobre solidão, escolhas e arrependimentos, sobre um homem diante de uma "impossible situation", diante de forças muito maiores que as dele próprio. Sobre destino e sobrevivência. Sobre uma longa tradição de espíritos bravios se embrenhando dentro do desconhecido atrás de.....algo? Sobre olhar pro vazio e algo te olhar de volta. Roteiro e arte brilhantes (vejam a página mostrando o tédio da nova rotina do Astronauta em seus primeiros dias de naufrágio, além de todos os belíssimos painéis retratando o espaço). Um gibi que utiliza ciência de forma pesada mas nunca se torna frio ou impessoal. Primoroso. Absolutamente primoroso.




Louco - Fuga, por Rogério Coelho

Olha, eu sei como isso deve ser irritante pro público não whovian leitor desse blog, mas eu vou ter que citar Doctor Who aqui, ok? Nesse ano, houve uma convergência de histórias discutindo o ato de contar histórias e a importância destas como elementos transformadores do mundo e da sociedade como um todo. E a série do timelord rebelde de Gallifrey é uma delas. A season 09 da série foi sobre histórias, os efeitos bons e ruins delas pro mundo e sobre a responsabilidade dos criadores de histórias para com seu público. E sobre o horror de esgotar sua cota de histórias a serem contadas. "Multiversity" e "Secret Wars" são sobre histórias e a dificuldade de criar narrativas novas e relevantes numa industria que preza pelo "arroz com feijão", que prefere seguir no material "pra toda família" e inofensivo/inócuo. Dois dos meus quadrinhos autorais favoritos desse ano, "The Sculptor" do Scott McCloud e "Fante Bukowski" de Noah Van Sciver são sobre histórias, sobre fama, sobre talento e falta de e sobre a esperança do artista de ver no reconhecimento de seus pares uma forma de imortalidade.
E aí se encaixa essa belíssima hq com arte e roteiro de Rogério Coelho. Com um viés tb metalinguístico mas diferente dos demais exemplos citados. "Louco" é sobre a eterna busca pela musa, a esperança de atingir aquele ponto onde vc toca o sublime e compõe algo de valor artístico, seja uma história, uma música, uma peça de arte visual, etc. Sobre histórias e a necessidade da maquina da história. Sobre como o mundo e a vida são histórias cheia de protagonistas, deuteragonistas, antagonistas, clímax e anticlímax. Sobre suas dificuldades, esta sendo o "gerador de conflitos", citando novamente Morrison e sua "Multiversity". Ao mesmo tempo, criador, criatura, personagem, protagonista, coadjuvante e testemunha da história e da História, o Louco, Deus criador de mundos ele próprio, vê o nascimento de um novo universo. Melhor, de um multiverso, de um multiverso de multiversos de histórias. Uma declaração de amor a esse novo rompante de coragem da Mauricio de Sousa Produções, o álbum mostra pra todo mundo como, ao mesmo tempo, se reboota um universo e se apresenta um multiverso novo. Sem demérito nenhum aos dois títulos citados a seguir pq ambos são histórias incríveis mas, apenas para comparação e efeitos de perspectiva, a Marvel precisou de quase 100 edições pra criar um universo novo em Secret Wars, ano passado, contando série principal e tie-ins. A DC, precisou de cinquenta e duas edições. Rogério Coelho fez isso em uma. E que ainda por cima, é uma puta história cheia de ação e momentos de tensão. Um trabalho de louco? Hell fucking yeah!!! Mas um sucesso, sem dúvida alguma. 



Turma da Mônica - Lições, por Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi (Sequência de Laços)

O que nos traz ao topo desta relativamente humilde lista. Como vcs devem ter percebido, eu meio que fiz esse review em forma de ranking apenas pra descer todos os loas e elogios à graphic novel do Louco, provavelmente o melhor título saído da série de novels. Mas então pq a HQ de Rogério Coelho não está no topo da minha listinha pessoal? ok....eu vou contrariar uma das minhas regras estabelecidas mais básicas aqui neste blog e voi ter que expor um tiquinho da minha vida pessoal. Não, isso não vai ser agradável pra nenhum dos envolvidos mas.....
Muito cedo, provavelmente na idade dos protagonistas desse gibi, em torno dos 7, 8 anos de idade, eu percebi que minha vida era como um barco. No timão do navio, controlando, meus pais. Um mapa pensado, por eles, de como eu deveria crescer pra me tornar um adulto razoável.
E a mais clara certeza de que:
a) onde quer que eles quisessem que eu fosse, eu não estava nem um pouco disposto a ir.
b) eles não faziam idéia de como chegar lá.

Nesse momento, só restava uma decisão a ser tomada: confiar cegamente nos dois e torcer pelo melhor ou assumir as rédeas, onde desse e me responsabilizar pelo controle do barco. Não há duvida, sabendo de tudo que eu sei hoje em dia: talvez, tivesse eu seguido o plano que meus pais tinham pra mim, minha vida talvez fosse mais fácil, mais confortável, mais segura. Mas quem diabos precisa de segurança?
No final, mesmo sem ter total ciência do que fazia, modulei minha vida conforme quis. Paguei um preço razoável mas conseguir concretizar meu plano-mor que envolvia sair de Avaré e voltar pra São Paulo, fazer faculdade e tocar a vida como eu quisesse. 
No texto que abre o gibi, pode ser mesmo que o Mauricio tenha entendido o gibi como respeito a regras e consequências de quebra-las, mas, do alto da perspectiva do filho rebelde que eu me tornei em decorrência da ciência adquirida sobre a condição dos meus pais como "pilotos sem a mais remota noção do que faziam", "Lições" bateu muito, MUITO fundo em mim, como o exato momento em que sua vida se divide entre antes e depois da faísca que vai gerar um individuo autônomo, senhor do próprio destino e das próprias decisões. Lições é sobre a turma da Monica duma perspectiva realista, por falta de termo melhor.
Não, não há violência (bom....), nem mortes (exceto as simbólicas, mas retomo esse ponto já já), nem aquele monte de coisas que pessoas sem muita noção se referem quando dizem que uma história é mais "pé no chão" ou qualquer tolice do gênero (normalmente, o que indica que o conceito de "realismo" desses articulistas deve ter sido formado menos em contraponto ao mundo em si e mais em hqs do Frank Miller e da Image do começo dos 90). Mas sim no fato de que agora, Mônica, Cebolinha e os demais tem que lidar com consequências. Os eventos de "Laços" são citados aqui e pesam na decisão dos pais das crianças em separa-las e criar uma rotina nova, tentando....... melhora-las. 
Ficou muito claro pra mim, lendo isso, que esse gibi poderia muito bem funcionar como um "Turma da Mônica: o fim", tipo a iniciativa da Marvel, lançada uns anos atrás, na forma de uma série de álbuns que serviriam como o capitulo final na história teoricamente sem fim daqueles personagens. Algumas boas, outras ruins (nenhuma melhor que a do Hulk, de autoria de Peter David e Dale Keown) como de praxe. Me perdoem o melodrama do termo escolhido ("o fim"), mas é visível que algo acabou ali. Não, não vejo as crianças efetivamente se separando e cada uma seguindo seu rumo a partir do final desse álbum, mas..... há um "level up", uma quebra de paradigma. A adolescência manda lembranças. Pais erram.

Dizem que a infância acaba no momento que um ser humano toma ciência da própria finitude. Eu, no entanto, discordo. Acredito que a infância começa a acabar no momento em que começam a surgir as cisões entre o que nossos pais creem e aquilo que passamos a acreditar (não entro no mérito destas crenças estarem erradas, em virtude da juventude e da inexperiência dessa época). 
E lições é sobre isso. Um roteiro muito, MUITO bom. A arte....bom, todos os elogios que eu fiz com relação a "Laços" sem mantem aqui. "Lições" ocupa o topo da lista pq faz o que toda e qualquer sequência de uma história faz e deveria fazer: ela aprofunda a história original e desenvolve ainda mais os seus heróis.
"Laços" é uma história melhor pq "Lições" existe. As qualidades do primeiro álbum são melhoradas aqui.
Os defeitos são superados. Os artistas se mostram melhores. "Lições" me deixou ansioso pra uma terceira parte mostrando o que aconteceu com os pequenos depois dos eventos mostrados aqui. "Lições" é mais do que apenas uma versão aperfeiçoada de "Laços"

"Lições" é sobre crianças confrontadas com o futuro e se vendo, talvez, pela primeira vez na vida, como autores da própria história (a pele arrepia só de lembrar da cena do Cascão diante da piscina e da Mônica enfiando a porrada no bully na escola nova, duas imagens absolutamente belíssimas e com um peso dramático absurdo dentro da mitologia pessoal de cada um dos personagens. Os outros protagonistas tem cenas igualmente poderosas, as quais não voi citar pq spoilers, né?)

.............e que arte fofinha.... pqp.... eu quero dar um abraço nesse gibi e nos seus autores. Principalmente nesse gibi, pq eu sou tímido. Enfim.


é isso, crianças. Essa é a minha listinha, que provavelmente vai ser bem diferente das de vcs. Quem quiser ouvir outras opiniões a esse respeito, o Iradex do Ph Santos e o Projeto X podcast já dedicaram edições de seus programas às graphic novels msp e eu recomendo que vcs vão ouvir o que eles disseram a esse respeito.
Agora é esperar pelos próximos trabalhos já anunciados do projeto (as sequencias de Bidu, Astronauta e Laços/Lições - Laços inclusive vai ganhar filme live action!!!! - além dos álbuns estrelados por Papa Capim (Marcela Godoy e Renato Guedes) e um focado apenas na Mônica e que eu espero com toda expectativa do universo pq é feito pela  Bianca Pinheiro, autora de BEAR, gibi pelo qual sou completamente apaixonado por razões óbvias...)



Ansiosos? eu estou. Comento aqui no blog assim que saírem. 

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