sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Nada a ver com nada, mas....

Hey again, guys. 

Já assistiram CAM? 



É um filme de terror e suspense desse ano que eu vi com Stella no nosso binge de filmes nesse feriadão. Se vc possui um cromossomo Y, vai sair desse longa querendo arrancar o pénis fora e nunca mais vai querer fazer sexo de novo. Sério, o negócio é perturbador nesse nível. 
O longa conta a história de Lola, uma camgirl na disputa pelo primeiro lugar no disputado ranking de visualizações da plataforma de streaming de camgirls onde o canal dela é hospedado. É aquela vibe obsessiva tipo cisne negro e Whiplash, de vc se doar pro seu crafting em níveis extremos. Eu poderia dizer, soltando leves spoilers, que a merda começa quando o canal da moça é...hã.... por falta de termos mais precisos... "clonado"... mas na real, a merda começa bem antes, já que ...tipo... "Homens".
Sério, uma vez, uns bons anos atrás, eu entrei num desses sites de camgirls. Nunca mais voltei. Homem é um bicho asqueroso. Quando, logo no começo do longa - outro leve spoiler - alguém sugere pagar pra ver a garota enfiando uma faca na vagina, isso soa nojento, soa doentio....e soa absolutamente realista. A gente vê direto comentário das gurias em sessões de gameplay online com prints e relatos de marmanjo falando coisa desse nível pra pior pra elas. Agora imaginem um homem, supostamente em posição de poder, diante de uma garota disposta a auto mutilação em nome de sua arte e/ou trabalho. Pois é. O filme não tem monstros nem nada sobrenatural. O horror vem do quão creepies homens são e do quanto as coisas escrotas pelas quais Lola passa durante o filme soam reais (a cena envolvendo um vibrador particularmente grande é um treco que pqp, me dá agonia só de lembrar). A atriz no papel da Lola, Madeline Brewer, leva o filme inteiro nas costas. Sua obsessão em alcançar o topo no ranking do site soa agonizante mas nunca deixamos de nos importar com ela, não só por causa da sua atuação brilhante mas do trabalho e tempo que o longa passa tridimensionalizando a moça, mostrando sua família, deixando claro de que não estamos falando de uma boneca inflavel que anda, fala e enfia objetos em suas cavidades onde o sol não bate, mas de um ser humano com sonhos, esperanças, anseios, qualidades e defeitos. 

Moving on, mas me mantendo no tema de artistas dispostos a se auto-mutilar em nome de sua arte, disse ontem que queria dar uma chance pra Impact Wrestling, agora que eles abandonaram aquilo de quererem ser a WWE dos pobres. No caminho pro trampo vi duas lutas sobre as quais ouvi vários comentários positivos. Pentagon vs Sami Callihan e Callihan vs Jimmy Havoc.

Jesus do céu.
Não, serião, JESUS DO CÉU. 

A luta do avatar do CERO MIEDO contra Callihan, uma mask vs hair match, já foi um treco ignorante de assistir. Achei que não dava pra escalar isso ainda mais alto.



Mas sério.... tem um momento específico no combate entre Sami e Havoc - uma BARBED WIRE BAT MATCH - , bem ao final que.....aaaaaaaaarrrgh!!!! 
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Serio, vejam essa merda e me digam se eu estou exagerando: 


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