Philip Pullman anunciou ontem que nesse ano ele volta pro universo de "A bussola sagrada" com uma nova trilogia de livros passados no universo que o consagrou. O primeiro livro, "The Book of dust", vai, segundo o autor, tratar de temas como tirania, governos despóticos e totalitários e liberdade de expressão. No texto em que anuncia a nova série, Pullman já adianta que Lyra, uma das protagonistas da trilogia original, vai aparecer mas em momentos distintos da vida dela, como bebê e como adulta, 20 anos após os eventos em "A Luneta âmbar".
Eu confesso que fico dividido como esse tipo de notícia. Por um lado, reboots e retornos desse tipo sempre me soam caça níqueis, contando que o público vai apostar na nostalgia e injetar grana nesse tipo de viagem auto indulgente.
Por outro lado, a descrição dele do universo do livro me parece fascinante tipo, "Hey, o mundo está virando um lugar sombrio e assustador e talvez eu tenha algo a dizer sobre isso". Se for mal feito, sim, claro, vai ser uma merda mas em caso contrário, é alguém que esperou quase duas décadas até ter algo relevante a dizer sobre aquele universo e, em contrapartida, o nosso. (É válido ressaltar que Pullman não ficou restrito a essa série, tendo uma carreira de escritor particularmente prolífica dividida entre romances, roteiros e obras de não-ficção)
E por tabela, isso também significa o retorno de duas das coisas que mais gosto: gente metendo o pau em religiões (os vilões da trilogia original) e, claro, panserbjornes.
Ursos. Guerreiros. de Armadura!!!!
Não tem como errar quando vc tem ursos de armadura!!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário