quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Truth bombs by Blue Marvel

Eu disse, eu disse, EU DISSE, caralho, que na Marvel pós-Hickman, a mente criativa a se prestar atenção no roster de talentos da editora era a do britânico Al Ewing. Entre séries muito boas estreladas por Loki e alguns times de vingadores, chegamos à Ultimates². Percebam: Não é Ultimate 2 e sim Ultimates ². Pode não parecer, mas faz toda a diferença no final, confiem no tio Urso. 
A série, curta DEMAIS, acabou na décima edição da segunda série (que recebeu o número 100 pq  you know, Marvel Comics). Eu poderia dizer que o que me pegou foi a arte absolutamente linda dos dois desenhistas principais que passaram pelo gibi ou as idéias larger than multiverses (Vingadores cósmicos? América sendo foda? T'challa sendo foda, as always?)
Mas vou dizer que pra mim, principalmente no nosso momento histórico, o discurso do Dr. Elias Brashear, o "Blue Marvel" sobre as falácias do fascismo soaram muito, MUITO fundo...


Goddamn, son....

.........Que cena linda... Ultimates² tinha algumas das idéias mais...... extraordinárias, mais...."multiversais" de escala ultra cósmica (basicamente redefinindo toda a cosmogonia da casa das idéias atual), que já vi desde, sei lá, Secret Wars e Multiversity. Profundo, lindamente desenhado (Travel Foreman, Filipe Andrade, Kenneth Rocafort), espero que seja o primeiro de vários novos clássicos concebidos sob a tutela do sr. Ewing....


.................e ainda tinha Galactus, the lifebringer, conceito que, eu espero, dure pela eternidade,  metendo o pé na porta pra enfiar a porrada em vagabundo. Literalmente!!!!!


Pra quem quiser conferir outros trabalhos do autor, procurem pelos já citados U.S.Avengers, o titulo atual do Rocket Racoon, a série mais recente do Loki e outros materiais que ainda não li mas preciso, como a passagem dele pelo gibi do Juiz Dredd.
O que eu li de cabo a rabo e posso, portanto, falar com propriedade, é a fase dele durante o primeiro ano do gibi do 11th Doctor, publicado pela Titan Comics e, hell fucking yeah, não poderia recomendar mais. E nem é o fato de um David Bowie pré fama virar companion do Timelord que faz esse gibi tão especial. Ou pelo menos, não apenas. :-)

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