Eu ia dizer como a morte é uma parada complicada, ainda mais a morte de alguém famoso que eu obviamente não conhecia além da persona pública e dos aspectos dele que o artista depositava em sua arte.
Eu ia dizer o quanto é ridículo sofrer pela morte de um artista, de como esta era a crônica de uma morte anunciada considerando a longa relação de Scott Weiland com as drogas e o álcool (que haviam, aliás, lhe custado parte da potente voz que o tornou conhecido) e, logo em seguida, ia me justificar explicando a importância dos Stone Temple Pilots e dos trabalhos solo de Weiland na minha adolescência e começo da vida adulta, uma das fases mais complicadas de que me lembro.
Também ia mencionar como recebia com um sorriso cada nova notícia de que Weiland havia se recuperado das drogas e iria retomar seus trabalhos musicais, não apenas pq falamos de um artista talentoso mas também pelo elemento de superação pessoal.
Mas no final? nada disso importa. O homem se foi, ficam a arte e as memórias.
Mas ainda assim: que pena.
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